Enquanto o governador Flávio Dino, se preocupa com as “crises” do Governo Bolsonaro, o Maranhão, dia após dia, segue batendo recorde. Nesta sexta-feira (22), o boletim da Secretaria de Saúde confirmou, com 1.556, o recorde de novos casos em 24 horas.

Além dos 1.556 novos casos (468 na Região Metropolitana e 1088 no interior maranhense), o boletim trouxe 29 novos óbitos e a inclusão de três municípios.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 18.767 casos, com 722 mortes, 3.889 pessoas recuperadas, 3.593 suspeitos e já são 205 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 95% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 94,35%, já de leitos clínicos é de 80,98%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 70,80% e leitos clínicos em 64,36%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI é de 91,11%, já de leitos clínicos é de 100%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 880 profissionais da Saúde infectados, mas com 735 recuperados e, infelizmente, 17 óbitos durante toda a pandemia.

Infelizmente, o Blog não teve mais condições de divulgar a origem dos novos 29 óbitos, pelo fato simplesmente da Secretaria de Saúde ter omito esses dados. A SES já havia, anteriormente, suprimido as informações das vítimas fatais, agora de maneira até covarde, não divulga a origem dos óbitos.

Brasil – No Brasil atualmente temos 330.890 casos, com 21.048 óbitos.

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Mesmo com o Maranhão prestes a ultrapassar 700 óbitos e 18 mil casos, o que deve ser confirmado ainda nesta sexta-feira (22), no boletim da Secretaria de Saúde, o governador Flávio Dino deixa claro que a sua preocupação é outra, ou pelo menos não é exclusivamente, como deveria ser, o combate ao coronavírus.

Nesta sexta, para não perder o costume, o comunista demonstrou mais preocupação com o Governo Bolsonaro do que efetivamente com o Maranhão e fazer jus ao salário que recebe do povo maranhense.

Dino passou a tarde toda comentando, nas redes sociais, notícias relacionadas a Brasilia e, obviamente, ao Governo Bolsonaro. Veja abaixo apenas um, dos vários exemplos da preocupação do comunista, mesmo em plena pandemia.

O Blog teve o cuidado de, na mesma rede social utilizada pelo comunista, verificar se a preocupação de Flávio Dino era a mesma de outros governadores, mas visivelmente não era, a maioria dos gestores demonstraram mesmo foi inquietação para o combate a Covid-19.

O curioso é que mais cedo, nessa mesma rede social, o senador Roberto Rocha cobrou do comunista uma resposta mais convincente para os números vergonhosos do Maranhão nessa pandemia. O senador afirmou que, neste momento, duas regiões – Sul e Centro-Oeste – possuem até mais casos que o Maranhão, só que com menos óbitos.

Mas mesmo com todo esse cenário preocupante e nebuloso, fica claro que a preocupação de Flávio Dino é outra.

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Durante a coletiva da quinta-feira (21), quando o governador do Maranhão, Flávio Dino, tentou justificar a sua decisão de iniciar a flexibilização do isolamento, quando a maioria dos estados decidiu pela prorrogação das medidas restritivas.

Só que, pelo menos em dois momentos da coletiva, o comunista deixou a impressão de que não tem certeza da decisão tomada e que parece estar fazendo uma aposta, uma aposta que pode custar a vida de muitos maranhenses.

Sem apresentar números convincentes, Dino afirmou que existe uma visível diminuição de casos na Região Metropolitana e por esse motivo poderia ser feito uma “tentativa de reabertura”.

O problema é que Flávio Dino parece não entender que é governador do Maranhão e não da Região Metropolitana. Se os números de casos estariam diminuindo na Grande Ilha, seguem aumentando e muito no interior maranhense.

Somente no boletim da quinta-feira, voltamos a repetir o recorde no número de mortos, com 30 óbitos, e um novo recorde no número de casos, com 1.154 novos registros, tudo isso em 24 horas.

Como se falar em diminuição no Maranhão, com números crescentes ???

É bem verdade que o comunista falou em recuar, caso a “experiência” de reabertura não dê certo. O problema é saber quantas pessoas poderão perder a vida por essa “experiência” ???

O mais curioso é que esse tipo de discurso foi sempre, de maneira coerente, utilizado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e sempre condenado por Flávio Dino, que agora demonstra um novo pensamento nessa dicotomia de vidas e economia.

Gráficos – O segundo aspecto que chamou a atenção durante a coletiva foi na questão dos gráficos apresentados.

Apesar de jurar ter uma equipe técnica, que ninguém nunca viu e jamais participou de uma coletiva, Flávio Dino para justificar a sua temerosa decisão, pasmem, apresentou um gráfico de um estudo feito pelo deputado Yglésio Moyses.

O parlamentar, que é da base governista, tem sido um crítico da decisão do comunista e da Justiça sobre o lockdown. Para Yglesio inclusive, foi justamente por conta do lockdown que tivemos uma explosão de casos no interior maranhense.

Nada contra o gráfico do parlamentar, ao contrário, Yglesio tem, como muitos outros parlamentares, dado a sua contribuição durante essa pandemia, mas é de causar estranheza que o gráfico elaborado por um deputado, mesmo sendo ele médico, seja melhor e mais detalhado do que o estudo e/ou gráfico da tal equipe técnica do Governo do Maranhão, que supostamente deveria ser quem nortearia o comunista nas suas tomadas de decisões técnicas, não políticas.

O próprio parlamentar comemorou a aparição dos seus gráficos na coletiva.

Pelo visto mais do que aguardar e conferir, vamos ter que rezar muito pela experiência que está fazendo o governador, afinal estamos falando de vidas e sofrimento de tantas outras famílias.

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O governador Flávio Dino (PCdoB) concedeu entrevista coletiva para dar mais detalhes de seu novo decreto, que permitirá a reabertura gradual das atividades comerciais em todo o Maranhão. Na verdade, as novas determinações não tiveram as explicações detalhadas que poderiam ser ditas.

Dino se prendeu a falar que a pandemia ainda existe em todo o mundo, algo que todos sabem. Que os casos no Brasil estão em pleno crescimento. Informação notória. Nesse caso, o fato de o Maranhão estar inserido nesse contexto trágico torna esperado o aumento do número de contaminados e mortes a cada 24 horas.

O governador disse ainda que os locais que não acompanham essa tendência nacional estão favorecidos por questões climáticas e de desigualdades sociais. Contudo, o que poderia ser mostrado são dados de sua equipe técnica que mostrem ser este o momento para iniciar o retorno de atividades no Maranhão. Não foi mostrada também uma previsão de queda da curva de contaminação.

De fato, o governador não detalhou os motivos que o levaram a decidir pela retomada das atividades, atendo-se a enumerar alguns dados.

Ao final, Dino disse que se a “experiência” não funcionar, vai dar passos atrás. O problema é saber quantas vidas poderão custar essa tentativa de voltar à normalidade em plena linha de crescimento da pandemia no estado.

Estado Maior

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