Denúncias graves e suspeitas de corrupção em setores do Governo Flávio Dino (PCdoB), algumas com repercussão e de alcance nacional, têm manchado a gestão da “mudança”.

São denúncias que vão desde a cobrança de propina, como o emblemático caso da ex-assessora especial do governador, Simone Limeira, meses depois candidata a prefeita pelo PCdoB em Grajaú, e que se estendem ao escândalo do “Aluguel Camarada” e à organização criminosa, segundo a Polícia Federal (PF), liderada por Danilo dos Santos Silva, no Sistema Penitenciário do Estado e que pode ter desviado milhões dos cofres públicos.

De 2015 até aqui também já foram levantadas, principalmente na Assembleia Legislativa, denúncias de superfaturamento na compra de medicamentos para tratamento de câncer, no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde (SES); uso da máquina (Programa Mais Asfalto) para interferência direta no resultado das eleições 2016 – o que está sob a análise da Justiça Eleitoral -; além de realização de obra sem processo regular de licitação (a exemplo de praça na Lagoa da Jansen) e de superfaturamento no pagamento de jatinhos.

Em relação a quase todas elas, o Governo sempre adotou dois tipos de postura: tentar desqualificar o denunciante ou silenciar sobre os casos.

A bem da verdade, independentemente da postura articulada, os casos de suspeita de corrupção vão fazendo desmanchar, ou seja, desconstruir, a própria imagem criada pelo marketing de campanha do PCdoB em 2014.

Transparência, moralidade e mudança na administração pública são conceitos que ficaram num discurso apelativo/eleitoral.

Os “diálogos pelo Maranhão”, agora, são outros.

Coluna Estado Maior