O suposto pagamento de propina da Odebrecht ao governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), está registrado no sistema de informática [Drousys] do “Departamento de Propina” da empresa, que funcionava na Suíça.
Foi o que assegurou o delator José de Carvalho Filho ao Ministério Público Federal (MPF), ao afirmar que destinou R$ 400 mil a Flávio Dino para uso na campanha eleitoral de 2010.
Na delação, ele afirma que “a senha para receber o dinheiro teria sido entregue ao próprio parlamentar”, em operação realizada pelo setor de Operações Estruturadas e registrada no sistema Drousys”.
Esse sistema de informática, segundo Camilo Gornati [saiba mais aqui], um dos responsáveis por sua manutenção, na Odebrecht – em depoimento dado ao juiz federal Sérgio Moro -, era mantido em servidor na Suíça “por questão de segurança”.
Engraçadinho o Flávio Dino querendo PROVAR sua inocência com documentos que atestam que não atuou no projeto de lei, acha ele que o povão é burro!
No mínimo, recebeu a grana e não entregou o produto. Mas que recebeu, recebeu! E não foi pouca grana não malandro, foram 400 mil reais em 2010, hoje corrigido da 1 milhão de reais!
Se o governador Flávio Dino pediu e recebeu a propina. O Projeto de Lei nº 2279/2007 nunca recebeu parecer favorável, e ele sequer participava da comissão, como dizem os seus asseclas, então ele blefou e trapaceou a turma da Odebrecht? Por isso que foi delatado pelo Diretor do Setor de Operações Estruturadas da empresa(“Departamento das Propinas”). Mesmo assim não se exime do crime de corrupção!