No mês de janeiro, a coluna abordou a situação caótica das cidades de Paulo Ramos e Vitorino Freire, isolados uma da outra após a destruição de uma estrada que ligava os dois municípios, em decorrência das fortes chuvas que caíram no Maranhão.

Na ocasião, a coluna mostrou que o impacto do isolamento era devastador aos municípios, abrangendo sobretudo os setores da economia, saúde, educação e do desenvolvimento social, além do reflexo negativo aos municípios de Marajá do Senna e Arame.

O alerta era para a necessidade de uma obra emergencial por parte do Governo do Estado, para restabelecer o fluxo de veículos na rodovia e o escoamento da produção local. Até ontem, contudo, não havia informação alguma de uma intervenção do Estado.

O problema, contudo, não para por aí. A Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) praticamente isolou a cidade de Centro de Guilherme, situada no noroeste do estado, ao derrubar uma ponte de madeira para a construção de outra de concreto, que jamais ficou pronta.

A obra, iniciada em 2015, beneficiaria outros municípios, como Maranhãozinho e Presidente Médici e deveria ter ficado pronta em dezembro daquele ano.

Mais de um ano depois, não houve avanço.

E a população, isolada, sofre.

Estado Maior