Maranhão volta a ter mais de 2 mil novos casos em 24 horas

por Jorge Aragão

O boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão, desta sábado (30), sobre a pandemia no estado, manteve o mesmo panorama da Covid-19 em terras maranhenses, ou seja, com diminuição dos números da Região Metropolitana e aumento preocupante no interior maranhense. Além disso, pelo terceiro dia consecutivo tivemos o registro de mais de 2 mil novos casso.

De acordo com os dados da SES, tivemos 23 novos óbitos (06 na Região Metropolitana e 17 no interior maranhense), mais 2.019 novos casos (287 na Região Metropolitana e 1.732 no interior maranhense) e tivemos a retirada de um município, após uma errata da SES, retirando o municípios de Lagoa do Mato.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 34.639 casos, com 955 mortes, 8.965 pessoas recuperadas, 1.007 suspeitos e já são 212 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 98% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Para a SES, apenas cinco cidades não teriam o registro da doença, são elas: Loreto, Lagoa do Mato, Nova Iorque, São Félix de Balsas e São Francisco do Maranhão.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 95,83%, já de leitos clínicos é de 40,43%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 86,89% e leitos clínicos em 83,04%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI alcançou 94,44%, já de leitos clínicos mantém, pelo sexto dia consecutivo, 100%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 1.085 profissionais da Saúde infectados, mas com 1.007 recuperados e, infelizmente, 19 óbitos durante toda a pandemia.

Os 23 novos óbitos vieram: Pedreiras (01); Alto Alegre do Maranhão (01); Santa Inês (01); Santa Quitéria (01); Governador Édison Lobão (01); Chapadinha (01); Pinheiro (01); Trizidela do Vale (01); Lago da Pedra (01); Raposa (01); Buriticupu (01); Barreirinhas 02); São José de Ribamar (02); Imperatriz (02); São Mateus (03); São Luís (03).

Brasil – No Brasil atualmente temos 498.440 casos, com 278834 óbitos, sendo 956 em 24 horas. O Brasil, com esses novos números, ultrapassou a França e passou a ser o quarto país com maior número de óbitos da Covid-19.

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Uma tragédia de erros

por Jorge Aragão

Por Joaquim Haickel

Qual seria a reação das pessoas, que tomassem conhecimento, através de gravações, de reuniões dos presidentes do Supremo Tribunal Federal – STF, do Senado Federal, ou da Câmara dos Deputados, com seus pares, onde eles tratassem de assuntos que deveriam ser exclusivamente privados? Que não pudessem vir a público!?…

Como reagiriam as pessoas que assistissem a gravações de reuniões secretas das direções nacionais dos partidos políticos, de qualquer coloração ideológica? Como se sentiriam os telespectadores se pudessem assistir a uma reunião de pauta de um desses telejornais nacionais? Uma, onde os jornalistas não soubessem que estavam sendo gravados e onde se visse como eles montam suas narrativas!?…

Como ocorrem as reuniões intimas, nas quais você participa!? Da empresa, do condomínio, da família! Se diz cada barbaridade nessas reuniões, não é mesmo!?

Penso que essas pessoas se sentiriam tão impactadas quanto aquelas que assistiram a reunião ministerial de 22/04/20. Talvez nessas outras reuniões fossem falados menos impropérios e sandices, mas certamente nelas seriam ditas coisas também bastante censuráveis, pois na intimidade, sempre se acaba dizendo algo que não deveria ser dito.

Não desejo colocar panos quentes nas grosserias e nos impropérios ditos na reunião ministerial de 22/04/20, mas não posso esquecer que, quem dela participou imaginava que aquela seria uma reunião secreta, e se soubessem que ela seria pública, teriam mantido a linha, falado menos tolices.

Da mesma maneira que não posso deixar de dizer que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um completo lunático e não poderia jamais ocupar tão importante cargo, ou qualquer outro.

Fico imaginando qual ministro do STF, senador ou deputado federal nunca, em uma reunião íntima, não insultou o presidente Jair Bolsonaro ou algum de seus ministros aloprados!? Ora, se eu que não estou diretamente envolvido em todo esse parangolé os insultos, imaginem quem está no olho do furacão!?…

O presidente da república que é um sujeito incapaz de se comunicar de forma correta e adequada, nem com sua equipe, nem com os demais atores da cena política brasileira, nem com a imprensa, quando se vê fustigado por aqueles que desejam atingi-lo, acaba criando um ambiente caótico, quase fora de controle.

