Com Timon, sobe para seis o número de municípios no MA com Covid-19

por Jorge Aragão

No boletim oficial da Secretaria de Saúde do Maranhão, divulgado na noite de sábado (05), mas antecipado nas redes sociais de maneira oportunista pelo governador Flávio Dino (reveja), foram confirmados mais oito novos casos do novo coronavírus, elevando para 96 o número de registros no estado.

Além disso, o boletim trouxe outros dados, infelizmente confirmou a segunda morte no Maranhão e a ampliação dos municípios que já registraram oficialmente casos da Covid-19.

O segundo óbito confirmado de Covid-19 trata-se de uma mulher idosa, de 89 anos, que estava internada há seis dias em hospital particular da capital, com quadro de comorbidades: cardiopata, hipertensiva e diagnóstico de câncer de mama.

No momento, seis cidades maranhenses apresentam casos confirmados: São Luís (86), São José de Ribamar (3), Paço do Lumiar (2), Imperatriz (2), Timon (2) e Açailândia (1).

Ou seja, foi incluída a cidade de Timon, que registrou logo dois casos da doença. Um novo boletim deverá ser divulgado na noite deste domingo (05), resta saber se o governador, em busca de acessos, não vai antecipar nas suas redes sociais.

É aguardar e conferir.

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Carlos Lula determina fechamento da Avenida Litorânea

por Jorge Aragão

Na manhã deste domingo (05), o Governo do Maranhão, através da Polícia Militar, de maneira acertada, decidiu bloquear o acesso de pessoas a Avenida Litorânea.

A iniciativa, que conta com o o apoio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), foi do secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, e só aconteceu devido a teimosia de muitas pessoas que seguem não atendendo a recomendação de ficar em casa, quando possível, e estavam indo para a Litorânea.

“As entradas da Litorânea tiveram de amanhecer assim, com acesso proibido. Não teve jeito, teimosia DEMAIS. Fiquem em casa!”, escreveu Carlos Lula.

Vale lembrar que os bares já estão fechados desde a publicação do primeiro decreto do governador Flávio Dino e a própria Prefeitura de São Luís chegou a anunciar que a Guarda Municipal se encarregaria de fiscalizar as praias para a retirada dos “teimosos”.

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Nostradamus e o Corona

por Jorge Aragão

Por José Sarney

Acho que todos nós a quem Deus deu a graça da vida já passamos muitas vezes pelo anúncio de que o mundo ia acabar. Algumas vezes marcavam data, outras vezes invocavam as profecias de Nostradamus ou de outros profetas menos votados. Nostradamus, desde 1555, quando escreveu seu livro Profecias, assusta a humanidade.

Dizem que previu a Revolução Francesa, Hitler, a tragédia das Torres Gêmeas de Nova Iorque e agora, para 2020, como todos os anos, furacões, tempestades, enchentes, a deposição de Kim Jong Il (Deus queira que se realize), um concurso de cabelos congelados no Canadá, que está fazendo furor. Mas foi incapaz de profetizar a mais fácil: o terremoto de Lisboa de l755, que ocorreria 200 anos depois da publicação do seu livro e que destruiu a bela capital portuguesa, mas possibilitou a ascensão do Marquês de Pombal.

Estou como no mosteiro de um ermitão em minha casa de Brasília, minha mulher feliz porque eu não saio de casa há 20 dias. A TV é só catástrofe, e o medo é o sentimento que circula em todos os corações. Principalmente no meu, a 20 dias de completar 90 anos de idade.

Já passei também por outro anúncio do fim do mundo, na minha querida cidade de São Bento, este com data marcada, as casas com cruzes riscadas em carvão atrás das portas para espantar o diabo. Felizmente a data passou e ainda assisti a muitos anos passarem. Impossível chegar a 3.979, ano final das profecias de Nostradamus.

Mas, bom humor à parte, estou profundamente apreensivo. Porque do mundo acabar sempre temos notícia, mas da humanidade acabar é a primeira vez que presencio. E este momento não é profecia, tem lógica, porque muitos livros já o aventaram com a ameaça das doenças desconhecidas, que podem chegar e cortar a história do homem na face da Terra.

Quem não acredita em Deus pode aceitar isso. Nós, cristãos, não, porque então seria, como dizia S. Paulo, “vazia a nossa fé”.

