A queda na qualidade do atendimento nas UPAs e demais unidades de saúde administrados pelo Governo do Maranhão é de longe um dos principais problemas enfrentados pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Desde que assumiu o Executivo, Dino tem assistido, quase que inerte, ao sucateamento da saúde no Maranhão.

Problema grave e que atinge não só a capital, mas municípios do interior do estado, a exemplo da cidade de Codó. Lá, não fosse o excelente serviço prestado pelo Hospital Municipal, o sofrimento da população seria maior.

É o que aponta o depoimento, em rede social, da empresária Eunice Leitte, moradora da cidade, que precisou de atendimento de urgência para o filho ontem.

Ela relatou que ao chegar na UPA com o filho, que sentia dor de cabeça, febre e vômito há três dias, teve o atendimento negado.

Motivo: no momento exato da entrada no hospital a febre havia cessado – mas não os outros sintomas -, porque, uma minutos antes, em casa, ela administrou dose de dipirona no filho.

A informação recebida é de que ele somente poderia ser examinado e o problema investigado, se tivesse chegado ao local com febre.

Contrariada, Eunice levou o filho para o Hospital Municipal. Lá, ele chegou com os mesmos sintomas. Foi atendido e medicado.

A empresária, depois de ter o atendimento negado na UPA, formalizou denúncia ao Ministério Público Estadual e relatou a situação em seu perfil, em rede social e comparou o hoje e o ontem da UPA.

Lamentavelmente, a saúde do estado segue em declínio.