Fiquei muito preocupado com uma fala de Bolsonaro, na porta do Palácio da Alvorada, na quinta-feira, 28 de maio! O senti acuado! Penso que estão esticando muito a corda com este maluco! Oposição e imprensa, ao invés de enfraquecê-lo, estão fortalecendo-o junto aos seus apoiadores!

O apoio a Bolsonaro, em muitos aspectos, está ficando muito parecido com a religião que foi criada em torno de “São Lula”! O que não é de forma alguma o que eu ou qualquer pessoa de bom senso, deseja.

Penso que na tentativa de atacar o governo, apedrejando seu governante, seus opositores, conseguem poucos novos adeptos, consolidam a resistência bolsonarista, e pior que isso, atingem e fragilizam o Brasil e suas instituições.

Acredito que a tática mais correta a ser usada contra pessoas como Jair Bolsonaro não seja essa que a imprensa e seus adversários políticos estão usando. Perseguir um populista, acossá-lo, vitimizá-lo, não o fará desistir. O objetivo deles deveria ser apartá-lo de seu trunfo, de sua base, de seu apoio: seu povo.

Ao agir como o fazem, os adversários do presidente, mais que alvejá-lo, atingem ao Brasil. Ao final pode ser que consigam seu intento, mas certamente, terão destruído a nossa nação, o nosso país e o nosso Estado, que com isso pode deixar de ser democrático, por ação deles, ou por reação a eles.

Um governo ou seu presidente são passageiros. O que tem que ser permanente é o entendimento de que todos, não só alguns, são igualmente responsáveis pelas coisas certas e pelas coisas erradas que acontecem em nosso país. Mérito, culpa e responsabilidade, não são privilégio apenas de alguns, mas de todos.

O presidente comete muitos erros, alguns graves, mas ele não é o único a errar em toda essa tragédia absurda pela qual passamos. Vestais, que se colocam acima do bem e do mal, são tão ou mais responsáveis que ele.

Em Bolsonaro, o erro se sobressai muito mais por sua forma tosca de ser e de agir, que por qualquer outra coisa. Como dizia meu pai, “ele tem o dedo queimado”!

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Roberto Rocha reage à altura a covardia de Flávio Dino

por Jorge Aragão

Na última entrevista coletiva, na sexta-feira (29), de maneira covarde, o governador do Maranhão, Flávio Dino, fugiu de um questionamento feito pela imprensa, sobre denúncias formuladas pelo senador maranhense Roberto Rocha.

O senador tem mostrado, em vídeos, hospitais fechados como os de Carolina e Viana, além de promessas não cumpridas pelo governador, como no caso do hospital de São Mateus. Roberto Rocha mostrou um vídeo, de setembro de 2017, quando Dino esteve na cidade e reafirmou a sua inauguração para março de 2018, mas que segue fechado, mesmo após dois da data estipulada pelo comunista.

Só que Dino, pasmem, mesmo tempo de sobra para comentar qualquer denúncia contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou não ter tempo e ainda disse desconhecer tais denúncias feitas pelo senador, senador que inclusive se elegeu na mesma chapa do comunista em 2014 (reveja).

Roberto Rocha foi preciso na resposta. O senador afirmou que as críticas tem sido no sentido de construir um governo melhor, mas que o comunismo só entende o que é democracia quando está na oposição. Roberto Rocha ainda afirmou certeiramente que a reposta de Dino foi pior que a própria denúncia.

“Quando o próprio governador diz não acompanhar denúncia de um Senador da República, e que não perde tempo com hospitais fechados em plena pandemia, é algo mais grave que a própria denúncia”, afirmou.

Inegavelmente uma resposta à altura da covardia de Flávio Dino, que, sempre que acuado, foge como o “diabo foge da cruz”.

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Juscelino Filho pede que Maia libere reuniões do Conselho de Ética

por Jorge Aragão

O presidente do Conselho de Ética da Câmara Federal, o deputado maranhense Juscelino Filho (DEM), encaminhou solicitação ao presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que sejam viabilizadas as reuniões do Conselho Ética o mais rápido possível.

