Prefeitura de Caxias diz que Governo Dino cortou verbas para a Saúde

por Jorge Aragão

A Prefeitura de Caxias, na gestão Fábio Gentil, afirmou que o governador do Maranhão, Flávio Dino, mentiu ao negar que tenha efetuado um corte mensal de R$ 3 milhões a cidade de Caxias desde o início deste ano, coincidentemente desde que Gentil assumiu a prefeitura.

Através do portal da Prefeitura de Caxias, na matéria “Flávio Dino diz ‘podemos ajudar ou não ajudar o Município de Caxias’ e mente ao dizer que não foram cortados quase R$ 3 milhões de recursos da saúde”, é demonstrado que o governador já deixou de repassar R$ 18 milhões à para Saúde de Caxias. Veja abaixo um dos trechos da postagem no site oficial da Prefeitura de Caxias.

Desde que assumiu em janeiro de 2017, o prefeito Fábio Gentil tem insistido, sem sucesso, para que os quase R$ 3 milhões de reais que são fundamentais para a Saúde de Caxias, sejam repassados para serem investimentos em benefício da população. Os recursos foram suspensos após o candidato apoiado pelo governador Flávio Dino em Caxias, perder as eleições em 2016.

No último dia 06 de junho de 2017, o prefeito Fábio Gentil e o vice-prefeito Paulinho, receberam a visita institucional de uma comitiva de secretários estaduais: Antônio Nunes – secretário de Governo; Simplício Araújo – secretário de Indústria e Comércio; Adelmo Soares – secretário de Agricultura Familiar e Marcelo Ribeiro – secretário de Fazenda, na sede da Prefeitura de Caxias. Na ocasião, relataram a necessidade do retorno dos recursos da saúde. O prefeito ressaltou que o governo do Maranhão suspendeu quase R$ 3 milhões de reais, que por lei, é uma contrapartida ao município. Já são seis meses sem os recursos.

O governador Flávio Dino esteve, no último sábado (24), visitando a Região dos Cocais, e negou que tenha existido qualquer corte do Governo do Maranhão a Prefeitura de Caxias.

Uma coisa é certa, alguém está faltando com a verdade nesse episódio. É aguardar e conferir.

Madeira e Roberto Rocha

por Jorge Aragão

O ex-prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) não esconde de ninguém: trabalha dia e noite para que o partido rompa com o atrelamento ao governador Flávio Dino (PCdoB) e apoie um projeto diferente nas eleições de 2018.

O candidato preferido do tucano é o senador Roberto Rocha (PSB), que lançou na semana passada sua candidatura ao Executivo, durante uma entrevista à Rádio Nova FM, de Balsas.

Para isso, Madeira tem feito o que pode para conseguir criar as condições para a formação de uma chapa forte. E quer que a deputada Eliziane Gama (PPS) integre o projeto, como candidata a senadora.

É com esse cenário – e contando com o enfraquecimento do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), no cenário nacional tucano – que o ex-prefeito conta para ter algum êxito na missão de oficializar o rompimento do PSDB com o PCdoB.

Por ora, a única dificuldade parece ser a recente aproximação dos tucanos ao PMDB, principalmente depois que o senador João Alberto (PMDB) decidiu arquivar uma ação contra Aécio Neves (PSDB) no Conselho de Ética do Senado.

Para alguns analistas, esse teria sido um movimento articulado de olho nas eleições de 2018. E que anteciparia uma possível aliança.

Coluna Estado Maior

Ribamar ganhará unidade do Colégio Militar Tiradentes

por Jorge Aragão

Acompanhado do comandante geral da Polícia Militar do Maranhão, Cel. Pereira, o prefeito Luis Fernando visitou as instalações da escola municipal do Parque Vitória, onde será instalado o Colégio Militar Tiradentes e o terreno, localizado ao lado da escola, que vai abrigar a Companhia de Polícia da área.

A visita, de acordo com o prefeito Luis Fernando, teve o objetivo de definir ações iniciais para a instalação da escola, anunciada inclusive na visita do Governador Flávio Dino quando da entrega de urbanização da Avenida Nossa Senhora da Vitória. Com mais essa escola, São José de Ribamar terá a terceira escola militar. As duas primeiras foram implantadas no início do ano, na sede do município e a outra no Parque Jair.

“Convidamos hoje o cel. Pereira para conhecer as instalações da escola, acomodações e demais espaços tanto interno quanto externo. A partir desse movimento vamos agora estabelecer o protocolo para a assinatura do termo que vai celebrar a parceria, onde a prefeitura por meio da secretaria de educação assume a parte pedagógica, e a cúpula da polícia militar assume a administrativa”, explicou o prefeito.

