Enquanto alguns vereadores na Câmara de São Luís “batem cabeça” com a questão da chegada do UBER a capital maranhense, o deputado estadual Edilázio Júnior (PV) resolveu levar o debate para a Assembleia Legislativa.

O parlamentar apresentou um Projeto de Lei que regulamenta o aplicativo UBER para o transporte intermunicipal de passageiros. A ideia de Edilazio é regulamentar o UBER em todo o Maranhão, não apenas na capital maranhense.

“No mundo todo hoje funciona o UBER. Precisamos dar o arbítrio ao consumidor. Nós que já somos tão carentes com relação ao transporte público, vamos dar uma mais uma opção para o consumidor. Em nenhum lugar do mundo o UBER extinguiu a categoria de taxista. Pelo contrário, ganha em qualidade, eles vão buscar novos incentivos para fidelizar seus passageiros. Hoje existe um grande apelo, por parte da população, e por parte desses pais de família que dirigem o UBER, pela regulamentação”, destacou Edilazio.

O projeto está na Comissão de Constituição de Justiça e deve ser apreciado na semana que vem pelo Plenário da Casa, após o pedido de vista do deputado Cabo Campos (PP) na CCJ.

Apoio – O deputado estadual e líder da bancada do PDT na Assembleia Legislativa, Fábio Macedo, já se posicionou em favor da chegada do UBER no Maranhão. De acordo com o parlamentar pedetista, a atividade, além de gerar emprego e renda para os maranhenses, dá a liberdade de escolha para os usuários, que tem uma opção mais barata e confortável de transporte.

“Temos que entender que os serviços do UBER vieram para ficar, na maioria das capitais brasileiras o serviço funciona muito bem e tem garantido a satisfação das pessoas que o usam para se deslocar. Assim como em outros mercados, a livre concorrência dá aos usuários a escolha de usar aquilo que melhor lhe convém e em uma democracia, o poder de escolha é livre”, destacou Fábio.

Apesar de ser a favor do Uber, o parlamentar ainda defende que os taxistas tenham suas taxas revistas pelas administrações municipais, para que possam melhorar os serviços prestados à população.

O debate deverá ser mais intenso na semana que vem. É aguardar e conferir.