No documento, Juscelino lembra que existem oito processos em pauta e quem precisam ser apreciados, mas que foram paralisados diante da pandemia do novo coronavírus.

Juscelino solicita que Maia autorize a realização de reuniões remotas, para que o Conselho de Ética possa dar prosseguimento no trabalho que já fora começado no início deste ano. Veja abaixo o documento.

Vale lembrar que entre os oito processos, está uma representação contra o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, Jair Bolsonaro. Eduardo foi denunciado por ter comentando sobre uma eventual volta do AI-5. O parlamentar até recuou da sua declaração, mas já havia sido acionado no Conselho de Ética.

É aguardar e conferir.

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Que a verdade seja dita

por Jorge Aragão

Por Adriano Sarney

O Maranhão é um dos cinco estados da federação com mais casos e óbitos. Isto se deve a uma série de medidas adotadas pelo governo do estado que não obtiveram o resultado esperado. Lembremos dos hospitais de 20 leitos no interior transferidos para os municípios e que o governo abriu mão de um planejamento do sistema de saúde que nesse momento poderia servir com maior segurança frente às decisões referentes a pandemia. Se não fossem a presença do Judiciário, governo federal, bancada federal, empresariado e Assembleia Legislativa, a situação do nosso estado estaria pior.

Segundo o sistema de informação do Ministério da Saúde, no final de 2014 os leitos de UTI na capital passaram de 22 para 224, 10 vezes maior do que em 2009. No interior, de 22 leitos para 207, quase 7 vezes maior.

O governo precedente também deixou 86 leitos completos de UTI para serem instalados nos hospitais macrorregionais, além de 55 leitos de curta duração nas salas vermelhas das Upas. Por que o governador destruiu a rede de hospitais construídos no interior e após seis anos no governo não construiu um sistema de saúde que atendesse a população? Por que o governo, mesmo sabendo das consequências dessa pandemia, não providenciou um mínimo de estrutura sanitária para diminuir os impactos sobre a população? Avisei as autoridades sobre os riscos da pandemia em janeiro, quando o vírus ainda estava na China. Passados cerca de três meses do início da presença do vírus aqui, já são mais de 30 mil casos confirmados e 911 mortos, fora as subnotificações. Para piorar ainda mais, agora o vírus se espalha pelo interior, sem que o governo possa prestar uma assistência hospitalar aos que mais precisam.

O governo federal já transferiu para o combate ao Covid-19 uma quantia milionária em recursos. E com o auxílio aprovado pelo Congresso Nacional para socorrer os estados, vai enviar quase R$ 1 bilhão. A bancada federal, senadores e deputados federais, já enviaram R$ 131 milhões. Os empresários bancaram e transportaram 80 respiradores e ajudam a construir hospitais de campanha, como o de Açailândia. A Assembleia Legislativa, além de aprovar importantes leis para superarmos este momento difícil, já distribuiu aproximadamente 200 mil cestas básicas e destinou R$ 2,1 milhões para aquisição de respiradores.

A pergunta é: o que o governo do Maranhão está fazendo além de gerenciar esses recursos, equipamentos, testes, EPIs, medicamentos que recebeu de outros poderes e doações? Onde estão sendo investidos os recursos do Tesouro Estadual já que não aplicam as emendas dos deputados estaduais (incluindo os R$ 3 milhões destinados pela oposição), não compram novos testes, não compram respiradores, não pagam auxílio aos desempregados nem ajudam as micro e pequenas empresas, não transferem créditos extras aos municípios, não abrigam pessoas com vulnerabilidade, não investem em medidas de prevenção das pessoas que tiveram contato com infectados? Podemos afirmar que uma parte desses recursos estão sendo gastos em propaganda. São milhões para promover uma realidade que não existe, confundir a opinião pública já pouco convencida.

Até mesmo decisões do Executivo estadual, como o lockdown, estão sendo de iniciativas do Judiciário. Inclusive quanto a isso, o governo estadual vem afirmando um êxito sem apresentar de forma transparente os dados e índices deste período. O governador, além de não gerenciar de forma eficaz os recursos que “caem no seu colo”, se exime de suas responsabilidades. Como diz Abraham Lincoln: “Pode-se enganar todos por algum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos o tempo todo”.

Resposta – Em contato com o Blog, o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, solicitou a publicação de um texto onde ele contesta alguns dados apresentados pelo deputado Adriano Sarney. Lula também se disse à disposição do parlamentar para quaisquer outros esclarecimentos.