Mas acredito que o mundo será diferente depois da crise do Coronavírus. O Homem terá que pensar em modificar esse tipo de sociedade consumista e de sublimação dos prazeres, para pensar num mundo mais fraterno, mais humano e com maior justiça social. Foi essa a mensagem do Papa, na bênção Urbi et Orbi, na semana passada. Quando o vi atravessando a de São Pedro, só e frágil debaixo de chuva, senti que a solidão a que estamos forçados, afastados inclusive das missas e da comunhão, é uma travessia para um mundo com o mandamento que Jesus nos deu: o do amor. Como dizia São Paulo: “O que fica agora é fé, esperança, amor — estas três coisas. Mas destas a maior é o amor.” (1Co, 13, 13).

A sociedade de comunicação, virtual e destruidora de valores morais, dará lugar a uma utopia realizada de caridade, justiça e igualdade.

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Segunda morte confirmada pelo twitter de Flávio Dino

por Jorge Aragão

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue sendo extremamente personalista e preferindo divulgar informações sérias e importantes na sua rede pessoal, do que nas redes oficiais do Governo do Maranhão.

Neste sábado (04), foi mais um exemplo de como tem agido o comunista. Ele não conseguiu nem esperar o boletim oficial da Secretaria de Saúde do Maranhão e se apressou, em buscas de novos acessos, para divulgar o segundo caso de óbito no estado, devido ao novo coronavírus.

Além de confirmar a segunda morte, Flávio Dino também antecipou que o número de casos da Covid-19 subiu no Maranhão, chegando a 96 casos.

Um boletim da Secretaria de Saúde ainda é aguardado para hoje, bem detalhado sobre o assunto, mas o governador antecipou algumas das informações em prol do seu objetivo.

Vale lembrar que, até o momento, nenhuma rede oficial do Governo do Maranhão divulgou nada sobre, infelizmente, o segundo óbito.

E é desta forma que, lamentavelmente, em plena pandemia do novo coronavírus, Flávio Dino segue com a sua politicagem desnecessária.

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A pá de lixo

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Política é um jogo bem parecido com o xadrez! É preciso que se pense com cautela e argúcia nas consequências dos movimentos que fazemos. Movimentarmos peões, cavalos, bispos e torres sem o devido conhecimento das consequências dessas ações, acarreta situações que em alguns casos serão decisivas, positiva ou negativamente, no sucesso do jogo.

Os jogadores mais gabaritados do xadrez político, adversários do presidente Jair Bolsonaro, devem saber que tirar o capitão da presidência da República irá causar um efeito diverso daquele que eles pretendem, pois seu substituto, general Hamilton Mourão é muito mais bem preparado e não fará as bobagens que seu comandante em chefe comete tão corriqueiramente!

Imagino que o que na verdade os adversários de Bolsonaro querem, não é simplesmente tirá-lo do poder, mas, tal qual o Adélio Bispo, esfaqueá-lo, repetidamente, para fazê-lo sangrar, enfraquecendo-o, para ganhar dele a eleição em 2022 e assim voltarem ao poder. Pelo andar da carruagem, tudo indica que irão conseguir seu intento!

As diversas burrices que comete o presidente Bolsonaro formam um conjunto de coisas absurdas, dignas representantes daquilo que o genial Sergio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, nomeou como Febeapá, Festival de Besteiras que Assola o País. E não adianta os adoradores do Mito virem dizer que ele não é burro, que não é ignorante, mal educado, que ele faz tudo como deve ser feito, tanto que por isso se elegeu presidente da República. O fato é que ele não se elegeu presidente, ele foi usado como uma conveniente pá de lixo, que por acaso agradava, naquele momento aos eleitores!

Da mesma forma como acontece com as pás de lixo, depois de algum tempo, depois de terem cumprido o seu papel, elas são descartadas e jogadas fora, junto com o mesmo lixo que elas ajudaram a eliminar.

Com um verdadeiro líder acontece diferente, ele pode até ser descartado eleitoralmente, como aconteceu com Churchill, que depois de liderar o Reino Unido e o mundo contra Hitler e os nazistas, perdeu a eleição. Mas, ocorre que ele será sempre lembrado como um líder, alguém que como Moisés liderou seu povo em momentos decisivos de sua história, mesmo que como punição, Deus o tenha proibido de entrar na terra prometida. Alguém que como Martin Luther King lutou por uma correta e justa ideia e até morreu por ela, sem vê-la realizada.

Já está passando da hora de Jair Bolsonaro resolver se vai entrar para a história do Brasil como apenas uma pá de lixo, fato que para ele, em sua forma desfocada e obtusa de ver as coisas, parece ser o suficiente.

