Governador do AC aceita o desafio de Bolsonaro, já Dino segue em silêncio

por Jorge Aragão

Se o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue em silêncio diante da proposta do presidente da República, Jair Bolsonaro, que desafiou os governadores a zerar o ICMS (imposto estadual) e que os os tributos federais sobre combustíveis seriam também zerados, tem governador que já aceitou o desafio.

O governador Gladson Cameli (Progressistas) declarou que aceita o desafio proposto por Jair Bolsonaro, de apoiar as mudanças na legislação para tentar derrubar o preço da gasolina e do diesel nos Estados. A receita do ICMS corresponde a 30% da receita estadual e, caso seja tomada a medida de redução, o Acre terá que repor as receitas cortando alguns gastos públicos.

Bolsonaro anunciou que enviará ao Congresso uma proposta para mudança no sistema de tributação estadual sobre combustíveis. Ele defende que o ICMS de combustíveis, recolhido pelos estados, tenha um valor fixo por litro.

Segundo  Gladson Cameli, a proposta terá seu apoio após ser aprovada no Congresso Nacional. “Eu assino a medida”, disse. O governador do Acre contou que não pode ser contrário a um ‘clamor popular’. “Sou a favor, é um apelo popular”, comentou o gestor.

Já o governador Flávio Dino segue num silêncio sepulcral.

O estrago do ENEM

por Jorge Aragão

Nenhum dos candidatos aprovados no curso de Medicina da Ufac (Universidade Federal do Acre) fizeram a matrícula no prazo estabelecido pela instituição, drugs que foi encerrado na sexta-feira (3). Os estudantes que estão na lista de espera serão chamados a partir de amanhã.

A reitora da universidade, check Olinda Batista, afirmou ter sido a primeira vez em que foi registrada a falta de todos os convocados e disse não ser possível afirmar qual foi o problema do alto índice de abstenção.

“Não sabemos exatamente o motivo da falta de todos os candidatos, mas eles podem ter sido aprovados em outras universidades. Isso ocorreu com uma aluna acriana que passou para medicina também no Ceará. Temos ainda o problema com os voos que sempre estão lotados e ainda a questão da diferença de fuso horário que é de duas horas a menos [em relação ao horário de Brasília], o que dificulta a matrícula dos aprovados que são de outros Estados”, disse Batista.

A seleção de candidatos deste ano foi realizada por meio das notas obtidas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Com isso, 7.331 candidatos concorreram a uma das 40 vagas. Dessa forma, cerca de 183 estudantes chegavam a disputar uma vaga.

Entre os primeiros convocados estava apenas uma acriana. Os outros 39 aprovados são de outros Estados.

Direito – A reitora da Ufac também informou que 23 das 50 vagas oferecidas para o curso de direito não foram preenchidas. A instituição registrou o interesse de 3.386 candidatos pelo curso, o que resultou em uma concorrência de mais de 67 pessoas por vaga.

A abstenção foi registrada em quase todos os cursos da universidade que neste ano deveria receber ao todo 1.620 estudantes, mas apenas 1.024 efetivaram as matrículas. (As informações são da Folha)