É preciso vencer a COVID

Politizar o debate sobre o coronavírus. É o que tenho visto desde o começo dessa pandemia. Costuma-se dizer que o Brasil tem milhões de técnicos de futebol. Pois bem, temos milhões de epidemiologistas de internet, virologistas de ocasião, oportunistas aos montes.

Não vou aqui tentar reparar “a verdade”, pois não sou detentor de verdade alguma. Em vez de lidar com “verdades absolutas”, eu vou trazer para vocês OS FATOS. Resta pouquíssimo espaço para malabarismos intelectuais quando colocamos evidências na frente do debate.

Em artigo recente o Deputado Adriano Sarney trouxe alguns números, que deixam bem claro o porquê de estarmos tão atrasados em relação ao país. Para se vangloriar de aumento de Unidades de Terapia Intensiva ao fim do governo de sua tia, afirma que em 2009 o Maranhão possuía 22 leitos de UTI na capital e o mesmo número no interior. Isso mesmo. Você não leu errado. 44 leitos de UTI era o que possuía a rede pública do estado, segundo o Deputado.

Pois bem, em 2009 já completávamos mais de 40 anos de governo de membros ou aliados da família do Deputado, de maneira praticamente ininterrupta. O que ele está a confessar no seu artigo é que, com grande eficiência, seus aliados políticos abriram praticamente um leito de UTI por ano de governo. Uma média impressionante, sem dúvida.

Bom, em 5 anos e 5 meses de Governo Flávio Dino, apenas os leitos de UTI adulta da rede estadual tiveram um incremento de 142%. As UTIS pediátricas e neonatais também tiveram expressivo aumento e, acima de tudo, tais leitos de elevada complexidade deixaram de pertencer a apenas duas cidades. Pinheiro, Santa Inês, Bacabal, Chapadinha, Caxias, Balsas são algumas das cidades que ganharam serviços com os quais sonharam durante cinquenta anos.

Bom, mas quero me ater ao Coronavírus. Desde o início da crise sanitária o Maranhão saiu na frente. Seja para retardar a chegada do vírus, com barreiras sanitárias em rodoviárias e aeroportos, seja para criar leitos de Unidade de Terapia Intensiva adicionais à sua rede. Em momento nenhum subestimamos o tamanho dessa crise, como o fizeram diversas lideranças locais. E cada um será julgado pela população de acordo com suas posturas.

O certo é que realizamos, de março até agora, apenas nas unidades de saúde do estado, mais de 15 mil atendimentos, quase 4 mil transferências entre UPAS e temos um número de recuperados de quase 9 mil. Com relação aos leitos de UTI, já são 416, apenas na rede estadual, exclusivos para o tratamento da COVID-19. Desde o início da pandemia, nossa média é de criação de mais de 5 UTIS POR DIA, bem próximo, como se percebe, à média da construção de 1leito de UTI POR ANO ao qual o Deputado fez alusão em seu texto.

Enfrentamos o desafio da interiorização do vírus, e isto em grande parte por conta da lógica clientelista de distribuição de serviços, que nunca obedeceu às diretrizes do SUS. Corrigimos isso em favor dos maranhenses e não em nome de um projeto oligárquico de poder.

Em todo caso fica aqui uma sugestão, sentar e dialogar com prefeitos, estudar um pouco mais sobre o impacto do vírus na nossa economia, conhecer as fragilidades históricas do Maranhão. Pensar soluções efetivas. Não é momento de pensar em eleição, não é momento de disputas político-eleitorais. É hora de todas as correntes políticas do estado estarem juntas com o objetivo de vencer a COVID-19. O vírus é nosso verdadeiro inimigo.

Do lado daqui, seguiremos na batalha incansável para salvar vidas. Quem quiser, de fato, contribuir, será bem vindo.

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Tudo pronto para o podcast “Jogão” na Mirante AM

por Jorge Aragão

A Rádio Mirante AM lança, na próxima segunda-feira (1º), o seu segundo podcast e que também estará disponíveis nas plataformas Spotify, Deezer e SoundCloud.

Após o sucesso do podcast “Mensagem do Dia” com as mensagens do jornalista Roberto Fernandes, no Ponto Final, a emissora lança um novo podcast  exclusivo para as transmissões dos jogos de futebol e que vai se chamar “Jogão”.