Para nós, que esperamos muito mais daqueles que devem liderar nosso país, nossa nação e nosso povo, na conquista de tempos e condições melhores, uma pá de lixo não é a solução, pois o lixo sempre vai se acumular.

Precisamos de um líder que estabeleça as condições necessárias para que tenhamos tudo que se precisa para viver de forma minimamente digna e aceitável, onde inclusive se tenha garantias de um serviço de limpeza, não apenas sanitária, mas também política, que impeça o lixo humano de se apropriar do poder, dos corações e das mentes de nosso povo.

Não sei se ainda há tempo para Bolsonaro deixar de ser apenas uma pá de lixo, mas o povo brasileiro ficaria muito feliz se pelo menos ele realmente tentasse.

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Hilton Gonçalo consegue apoio importante para sua reeleição

por Jorge Aragão

O médico Dr Gaspar que disputou a eleição de prefeito em Santa Rita em 2016 e terminou em segundo lugar com quase 12% dos votos, declarou apoio a pré-candidatura de Hilton Gonçalo que disputará a reeleição em outubro. O anúncio é mais uma importante adesão do prefeito de Santa Rita, que vem construindo uma grande frente para a disputa eleitoral.

O anúncio da aliança foi feito na sexta-feira (3), após uma reunião entre o prefeito de Santa Rita, a prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo e Dr Gaspar. O médico não irá disputar nenhum cargo eletivo em 2020 e será uma das lideranças em buscas de votos da campanha de Hilton Gonçalo na disputa de reeleição.

Hilton Gonçalo vem abrindo o dialogo com os mais diversos campos ideológicos em Santa Rita e atualmente é o favorito para a disputa eleitoral no município.

E assim Hilton Gonçalo segue firme e forme para a sua reeleição em Santa Rita.

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As lições da crise até aqui

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

A atual crise evidenciou que: os países não cooperam entre si, os economistas liberais se calaram, as tecnologias em diagnósticos precisam evoluir e a humanidade vai se abalar, mas não vai acabar. No Brasil, o coronavírus escancarou a fragilidade de nossa econômica.

Em tempos de murici, cada um cuida de si. Os Estados Unidos enviaram 23 aviões cargueiros para buscar equipamentos de saúde na China. Essa mercadoria fazia parte das encomendas de países como o Brasil e a França. Os EUA, com o consentimento do governo chinês, pagaram mais caro e levaram a melhor. Não se trata de capitalismo selvagem, mas da lei dos que têm mais para oferecer.

A última palavra do capitalismo chinês vem do partido comunista e não foi o preço mais elevado que fez os EUA passarem na frente da fila. Certamente os chineses negociaram uma cláusula do acordo comercial entre as duas potências.

Já os economistas liberais, aqueles que rejeitam o intervencionismo estatal, estão mudos durante a crise. A clara necessidade de ações do governo tanto na saúde quanto na economia, colocou o Ministro Guedes, um liberal de carteirinha, em uma sinuca de bico. Nesse momento, a iniciativa privada pouco pode fazer para amenizar a crise. Todas as ações serão governamentais, inclusive a reconstrução social e da economia quando tudo acabar; são obrigações do governo!

Os avanços tecnológicos dos últimos anos parece não ter surtido efeito na área de diagnósticos. Como pode em pleno século XXI, um teste demorar 7, 10, 14 dias? Ainda mais um vírus cuja família já era conhecida há anos. Se todos tivéssemos um teste rápido, instantâneo, conseguiríamos planejar a reabertura das atividades econômicas com maior segurança e amenizar as dores dos micro, pequenos e médios empresários, maiores empregadores do país.

Outra constatação extraída da pandemia é a de que o coronavírus irá devastar a humanidade em vários aspectos, mas não irá extingui-la, como colocou Yuval Noah Harari, autor de “Sapiens, Uma breve historia da humanidade”. O vírus mata em média 3% a 5% dos infectados, diferente do ebola, por exemplo, que pode matar até 80% dos pacientes.

É preciso levar em consideração que os casos do coronavírus, tanto os de infectados quanto os óbitos, estão sendo subnotificados. As consequências sociais e econômicas farão também novas vítimas, assim como o estresse psicológico do isolamento social, medo e desamparo. Mas, a raça humana não será extinta e a tendência após a crise da pandemia atual é de alterar a maneira como vivemos e funcionamos, promovendo inovações que facilitam as mudanças necessárias ao tempo e momento em nossas vidas.