Segurança – Na oportunidade, o prefeito visitou ainda o terreno onde será construído, pela prefeitura, um prédio para abrigar a Companhia de Polícia do Parque Vitória, subordinada ao Batalhão de Polícia do Cohatrac.

“Além da escola militar que vai formar as nossas crianças e jovens com disciplina e programas voltados à cidadania, também visitamos o terreno que vai abrigar a companhia. Não tenho dúvida que a parceria estabelecida, Prefeitura e Governo do Maranhão, vai trazer inúmeros benefícios para a população, sobretudo nas áreas da segurança e educação”, concluiu.

“Um senador que em nada ajudou o Maranhão”, diz Othelino sobre Rocha

por Jorge Aragão

Na semana passada, o senador maranhense do PSB, Roberto Rocha voltou a criticar duramente o governador Flávio Dino (PCdoB), ao confirmar que será mesmo candidato contra o ex-aliado. Rocha chegou a dizer que o Maranhão tinha governador e que Dino era “um despachante de luxo no Palácio dos Leões” (reveja aqui).

A resposta do grupo político do governador a Roberto Rocha veio através do presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) em entrevista ao jornal O Imparcial.

O deputado, um dos aliados de confiança de Flávio Dino, assegurou que se arrependeu do seu voto e que Roberto Rocha, como senador, em nada ajudou o Maranhão.

“Do nosso campo político, o único que saiu foi o senador Roberto Rocha. Ele não é uma persona non grata, mas não valeu a pena. Não costumo me arrepender dos meus votos, mas esse voto não valeu a pena porque não tem sido útil para o Maranhão. Tem, na prática, sido um senador que em nada ajudou o Maranhão”, declarou.

Othelino ainda disse que Roberto Rocha tem sido preconceituoso com o PCdoB que sus postura egocêntrica tem lhe deixado isolado politicamente.

“Ele tem sido preconceituoso com o PCdoB, um partido que foi importante para a eleição dele. O senador Roberto Rocha tem muita dificuldade de agregação política, dado sua postura egocêntrica, até agora não conseguiu liderar nada. Ele é um agente político isolado que, na minha avaliação, tem muito pouca liga com o povo”, destacou.

Sobre as eleições para o Senado em 2018, o presidente em exercício da Assembleia entende que o deputado federal Weverton Rocha (PDT) já está com a sua candidatura consolidada.

“O governador não vai se manter afastado dessa discussão. Como líder do nosso grupo político, ele vai participar ativamente. Na minha avaliação, tem um candidato que está consolidado que é o deputado federal Weverton Rocha. Ele está conseguindo agregar as mais diversas forças do Maranhão”, finalizou Othelino.

Pelo visto a resposta a Roberto Rocha não tardou e veio mais rápido do que muitos imaginaram.

A incoerência dos asseclas do Governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

Pelo visto a incoerência, característica latente do governador Flávio Dino (PCdoB), já está contaminando também os seus seguidores e principalmente os asseclas que defendem o governo comunista.

Em redes sociais e meios de comunicação os asseclas e seguidores do Governo Flávio Dino demonstraram toda sua revolta com o senador maranhense João Alberto (PMDB), presidente da Comissão de Ética do Senado. Alguns deram chilique pela decisão do peemedebista de arquivar o pedido de cassação protocolado pelos partidos REDE e PSOL, contra o senador Aécio Neves.

João Alberto chamou para si a responsabilidade, até de maneira desnecessária, e afirmou não ter encontrado elementos suficientes para processar o senador por quebra de decoro parlamentar.

A revolta poderia até ser justificável, mas isso se esses mesmos asseclas tivessem tido o mesmo entendimento em um outro arquivamento de pedido de cassação ainda mais vergonhoso, como foi o caso do deputado estadual Levi Pontes (PCdoB), na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Levi Pontes apareceu nacionalmente num vídeo combinando como iria distribuir peixes na Semana Santa, adquiridos com recursos públicos do município de Chapadinha. Além de explorar politicamente a distribuição do pescado, Levi queria fazer a distribuição em municípios vizinhos para aumentar o seu alcance eleitoral com a iniciativa (reveja aqui).

Só que Levi Pontes pertence ao mesmo partido do governador, ou seja, o PCdoB. Por conta disso, a Comissão de Ética da Assembleia resolveu simplesmente arquivar o pedido de cassação contra o comunista por, pasmem, “ausência de justa causa (inexistência de provas robustas nos autos)”.