“A Rádio Mirante AM é a emissora maranhense que sempre manteve a liderança absoluta no segmento esportivo, especialmente no futebol e nossos ouvintes acompanham muitos os jogos e gostam muito de solicitar que as nossas transmissões sejam disponibilizadas. Nós pensamos em cada episódios trazer os jogos mais importantes que temos em nossos arquivos, mas também vamos fazer enquetes para que os ouvintes opinem sobre jogos históricos”, explica o coordenador Zeca Soares.

“Além dos jogos mais antigos, a nossa ideia é disponibilizar assim que o futebol volte a rolar todos os jogos transmitidos pela Rádio Mirante AM. Nós queremos que o torcedor maranhense acompanhe tudo, que relembre as grandes vozes do esporte e fiquem ainda mais próximo da emissora nas jogadas esportivas, antes, durante e após os noventa minutos dos jogos”, acrescentou Zeca Soares.

Todo o trabalho de pesquisa, edição e atualização das plataformas do podcast “Jogão” está sob a responsabilidade de Marcelo Rodrigues e a direção de Zeca Soares.

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Tateando

por Jorge Aragão

É pouco a pouco que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deve manter, de agora em diante, a reabertura das atividades econômicas no estado. Isso ficou claro na entrevista coletiva realizada na manhã de sexta-feira, 29.

Ainda sem uma literatura consistente sobre a expansão do novo coronavírus e suas nuances – mas, principalmente, sem um suporte de testagem da população que permita a tomada de atitudes com maior base científica -, o governo optou por “ir tateando”, testando, para entender onde é possível afrouxar mais, e onde se deve reforçar a rigidez.

O mais novo decreto governamental prevê a reabertura gradual, semana a semana, de diversos setores.

Trata-se de uma balança que precisa de sintonia fina, entre a preservação da vida, e a manutenção da economia.

– Não há literatura, não há padrões científicos, não há casuística que ensine o caminho de modo perfeito. Nós estamos buscando esse meio termo entre o ‘fecha tudo eternamente’ e o ‘libera tudo amanhã’. Estamos buscando o meio termo entre esses dois extremos -, definiu o governador.

Segundo ele, as decisões sobre a reabertura de atividade não foram tomadas por pressão de qualquer setor. Mas a partir da dinâmica do vírus, e no entendimento de que, daqui para frente – pelo menos enquanto não houver cura, remédio ou vacina -, será necessário conviver com períodos de fechamento, e de liberação.

– Não se trata de pressão do segmento a ou b, se trata [sic] de uma leitura quanto à dinâmica da sociedade. Decorrido um tempo, é muito difícil, em qualquer país, manter a eternização de medidas, porque não há cenário de desaparecimento total do coronavírus amanhã ou semana que vem. Enquanto não houver remédios verdadeiramente eficazes, não falácias demagógicas, ou vacinas, nós teremos que conviver com isso -, completou.

Diante de cenário tão incerto, que, pelo menos, as decisões tomadas no Maranhão tenham como base não apenas a opinião de especialistas de saúde e economia, ou coisa que o valha. Mas também (e sobretudo) de pessoas de bom senso.

Estado Maior

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MA registra mais de 2 mil casos pelo segundo dia consecutivo

por Jorge Aragão

O boletim da Secretaria de Saúde do Maranhão, desta sexta-feira (29), sobre a pandemia no estado, manteve o mesmo panorama da Covid-19 em terras maranhenses, ou seja, com diminuição dos números da Região Metropolitana e aumento preocupante no interior maranhense. Além disso, pelo segundo dia consecutivo tivemos o registro de mais de 2 mil novos casso.

De acordo com os dados da SES, tivemos 21 novos óbitos (03 na Região Metropolitana e 18 no interior maranhense), mais 2.138 novos casos (209 na Região Metropolitana e 1.929 no interior maranhense) e tivemos a inclusão de dois municípios.

Com isso, o balanço atual do coronavírus no Maranhão é o seguinte: 32.620 casos, com 932 mortes, 8.639 pessoas recuperadas, 1.730 suspeitos e já são 213 municípios maranhenses que já tiveram registros oficiais Covid-19. Ou seja, já temos quase 98% das cidades do Maranhão com pessoas infectadas.

