A confirmação de que o ex-juiz Márlon Reis, autor da Lei da Ficha Limpa, pode de fato disputar a eleição de 2018 para o Governo do Estado ou para o Senado da República, ganhou repercussão no meio político, ontem.
Filiado ao Rede Sustentabilidade, o advogado tem participado mais efetivamente da política partidária desde o ano passado, quando deixou a magistratura.
Aliado da ex-ministra Marina Silva (Rede) e da deputada federal Eliziane Gama (PPS), Reis já não esconde que caberá à cúpula do Rede a definição do seu futuro político.
O ex-juiz prega a moralidade na administração pública, transparência e punição severa a corruptos. Membro de uma geração de militantes estudantis da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ele tem uma atuação reconhecida nacionalmente na magistratura, sobretudo pela autoria da Lei da Ficha Limpa.
E agora, no campo político, projeta alcançar mandato eletivo no estado. Terceira via?
Dobradinha – Após o ex-juiz Márlon Reis afirmar que está disposto a concorrer às eleições 2018, cresceu nos bastidores especulação em relação a uma articulação política.
Atualmente no mesmo campo político, Reis e Eliziane Gama (PPS) poderiam acabar juntos na disputa majoritária. Um para o Senado e outro para o Governo.
Para interlocutores da coluna, contudo, o tema é tratado com cautela.
Estado Maior
Dupla fraquissima essa, não dá nem para saída
Se a eleição fosse hoje teria entre 0,5 a 1,5% dos votos, mas como é só em 2018 a coisa pode mudar, mas acredito que pouco.
Se for político de mandato como era juiz, o Maranhão tá lascado! A realidade da Comarca desse Juiz era outra, bem diferente da fama nacional de autor de vários livros e palestrante. Como juiz era inoperante, moroso e sua comarca, João Lisboa, era um caos.
Quem diacho é Márlon Reis na política? Depois da decepção que foi o juiz Flávio Dino como governador, ninguém quer mais juiz no Maranhão.
Dependendo do desempenho de marina silva no cenario nacional, marlon será um forte candidato. Não subestimem, pois o poder desgasta. Flavio ja está queimado com dezenas de prefeitos.
Quando o não-político começou em São Paulo não tinha nem 1%. Abram o olho, pois Eduardo Braide quase come Edivaldo Holanda e Flavio Dino junto com discursinho bem fraquinho, só dizendo que não era político tradicional, quando ele é ultratradicional (Braide), bem diferente de Marlon Reis.
O não politico João Dória