Após a saída do médico Nelson Teich, do Ministério da Saúde, o governador do Maranhão, Flávio Dino, voltou a criticar a gestão do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Teich deixou a pasta um dia antes de completar um mês como ministro da Saúde e, sendo assim, foi o segundo a ocupar o cargo num período de 30 dias, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus.

Para Dino, Bolsonaro segue arrumando confusão e o Brasil precisa de uma gestão séria e competente.

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Enquanto alguns preferem discutir as trocas no comando da Polícia Federal, o presidente da República, Jair Bolsonaro, preferiu destacar as ações do órgão no combate a corrupção, ainda mais vergonhosa, em plena pandemia do novo coronavírus.

Nesta sexta-feira (15), nas redes sociais, Bolsonaro fez questão de destacar as ações já realizadas pela PF no combate a corrupção dos recursos destinados pelo Governo Federal para o combate da Covid-19.

Bolsonaro lembrou que as ações já ocorreram no PA e RJ, mas, o mais preocupante para alguns, é que existem investigações em outros estados.

Além disso, Bolsonaro destacou outras ações do Governo Federal no combate a pandemia, inclusive como a liberação de recursos e materiais para a Covid-19.

Vale destacar que, logo no início da pandemia, conforme destacou o Blog (reveja), Bolsonaro já demonstrava preocupação com os recursos que o Governo Federal estava destinando para o combata da proliferação do novo coronavírus no Brasil. O presidente da República já determinou à Controladoria-Geral da União (CGU) para que fiscalize recursos destinados ao combate da pandemia.

Talvez seja por esse motivo que alguns governadores não gostem muito do presidente Jair Bolsonaro.

É aguardar e conferir, afinal a PF e a CGU estão de “olho”.

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Durante a semana de lockdown, um dos principais debates estava em torno da diminuição ou não dos casos na Região Metropolitana.

Alguns entendiam que devido a uma redução de novos casos registrado nos últimos boletins, poderíamos ter tido um efeito imediato do lockdown. No entanto, alguns, mais categóricos e baseados em dados, afirmavam que o número de testes haviam diminuídos, logo implicariam na diminuição de casos novos.

Só que um dado preocupante, pode confirmar que os números de casos seguem aumentando na Região Metropolitana, novamente o quase colapso dos leitos públicos estaduais exclusivos para a Covid-19.

Durante a pandemia, chegamos a ter a ocupação de mais de 98% dos leitos de UTI e quase 89% de leitos clínicos na Região Metropolitana. O Governo do Maranhão conseguiu viabilizar mais leitos, as taxas de ocupação baixaram, chegando a ficar próximo de 85% tanto nos leitos de UTI, quanto clínicos.

No entanto, o boletim divulgado na quinta-feira (14) mostra que a ocupação subiu rapidamente e voltamos a ficar próximo de um colapso. A taxa de ocupação dos leitos de UTI está em 96,02%, enquanto que a de leitos clínicos está em 93,72%.

Ou seja, como este Blog costuma sempre dizer: contra números, não existem argumentos.

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Desde 21 de março, quando foi anunciado o primeiro caso confirmado de Covid-19 no Maranhão, o esperado era que o número de casos aumentasse. A equipe técnica do Governo do Estado fez até projeção informando que o pico da doença no Maranhão deveria ser ainda na primeira quinzena de abril.

Os casos foram aparecendo concentrados na Ilha de São Luís, que hoje tem mais de 5 mil pessoas com o vírus após testagem.

Com isso, duas situações deixaram a “guarda” dos municípios do interior do estado aberta para a proliferação do novo coronavírus: a primeira foi a decisão do governador Flávio Dino de afrouxar o isolamento, deixando para os prefeitos a decisão sobre fechamento de atividades não essenciais.

Na época, Dino comentou que não poderia determinar que todos os municípios fechassem parte do comércio porque havia municípios que não tinham casos de Covid-19. Isso aconteceu em abril.

Outra situação que deixou de “guarda baixa” o interior foi o foco do governo estadual, na área da saúde, para a Ilha de São Luís. Nesse caso, seria o lógico porque os casos estavam concentrados nos quatro municípios da Grande de São Luís.

Sem medidas que garantissem o isolamento real – que os especialistas afirmam ser a melhor arma contra o novo coronavírus – e sem uma rede hospitalar adequada, as cidades do interior do estado começam a temer o que poderá acontecer, já que os casos só aumentam por lá.

E o governo? Agora começou a correr atrás para organizar o sistema de saúde, que antes da pandemia já não era mantido de forma adequada pelas prefeituras.

São mais promessas de hospitais e de leitos, enquanto o vírus se espalha e já vitimando centenas de pessoas fora da capital.

Estado Maior

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Os números do caso de Covid-19 seguem aumentando no Maranhão. O boletim da Secretaria de Saúde desta quinta-feira (14), apresentou, um número recorde de novos casos em 24 horas, foram 938 registros.

Além dos 938 novos casos da doença, o boletim trouxe novamente o registro de mais 26 óbitos, mesmo número recorde do boletim da quarta-feira. Também tivemos a inclusão de mais cinco municípios maranhenses que registraram oficialmente a doença.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 10.739 casos, com 496 mortes, 2.591 pessoas recuperadas, 5.075 suspeitos e já são 176 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 96,02%, já de leitos clínicos é de 93,79%. No interior, a situação segue aumentando e já é preocupante, já que temos ocupação de leitos de UTI em 81,90% e leitos clínicos em 50%.

Os 26 novos óbitos vieram: Raposa (01); Buritirana (01); Morros (01), Brejo (02), Pedreiras (01); Timon (01); Paço do Lumiar (01), Lago da Pedra (01); São Luís (17).

Brasil – No Brasil tivemos 844 mortos confirmados em 24 horas. Atualmente, temos 202.918 casos, com 13.993 óbitos.

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