No Brasil, a crise do coronavírus expos a fragilidade da economia. A nossa bolsa de valores foi a que mais caiu (em dólares) no mundo, -52%. O valor das empresas brasileiras, em média, tiveram uma desvalorização de metade de seus preços de mercado. Isto se deve à enorme valorização do dólar frente ao real e à desconfiança, principalmente de investidores estrangeiros, do poder de recuperação de nossa economia. Enquanto pensávamos que o Brasil iria voar em céu de brigadeiro esse ano, vimos, de fato, uma economia frágil se derreter mais do que as outras no mundo. É hora de começarmos a nos preocupar com a economia real.

Após essa crise, o mundo não será o mesmo. Os países vão ser mais autossuficientes, a máquina pública vai ter que salvar a iniciativa privada, as empresas vão dar mais foco nas tecnologias da saúde e as pessoas vão ser mais resguardadas. Outras lições virão.

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Carlos Bolsonaro questiona Mourão por reunião com Dino

por Jorge Aragão

Pelo visto a reunião entre o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), acabou incomodando um dos filhos do presidente da República, Jair Bolsonaor, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro.

A reunião entre Mourão e Dino foi destacada pelo próprio governador maranhense, que além de ressaltar o encontro como proveitoso, aproveitou para pedir a Bolsonaro que renunciasse ao cargo, para que o vice-presidente pudesse assumir o comando do Brasil.

Nas redes sociais, Carlos Bolsonaro disse que é incompreensível que o vice-presidente se reúna com um dos seus opositores e que segue na contramão de Bolsonaro.

Resposta – Seria óbvio que o comunista não perderia a oportunidade de tentar polarizar com membros da família Bolsonaro, afinal isso lhe rende destaque em alguns setores da imprensa nacional, um dos objetivos prioritários de Flávio Dino.

Ao responder a Carlos Bolsonaro, que nem o criticou, mais sim o vice-presidente Mourão, Dino disse que tem orgulho de ser criticado por membros da família Bolsonaro.

E assim, com tolices como essa, é que Dino tem conseguido projetar o seu nome para o debate sobre as eleições de 2022.

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O apelo

por Jorge Aragão

Com o aumento expressivo de casos da Covid-19 no Maranhão, a apresentação em uma entrevista coletiva mostrou um Flávio Dino com uma expressão diferente do que se costuma olhar. Os números, dessa vez, não exaltavam a gestão comunista no Maranhão.

Pelo contrário, os dados justificam a expressão de preocupação do gestor maranhense e que não há espaço para qualquer tipo de comemoração ou a mínima alegria.

É crescente o número de pessoas com o novo coronavírus. O aumento, em média, foi de 11,5 por pessoas por dia durante cinco dias.

O motivo para a preocupação de Dino é que o sistema de saúde pode sucumbir se esta média de aumento for esta ou até maior.

“A situação já não é tão confortável como no início da semana”, disse Dino, com o olhar de preocupação.

Além das medidas restritivas e com sanções mais duras para manter o mínimo de pessoas nas ruas, o governador do Maranhão apelou para a consciência de cada maranhense.

“Pelo amor de Deus, precisamos entender isso”, aumentou o tom o governador, tentando mostrar a todos que os casos aumentam e a possibilidade real de não poder garantir a vida de todos é um fato.

As aulas se mantêm suspensas, o transporte interestadual também. Comércio – parte dele, na verdade – deve se manter fechado.

Ressaltando a apelação do governador, é preciso que todos tenham a consciência de que o momento exige o isolamento social e isso acontecerá somente com a atitude individual de cada maranhense.

Estado Maior

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Com sete novos registros, Maranhão chega a 88 casos de Covid-19

por Jorge Aragão

Como o próprio governador Flávio Dino antecipou mais cedo, o boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão, desta sexta-feira (04), confirmou que o estado possui sete novos registros, fazendo com que o Maranhão alcance 88 casos da Covid-19. Além disso, a SES registrou mais 51 casos descartados.

Dos 7 novos casos positivos, quatro foram registrados em São Luís, dois em São José de Ribamar e um no município de Paço do Lumiar. Trata-se de cinco homens e duas mulheres. Dezenove pessoas já receberam alta da quarentena (recuperados) e seguem assintomáticos. Os casos positivos registrados são monitorados pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS).

Com a inclusão de São José de Ribamar e Paço do Lumiar, aumenta o número de municípios maranhenses com casos confirmados, chegando a cinco, pois já tínhamos registros em São Luís, Imperatriz e Açailândia.

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