As semanas de crises políticas, tanto em Brasília quanto no Maranhão, arrefeceram os ânimos da pré-­disputa eleitoral no estado, levando o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus principais adversários a reduzir o ritmo de ações neste sentido. O momento de cada um:

Flávio Dino (PCdoB): Às voltas com denúncias envolvendo sua gestão e pagando por erros crassos em sua propaganda midiática, o governador tem reduzido o debate público e aparecido cada vez menos nas redes sociais, onde é ativo. A ameaça de uma CPI para investigar o sistema de Saúde também incomoda o governo.

Roberto Rocha (PSB): O senador tem reduzido cada vez mais sua agenda de campanha, mantendo apenas a relação básica com prefeitos e deputados federais e estaduais. A nova postura tem um motivo: Rocha espera um posicionamento do governador Flávio Dino sobre a campanha, que pode, inclusive, reunir os dois no mesmo palanque. Mas ele nega publicamente.

Roseana Sarney (PMDB): a ex-­governadora mantém a mesma postura. Trabalha normalmente entre os aliados partidários e políticos, mas não declara se entrará ou não na disputa. Sua última aparição pública se deu em maio, durante o lançamento da candidatura do irmão, ministro Sarney Filho (PV), ao Senado. Ali ficou-­se sabendo que a ela só interessa a disputa ao governo. Ou nada.

Maura Jorge (Podemos): Dos quatro principais nomes já postos para a disputa, a ex-­deputada Maura Jorge é a que mantém agenda mais intensa de pré-­candidato. Ela viaja pelo menos uma vez por semana a uma das regiões do estado, onde se encontra com prefeitos, ex-­prefeitos e lideranças. E tem se consolidado no eleitorado evangélico em todas as regiões.

Coluna Estado Maior