Durante a pandemia do novo coronavírus, o Maranhão vai se aproximando rapidamente dos mil óbitos e em ter registro de casos em todos os 217 municípios.

Atualmente, segundo os dados da Secretaria de Saúde, apenas sete cidades do Maranhão ainda não tem registros oficiais, são elas: Lagoa do Mato, Loreto, Marajá do Sena, Nova Iorque, São Félix de Balsas, São Francisco do Maranhão e Sucupira do Norte.

No entanto, pela nova busca feito pelo Blog nas redes oficiais das prefeituras, foi constatado que Marajá do Sena já possui 13 casos, enquanto que Sucupira do Norte tem o registro de três casos.

Já com relação o número de óbitos, apenas cinco cidades já possuem mais de dez óbitos registrados, pelos dados da SES, são elas: São Luís (509), Imperatriz (79), São José de Ribamar (38), Paço do Lumiar (30) e Lago da Pedra (14).

Vale destacar que a maioria das vítimas fatais eram do sexo masculino (64%), contra 36% do sexo feminino. Além disso, dos 853 óbitos já registrados, 645 tinham acima de 60 anos. Também é importante dizer que a maioria das vítimas, 502 pessoas, tinham problemas de hipertensão arterial.

No entanto, com a nova realidade da doença no Maranhão , ou seja, passando a ter mais casos no interior maranhense que na Região Metropolitana, esse cenário também pode mudar muito.

É aguardar e conferir.

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Mais um dia – Ontem foi mais um dia em que o governador Flávio Dino dedicou-se, nas redes sociais, a se manifestar sobre as crises vindas de Brasília.

Operação da Polícia Federal no Rio de Janeiro, manifestações contra jornalistas, falas do presidente Jair Bolsonaro foram alguns dos temas mais abordados.

Já sobre o número crescente de contaminados por Covid-19 no estado, não houve qualquer fala a respeito.

A culpa é do povo – E a postura do governador maranhense não é algo isolado. O secretário de Saúde, Carlos Lula, também preferiu falar dos riscos de operação da PF.

A falta de leitos no interior do estado, o risco de aumento de mortes no Maranhão devido ao novo coronavírus e o aumento da contaminação não fez parte da agenda do gestor.

Sobre a pandemia, somente os “peões” do Palácio dos Leões andam se manifestando, colocando em prática a estratégia de culpar a população pelo aumento dos casos da doença no estado.

Estado Maior

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A situação no Maranhão segue extremamente delicada e, pelo 2º dia consecutivo, o estado registra número recorde de óbitos em 24 horas. Se na segunda-feira (25) foram 33 mortes, nesta terça-feira (26) subimos para 36 óbitos.

Além dos 36 novos óbitos (15 na Região Metropolitana e 21 no interior maranhense), o boletim da Secretaria de Saúde desta terça-feira apresentou mais 1.867 novos casos (297 na Região Metropolitana e 1.570 no interior maranhense) e a inclusão de mais um município. Enfim, incluiram a cidade de Passagem Franca, que desde o dia 14 de maio já havia confirmado o primeiro caso da doença.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 26.145 casos, com 853 mortes, 6.664 pessoas recuperadas, 1.026 suspeitos e já são 210 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 97% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 95,65%, já de leitos clínicos é de 66,09%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 74,34% e leitos clínicos em 65,74%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI, infelizmente, alcançou 94,44%, já de leitos clínicos é de 100%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 940 profissionais da Saúde infectados, mas com 830 recuperados e, infelizmente, 17 óbitos durante toda a pandemia.

Os 36 novos óbitos vieram: Anajatuba (01); Codó (01); Santo Antônio dos Lopes (01); Lago da Pedra (01); Santa Helena (01); Esperantinópolis (01); Presidente Sarney (01); São Bento (01); Araióses (02); São José de Ribamar (03); Imperatriz (11); São Luís (12).

Brasil – No Brasil atualmente temos 391.222 casos, com 24.512 óbitos, sendo 1.039 em 24 horas. O país é o segundo no mundo em número de casos, perdendo apenas para os EUA.

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Desde que os deputados estaduais Adriano Sarney e Helena Duailibe apresentaram o projeto que  tratava da suspensão dos empréstimos consignados, criou-se uma expectativa enorme, já que muitos estavam encontrando dificuldade em honrar, durante a pandemia, com esse compromisso.