E é exatamente aí que está a incoerência, pois nesse episódio aqui no Maranhão, os mesmos asseclas que estão revoltados, os mesmos que estão dando chilique com a decisão de João Alberto, optaram por um silêncio sepulcral. Nenhum se revoltou com a decisão da Comissão de Ética da Assembleia.

Desta forma a incoerência que sempre norteou o governador Flávio Dino agora também passou a ser latente em boa parte de seus seguidores e nos seus asseclas.

Edivaldo anuncia ampliação de incentivo fiscal em São Luís

por Jorge Aragão

O prefeito Edivaldo e o governador Flávio Dino prestigiaram, na noite de sexta-feira (23), a posse das novas diretorias da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Maranhão (Sinduscon), para o quadriênio 2017/2021, tendo como presidentes, respectivamente, Edilson Baldez e Fábio Nahuz. Na ocasião, Edivaldo deu uma boa notícia ao seguimento empresarial presente ao evento: a Prefeitura está trabalhando na elaboração de uma nova lei de incentivo fiscal que beneficiará a construção civil.

O prefeito Edivaldo destacou o compromisso com a construção civil. “Quero deixar aqui o compromisso com vocês de lançar em breve uma nova Lei de Incentivo Fiscal para a construção civil que vai ampliar os benefícios da legislação já existente, com o objetivo de consolidar a cooperação com as empresas e com o Sindicato da Construção do Maranhão”, disse o prefeito após parabenizar as novas diretorias. Além de empresários, o evento reuniu prefeitos, dirigentes de empresas, presidentes de sindicatos, deputados estaduais e federais e senador. O prefeito foi acompanhado da primeira-dama, Camila Holanda, e dos secretários José Cursino Raposo, do Planejamento, e Delcio Rodrigues, da Fazenda.

Edivaldo destacou que a Lei de Incentivo Fiscal, em vigência, tem dado resultados positivos. Criada com o intuito de fomentar a construção civil, um dos setores que mais gera emprego na cidade, a lei, além da concessão de incentivos fiscais para as empresas edificarem dentro dos padrões de sustentabilidade, reduziu a burocracia e os custos do licenciamento de obras de urbanismo e garantiu agilidade nos processos. “A lei impactou positivamente na geração de emprego e na economia, também na moradia, mobilidade, lazer, entre outros”, disse o gestor municipal.

O prefeito falou dos desafios de administrar uma cidade no momento de crise, manter o equilíbrio das contas públicas, pagar salários em dia, garantir investimento em saúde, educação, ações de qualificação profissional e geração de emprego. “Mesmo assim, nós temos conseguido avançar”, disse o prefeito apontado como exemplo a entrega de mais de 11 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida. “E aqui quero citar os construtores que têm trabalhado nestes conjuntos habitacionais, ajudando a desenvolver a economia da nossa cidade. Estamos fazendo mais oito mil casas que em breve entregaremos”, disse o prefeito.

Edivaldo pontuou ainda avanços na área de qualificação profissional e na infraestrutura, a exemplo de bairros que estavam degradados e que hoje estão totalmente urbanizados, transformando a realidade e a vida das pessoas. Citou ainda as reformas de escolas, melhoria da rede de saúde bem como obras de drenagem em várias regiões de São Luís.

UNIÃO – A palavra de ordem das autoridades presentes na cerimônia foi a união de força para promover o crescimento do Maranhão e enfrentar a crise. “Quero dizer da alegria de estar aqui, porque reconhecemos na Fiema e no Sinduscom instituições parceiras da Prefeitura e assim, irmanados em função de um projeto comum, trabalhamos com afinco para construir uma São Luís compatível com as expectativas da nossa população e com o perfil de um município próspero”, completou o prefeito.

Fábio Nahuz fez um parêntese no seu discurso para uma menção de agradecimento ao prefeito por ele ter aberto um canal de diálogo com a categoria. “Vocês têm sido parceiros nossos. Nós temos dificuldades, não dá para fazer tudo, mas os senhores têm boa vontade de fazer”, disse o presidente do Sinduscon se dirigindo também ao governador Flávio Dino. “Podemos afirmar que já obtivemos alguns êxitos graças a esse diálogo com os órgãos públicos, conquistamos visibilidade, somos ouvidos. Participamos e somos atuantes nos principais debates sobre assuntos importantes para a cidade”, pontuou Nahuz.

