Desde ontem a imprensa aponta para possível vazamento de informações da delação de José de Carvalho Filho, ex-funcionário da Odebrecht, que acusou Flávio Dino (PCdoB) de ter recebido propina de R$ 400 mil.
E a suspeita tem razão de ser.
Oficialmente, o sigilo das delações de ex-executivos da Odebrecht só foi levantado no dia 4 de abril, data em que o relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, decidiu abrir 76 inquéritos contra agentes políticos e remeter às instâncias competentes as 200 demais petições.
Mas, para se defender, Flávio Dino apresentou uma certidão do dia 17 de março, duas semanas antes da quebra do sigilo dos dados. O documento diz que o comunista “não apresentou Parecer ou qualquer outra manifestação escrita ao Projeto de Lei 2.279/2007 no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania”.
Além disso, o governador apresenta uma pesquisa sobre os autores do projeto, para provar que ele não assinou o texto original da proposta: o documento foi impresso no dia 16 de março.
Confrontados com essa informação, comunistas apressaram-se em dizer que as “cartas de seguro” foram tiradas pelo governador com antecedência diante de boatos sobre a delação. Eles não explicaram como souberam que os supostos boatos tratavam-se, especificamente, do PL 2.279/2007.
Daí, a suspeita do vazamento de informações ao governador.
Suspeita? Aí está mais do que comprovado que ele foi informado antes e tentou criar um álibi para se defender, mas a defesa foi fraquíssima e já desmascarada.
ESSA CERTIDÃO É IGNORADA POR QUALQUER MINISTRO DO STJ. ASSINADA POR UMA SECRETARIA, SABENDO A GRAVIDADE DA PROPINA.QUE FALCATRUA,NINGUEM É MAS TROUXA GOVERNADOR, VOLTA ROSEANA
Só uma única pessoa podia passar informação, Nicolau Dino. Isso é fato e Janot tem que ver isso