A Assembleia Legislativa do Maranhão agiu com celeridade e, de maneira unânime, aprovou o projeto no dia 11 de maio, com uma emenda do deputado César Pires, que ampliou a suspensão do empréstimo consignado para empregados de empresas privadas.

No entanto, a celeridade que sobrou para a AL, parece faltar no governador Flávio Dino, já que, até o momento, o comunista ainda não se posicionou sobre o importante tema.

É bem verdade que o prazo de 15 dias úteis que tem o governador, terminará no dia 04 de junho, mas o comunista deveria compreender a urgência do benefício e olhem que, durante essa pandemia, Dino tem cobrado muita celeridade do Governo Federal em ações, mas quando se espera o mesmo dele, parece mais lento que uma tartaruga com câimbra.

O blog teve a informação que Flávio Dino está evitando se posicionar, com receio de uma eventual inconstitucionalidade do projeto e deve deixar chegar no prazo final, para depois o projeto retornar ao parlamento e os deputados estaduais sancionarem. Ou seja, mais uma vez nessa pandemia, o comunista pensa e trabalha para transferir a responsabilidade de medidas importantes para os outros.

Vale destacar que esse não é o único projeto importante ainda pendente, o blog lembra de pelo menos outros dois projetos que irão beneficiar muito os maranhense, mas que aguardam a sanção do governador: a suspensão dos planos de saúde por falta de pagamento do usuário e também a interrupção de serviços como energia, água, gás.

Os maranhenses iriam agradecer muito, se Flávio Dino tuitasse menos e trabalhasse mais, mas já ficou claro, como bem demonstrou o Blog, que a preocupação dele é outra (reveja).

É aguardar e conferir.

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Como já era esperado, pela ausência de fiscalização, uma pesquisa nacional apontou que o Maranhão é o segundo pior estado em distanciamento social no Brasil.

A pesquisa, coordenada pela Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, foi realizada entre 14 e 21 de maio, ou seja, ainda englobou os primeiros dias do lockdown na Região Metropolitana.

No entanto, mesmo assim os números do Maranhão foram terríveis e o estado, com uma taxa de somente 47,2%, foi o segundo pior no distanciamento social, algo fundamental para o combate da pandemia.

Além do Maranhão, apenas outros dois estados Alagoas 46,8% e Roraima 47,3% ficaram abaixo de 50%. O estado com o melhor distanciamento social ficou com Santa Catarina, que teve 69%.

Mas mesmo com esse distanciamento bem abaixo do desejável, piorou ainda mais nesta semana, o governador Flávio Dino resolveu “experimentar” e iniciou a flexibilização do isolamento.

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É impressionante como alguns políticos apostam na pouca memória das pessoas e, dia após dia, mudam de discurso de acordo com a sua conveniência, utilizando a política do dois pesos e duas medidas.

Na semana passada, quando surgiu a informação de uma decisão absurda, onde o ministro do STF, Celso de Mello, teria determinado a apreensão do celular do presidente da República, Jair Bolsonaro, os opositores de Bolsonaro, para justificar a decisão que alcançava um desafeto, chegaram a afirmar: “que ninguém estaria acima da lei”.

No entanto, mesmo alguns opositores de Bolsonaro, aqueles mais coerentes, criticaram a decisão e depois de muitas críticas, o próprio ministro Celso de Mello, através de sua assessoria, se apressou para desmentir que havia determinado a apreensão do celular de Bolsonaro.

Só que o curioso veio nesta semana, quando a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), em entrevista a Rádio Gaúcha, afirmou que a Polícia Federal irá deflagrar operações para investigar supostas irregularidades cometidas por governadores durante a pandemia.

Apesar da informação não ser nova, já que o próprio presidente Bolsonaro já havia comentado e este Blog inclusive destacou, quando da postagem: “Bolsonaro destaca operações da PF contra corrupção na pandemia“, mesmo assim o chilique de alguns foi enorme.

O chilique inclusive alcançou muitos aliados do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB). Por conta dessa estranha reação, ficam perguntas bem básicas: Mas o que o comunista e/ou seus aliados teriam a temer ??? O correto é não fiscalizar e deixar eventuais crimes de corrupção ??? Acabou o discurso de que ninguém estaria acima da lei ???

O problema dessa turma é sempre a falta de coerência, adotando sempre a postura de dois pesos e duas medidas.

É aguardar e conferir, mas querendo ou não a Polícia Federal tem a obrigação de fazer a sua parte.

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