Prefeito de Porto Franco desmonta factoides

por Jorge Aragão

O prefeito de Porto Franco, Nelson Horácio, tem sido vítima de denúncias falaciosas patrocinadas pelos seus oposicionistas. Os factoides, ‘coincidentemente’ acabaram ganhando mais força após a recente prisão do ex-prefeito de Porto Franco, Aderson Marinho Filho, o Adersinho (reveja).

Ao que parece os oposicionistas da gestão de Horácio, que ainda está com cinco meses, querem tentar manchar a reputação do prefeito de Porto Franco e a disseminação dos factoides tenta amenizar e abafar a repercussão da prisão de Adersinho.

Para demonstrar transparência e seriedade, o prefeito Nelson Horácio resolveu gravar um vídeo explicando a verdade dos fatos e desmontando os factoides criados. Veja abaixo.

 

Presidente do IDAC consegue habeas corpus na Justiça Federal

por Jorge Aragão

O presidente do IDAC, que também é presidente do PSDC no Maranhão, Antônio Aragão, deverá ser solto ainda neste sábado (17). Aragão conseguiu um habeas corpus na Justiça Federal na sexta-feira (16).

A decisão foi do desembargador Olinto Meneses do Tribunal Regional Federal da Primeira Região. O desembargador acatou o pedido dos advogados de Aragão e concedeu a liberdade.

Aragão estava preso desde o dia 02 de junho, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Rêmora, que teve como objetivo apurar indícios de desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de saúde do Estado do Maranhão. A quantia desviada supera a cifra de R$ 18 milhões.

CPI – Na Assembleia Legislativa o assunto tem gerado intenso debate e o deputado estadual Wellington do Curso (PP) já propôs inclusive a realização de uma CPI para apurar os desvios na Saúde, mas como o Governo Flávio Dino, ‘curiosamente’, tem se mostrado contrário à ideia, os governistas não devem assinar e a CPI, infelizmente, morrer no nascedouro.

Na semana que vem o deputado Wellington começará a recolher as assinaturas e aí saberemos quem é favor e quem é contra, quem tem algo a temer e quem não tem, sobre os desvios de recursos públicos da Saúde do Maranhão.

É aguardar e conferir.

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O fator Roseana

por Jorge Aragão

 

Por Joaquim Haickel

Um ex-prefeito, intimamente ligado ao governador Flávio Dino, ao encontrar-se comigo no restaurante preferido dos políticos, em São Luís, colocou a mão no meu ombro, puxou-me para o lado, afastando-me dos demais, e me perguntou meio que sorrateiramente se eu acredito que Roseana será candidata a governadora do Maranhão na eleição de 2018.

Vi em seus olhos a chama de uma curiosidade honesta. Curiosidade que se justifica plenamente, uma vez que informação é um capital importantíssimo, ainda mais em tempos toscos como esses pelos quais estamos passando.

O erro dele foi imaginar que eu pudesse realmente saber a verdadeira intenção de Roseana no que diz respeito a seu destino político e eleitoral. Ele, bem como outros, nem imaginam que eu devo ser a pessoa menos qualificada para prestar um depoimento confiável, pelo menos do ponto de vista da pessoa em questão. Eu só sei o que eu faria no lugar dela!

O motivo daquela pergunta se deve ao fato de que o quadro político-eleitoral maranhense será um com Roseana disputando a eleição e outro completamente diferente sem ela na disputa. Todo mundo sabe, inclusive os correligionários de Flávio Dino, que caso Roseana seja candidata, muita gente ficará com os “passes” supervalorizados!

Acredito que faz muito tempo que Roseana não se sente tão feliz! Na verdade não lembro quando ela tenha sido assim tão paparicada por políticos e pelo povo em geral, exatamente para ser candidata!