Carta aberta ao governador

por Jorge Aragão

Por Andrea Murad

Não é com mentiras que sua responsabilidade pelo desastre em que se encontra o sistema de saúde que seu governo terá aprovação dos maranhenses. O modelo de OS e OSCIPS foi implantado no governo de Zé Reinaldo, utilizando a Lei Estadual nº 7.066/1998 e a Lei Federal nº 9.790/1999. Em 2007, no governo Jackson Lago, foi sancionada a Lei Estadual 297/2007. Essas leis são utilizadas para contratação das organizações até hoje.

O modelo de gestão através de uma empresa pública foi concebido pelo ex- secretário Ricardo Murad, sendo dele sugestão da emenda parlamentar à Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011, que criou a EBSERH – Empresa Brasileira de Administração Hospitalar, através da Medida Provisória nº 520, permitindo a criação de empresas com a mesma natureza nos Estados.

Daí nasceu a EMSERH – Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares -, através da Lei Estadual 9.732, de 19 de dezembro de 2012. Esse modelo objetiva dar poder de escala, de uniformização de procedimentos, de otimização do quadro médico e dos profissionais de saúde, valorização dos funcionários, que terão o mesmo status dos da Caixa Econômica e Banco do Brasil, além de uma gestão integrada, única para toda a rede estadual.

Em 21 de fevereiro de 2013 foi aprovado o Estatuto Social, em 22 de março de 2013 foi designado o presidente, em 4 de abril de 2014 foi designada a diretoria executiva e em 15 de abril de 2014 foram designados os membros do Conselho de Administração da EMSERH para administrar toda a rede estadual a partir de 1º de janeiro de 2015, o que não aconteceu porque infelizmente o senhor ganhou a eleição.

É balela sua a afirmação de que o governo reduziu gastos na saúde. Existem, sim, reduções e estas sacrificaram mais 8 mil funcionários que estão sem receber seus direitos trabalhistas há anos. Pressionado pelo MPT, o senhor mandou contratar ilegalmente essas pessoas, porque a EMSERH não pode quarteirizar gestão. E o que é pior, reduzindo salários e sem pagar as férias, 13°, sem o recolhimento de FGTS, INSS. Da mesma forma cortou despesas reduzindo o número de médicos especialistas e serviços.

E o senhor não está revertendo terceirizações. Utiliza a empresa pública para quarteirizar os serviços nas unidades de saúde do Estado, pois a EMSERH está servindo apenas na sua gestão para subcontratar OSCIPS e OS, como acontece no contrato com a BIOSAÚDE, instituto que está fazendo a gestão de mão de obra de 32 unidades estaduais.

Portanto, até hoje o senhor utiliza o modelo de terceirização, adotando descaradamente a quarteirização através da Emserh. E admite toda a sua incompetência e de sua equipe. Comprova que a Secretaria da Transparência foi criada apenas para perseguir seus adversários e que a SES não tem controle algum sobre a gestão das unidades que, inclusive, tem em cada uma, diretoria executiva para geri-las juntamente com as terceirizadas. Na gestão passada esse controle existiu, foi efetivo e não houve desvios de recursos públicos da saúde. Até agora sua gestão não sofreu investigação em profundidade. Então, não se vanglorie antes do tempo. Aliás, o senhor está na propina da Odebrecht, lembre-se disso.

A gestão passada planejou uma EMSERH eficiente e não uma EMSERH de hoje com contratos por dispensa de licitação, comprovadamente com valores superfaturados de medicamentos, processos seletivos direcionados destacando ainda que hoje milhares e participantes de seletivos encontram-se há quase dois anos aguardando serem convocados.

Por isso o senhor precisa ter vergonha e parar de mentir para enfrentar as denúncias não só na Saúde, mas também na SEAP e tantas outras que transformaram sua administração numa podridão que envergonha seus eleitores enganados pelas suas promessas e hoje todos os maranhenses estão sedentos para que o seu mandato termine logo.

Andrea Murad – deputada estadual do Maranhão.

Emendas impositivas: o pensamento diferentes dos comunistas do MA

por Jorge Aragão

Definitivamente os comunistas não falam a mesma língua. O Blog já até demonstrou a diferença do PCdoB no poder e fora do poder (reveja), mas fez a comparação de comunistas maranhenses com comunistas do Espírito Santo.

Desta vez a comparação será mesmo entre comunistas maranhenses, bem próximos um do outro e sobre um assunto extremamente pertinente, as emendas impositivas.