Para a SES, apenas quatro cidades não teriam o registro da doença, são elas: Loreto, Nova Iorque, São Félix de Balsas e São Francisco do Maranhão.

Sobre os leitos, atualmente a ocupação de leitos de UTI na capital é de 91,25%, já de leitos clínicos é de 52,66%. No interior, com exceção de Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI está em 72,95% e leitos clínicos em 77,16%. Já em Imperatriz, a ocupação de leitos de UTI alcançou 92,59%, já de leitos clínicos mantém, pelo quinto dia consecutivo, 100%.

Vale destacar ainda que, até o momento, já tivemos 1.049 profissionais da Saúde infectados, mas com 963 recuperados e, infelizmente, 18 óbitos durante toda a pandemia.

Os 21 novos óbitos vieram: Barra do Corda (01); Chapadinha (01); Codó (01); Monção (01); Olho D’Água das Cunhãs (01); Santa Inês (01); São Bernardo (01); São José de Ribamar (01); Zé Doca (01); São Luís (02); São Mateus (03); Imperatriz (07).

Brasil – No Brasil atualmente temos 465.1662 casos, com 27.878 óbitos, sendo 1.124 em 24 horas.

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Flávio Dino reage e aciona STF contra Augusto Aras

por Jorge Aragão

Mesmo sem ter tempo para responder algumas denúncias, que jura desconhecer, o governador do Maranhão, Flávio Dino, resolveu acionar o Supremo Tribunal Federal – STF, contra o procurador geral da República, Augusto Aras.

Por conta de um contrato fechado na gestão comunista, para a compra de combustível destinado ao abastecimento de um helicóptero, o governador Flávio Dino acabou sendo alvo de um pedido de abertura de inquérito pela PGR.

A solicitação foi encaminhada ao STJ pela subprocuradora-geral da República Lindôra Maria Araújo, ainda no mês de abril. A investigação tramitará sob sigilo.

Segundo a PGR, o governo maranhense fechou um contrato para a compra de 175 mil litros de combustível por ano para abastecer um helicóptero utilizado pela Secretaria de Segurança. Mas o consumo médio anual da aeronave, de acordo com os procuradores, seria de 144 mil litros. O prejuízo seria de R$ 267 mil aos cofres público do Maranhão.

Agora, quase um mês depois, o comunista resolveu reagir e acionar o STF contra Augusto Aras. A informação foi passada pela colunista da Folha, Mônica Bérgamo, e confirmada pelo próprio Dino nas redes sociais.

“Sou vítima de um procedimento absurdo. Jamais pratiquei qualquer ato sobre compra de combustível, pois não é de minha competência. Desafio a mostrarem qualquer coisa errada. Fazem vazamentos desde abril. E não consigo ter acesso a essa tal “investigação”. Uma indecência. Reitero: esse procedimento de “investigação” é tão absurdo que, tão logo consiga ter acesso aos autos, irei representar contra os autores dessa irresponsabilidade. Uma “investigação” que dizem nascer de um papel sem fundamento enviado por uma pessoa de Varginha, Minas Gerais”, afirmou o comunista.

O curioso é que Dino resolve acionar o STF contra Augusto Aras, justamente no momento em que existe um visível estremecimento entre as partes.

É aguardar e conferir.

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Vítima de Covid-19, morre ex-prefeito e ex-deputado Luiz Osmani

por Jorge Aragão

O ex-prefeito de Lago da Pedra e ex-deputado estadual, Luiz Osmani, foi mais uma vítima da Covid-19 no Maranhão. O político, que tinha 68 anos, faleceu nesta sexta-feira (29), no Hospital UDI.

Apesar de ser natural do Ceará, Luiz Osmani foi deputado estadual no Maranhão entre os anos de 1999 a 2003, e também foi prefeito de Lago da Pedra entre 2005 e 2008.

Gildásio – Quem também segue internado e entubado, acometido pelo novo coronavírus, é o ex-prefeito de Poção de Pedras, Gildásio Ângelo da Silva.

Além de prefeito de Poção de Pedras, Gildásio foi diretor administrativo da FAMEM, na gestão de Cleomar Tema, que também já teve e se recuperou da doença.

O quadro clínico de Gildásio, internado no Hospital São Domingos, é grave. O político está em coma, já se submeteu a diálise e segue entubado.

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