Lembro-me de alguns momentos de gloria pelos quais ela passou: Quando seu pai era presidente da República; Quando ela encabeçava um grupo de deputados favoráveis ao impeachment de Collor; durante seu primeiro mandato como governadora; e quando, mesmo doente, venceu uma eleição sem sair da cama do hospital.

Fora esses momentos, apenas este agora, quando ela é conclamada a ser candidata ao governo do Maranhão, como sendo a única pessoa capaz de enfrentar Flávio Dino com chance de vencer, pode ser inscrito em sua biografia como momentos de verdadeira felicidade e grande contentamento.

Apenas em horas como estas é que o político se sente realmente realizado. Quando seus correligionários imploram para que ele entre numa disputa, quando o povo diz que ele é a única opção a se contrapor ao status quo, quando até seus ocasionais adversários gostariam que ele se candidatasse, pois assim eles seriam mais valorizados pelo poder dominante.

É!… Tenho certeza que Roseana está muito feliz com todas essas manifestações de apoio e solidariedade, e com a grande quantidade de apelos que ela tem recebido para se candidatar ao governo em 2018.

É aí que começo a pensar e me pergunto. Por que será que Roseana não foi candidata a senadora em 2014? Se tivesse sido teria ganhado, mesmo que com certa dificuldade. Seria a primeira vez no Maranhão que uma chapa majoritária elegeria o governador e a outra o senador. Teria feito história e teria estabelecido claramente que aquele pleito não foi hegemônico.

Se ela se afastou da política eleitoral em 2014, quando todos precisavam tanto dela, por que voltar agora, em uma situação desfavorável? Parece incoerente!…

Talvez o meu raciocínio extremamente pragmático não consiga ver o que há por trás de toda essa história. Talvez eu entenda menos de política que eu e algumas pessoas imaginamos. Ou talvez eu esteja certo e Roseana realmente não será candidata a governadora.

Caso realmente ela não venha a ser candidata, o pleito será gélido, a vitória do atual governador será certa, os correligionários dele valerão menos que seus opositores, exatamente como ocorria quando o grupo Sarney mandava no Maranhão.

Caso ela seja candidata, o cenário ficará bastante movimentado. O seu grupo poderá garantir a eleição de um senador, suas bancadas estadual e federal se fortalecerão para a disputa e até os adversários de seus aliados, nos municípios, ficarão mais valorizados pelo atual governo, que como os governos de antes, relega os políticos a um terceiro plano.

Só Flavio Dino tem algo a perder se Roseana for candidata ao governo em 2018.

Decisão Tucana

por Jorge Aragão

Caberá ao presidente nacional em exercício do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), a decisão sobre o futuro do partido no Maranhão. Jereissati quer conversar com o vice-governador Carlos Brandão e com o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, as duas principais lideranças remanescentes do ninho maranhense, para tomar a decisão.

Tanto Madeira quanto Brandão participaram da reunião do diretório nacional que decidiu pela permanência do PSDB na base de apoio do governo Michel Temer (PMDB).

Após o encontro, o senador cearense conversou com o ex-prefeito maranhense e marcaram conversa para a semana que se inicia.

Apesar de ter mais proximidade com o senador Aécio Neves do que o vice-governador maranhense, Madeira teve dificuldades de ter uma resposta por causa dos interesses que o ex-candidato a presidente mantinha no governo Flávio Dino (PCdoB).

Agora, as coisas mudaram. Madeira continua tendo mais intimidade com Jereissati do que Brandão, que tem pouco acesso nacional à legenda. E pesa ainda a antipatia que o senador do Ceará mantém dos ideais e projetos comunistas e esquerdistas para o Brasil.

Mas o fato é que o destino do PSDB levará apenas Brandão ou Madeira a protagonista do partido nas eleições de 2018. Após a morte do ex-governador, ex-prefeito, ex-senador e deputado federal João Castelo, nenhum outro tucano maranhense tem mais cacife que o vice-governador e o ex-prefeito.

E caberá a um deles comandar os destinos da legenda.

Coluna Estado Maior