Em entrevista na noite de sexta-feira (23), a Rádio Mais FM, o líder da Bancada do Maranhão em Brasília, o deputado federal Rubens Júnior (PCdoB) teceu duras críticas ao ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB), atualmente preso em Curitiba.

Apesar das críticas, o deputado comunista fez um elogio a Cunha, um elogio que vai de encontro a política adotada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

“A única coisa boa que Eduardo Cunha fez foi emenda impositiva”, assegurou Rubens Júnior.

O problema é que enquanto o deputado federal comunista entende que a emenda impositiva é importante para a democracia do Brasil, fundamental para um parlamento livre, enfim, “uma coisa boa”, o governador comunista pensa e trabalha exatamente no sentido contrário.

Flávio Dino já deixou claro que não quer que nenhum deputado governista assine a proposta, que ainda permanece engavetada na Assembleia Legislativa, de assegurar as emendas parlamentares impositivas no Maranhão.

A proposta segue aguardando que os deputados governistas se encham de coragem, descumpram a determinação do governador e assinem para que a iniciativa possa tramitar na Assembleia.

Só que para o governador Flávio Dino é muito mais cômodo ter os deputados no “cabresto”, ou seja, só libera as emendas parlamentares para aqueles que “rezarem na sua cartilha”.

Já se as emendas impositivas fossem aprovadas, como acontece no Congresso Nacional, todos teriam direito as emendas parlamentares e o controle sobre os parlamentares ficaria bem menor.

Pelo visto nem mesmo os comunistas maranhenses pensam parecido sobre alguns assuntos, como é o caso das emendas impositivas.

Bem que Rubens Júnior, que já sofreu na Assembleia Legislativa o fato dos parlamentares não terem direito as emendas impositivas, poderia tentar convencer o governador a ser um pouco mais democrático e deixar o parlamento maranhense um pouco mais livre.

Os deputados maranhenses e a democracia iriam ficar eternamente agradecidos.

É aguardar e conferir.

“Um despachante de luxo”, diz Roberto Rocha sobre Flávio Dino

por Jorge Aragão

Depois de aparecer com um fraco desempenho na pesquisa ESCUTEC para o Governo do Maranhão, o senador maranhense Roberto Rocha (PSB) confirmou que será mesmo candidato a governador em 2018.

A confirmação da candidatura de Roberto Rocha aconteceu numa entrevista à Rádio Nova FM de Balsas. Na oportunidade, o senador não só assegurou que irá disputar o Governo do Maranhão, como também aproveitou para dar mais uma ‘cutucada’ no governador Flávio Dino (PCdoB).

Rocha disse que será governador pelo fato dos maranhenses não possuírem um governador e que o comunista é no máximo um despachante de luxo.

“Sou candidato a governador para dar a oportunidade aos maranhenses de um outro projeto de sociedade. Hoje não temos governador, no máximo um despachante de luxo no Palácio”, disse o senador maranhense.

Vale lembrar que para se eleger senador em 2014, Roberto Rocha também afirmava que iria para o Senador para efetivamente ser um senador de verdade para os maranhenses.

Resta saber se o mesmo argumento servirá para lhe ajudar quatro anos depois.

É aguardar e conferir.

João Alberto arquiva pedido de cassação contra Aécio Neves

por Jorge Aragão

Nesta sexta-feira (23), o senador maranhense João Alberto de Souza (PMDB), que preside o Conselho de Ética do Senado, confirmou que resolveu mesmo arquivar o pedido de cassação contra o senador Aécio Neves (PSDB).

O arquivamento do pedido de cassação de Aécio Neves, que foi protocolado pelos partidos REDE e PSOL, já estava sendo especulado, mas agora foi confirmado.

João Alberto disse que o arquivamento se deu pelo fato de não ter encontrado elementos suficientes para processar o senador por quebra de decoro parlamentar.

“Decidi arquivar porque não achei elementos convincentes para processar o senador. Me parece que fizeram uma grande armação contra o senador Aécio. Fizeram com que ele entrasse naquilo, inclusive, de acordo com a Polícia Federal. Eu não vejo motivo, não me convence, pedir cassação de um senador eleito por milhões de votos em função de uma armação feita com o senador”, afirmou João Alberto ao G1.

Apesar da decisão do senador maranhense, o Plenário do Senado pode reverter o entendimento de João Alberto. Entretanto, apesar do arquivamento do pedido de cassação, Aécio Neves segue afastado do Senado, por decisão do STF, através do ministro Edson Fachin.