Deputada lamenta municipalização do Hospital de Peritoró

por Jorge Aragão

andrea-murad-2811A deputada estadual Andrea Murad, utilizando as redes sociais, lamentou e fez duras críticas a iniciativa do Governo Flávio Dino de entregar o Hospital Regional de Peritoró e os demais hospitais regionais para serem administrados pelas prefeituras municipais. Veja abaixo na íntegra o desabafo e a preocupação da parlamentar.

Quando penso que já vi tudo neste governo comunista me impressiono com as ações de um governador irresponsável com a saúde pública, onde desde o início avisei que com Flávio Dino a nossa rede estadual de saúde está regredindo. Desta vez, fechar hospitais estaduais e entregar aos municípios será um verdadeiro genocídio, um escândalo para a população que esperou muito tempo para ter em sua região hospitais que realizam atendimento de média e alta complexidade. É o caso do Hospital Geral de Peritoró, um hospital estratégico, responsável pelo atendimento de toda aquela região do Médio Mearim, localizado entre estradas que cruzam vários municípios.

O Hospital de Peritoró com 50 leitos é um Hospital de Média Complexidade tecnológica e de alguns recursos humanos especializados, como pediatria e ortopedia, faz exames laboratoriais, de imagem, até tomografia e alguns tipos de cirurgias. O custo desse hospital hoje deve estar na casa dos R$ 5 milhões/mês, considerando que atende urgência e emergência 24 horas. O município de Peritoró não arrecada nem 5% desse valor pelo SUS. Se a Prefeitura assumir sem a garantia do aporte de recursos estaduais, vai cometer um “suicídio estratégico”, isso não é municipalização, nem descentralização, é uma irresponsabilidade institucional. Um verdadeiro “Cavalo de Tróia” da Saúde, em pleno século XXI.

E o mais grave ainda, o mesmo deverá acontecer com os hospitais estaduais em Timon, Alto Alegre e Coroatá, entre outros, pelo que fui informada. Se desfazer de hospitais como esses, repito, é um escândalo, visto que voltaremos com a procissão de ambulâncias para São Luís como víamos antes do Programa Saúde é Vida, quando os Socorrões, já tão castigados, não vão aguentar mais pacientes do interior do estado atrás de atendimentos especializados de urgência, pois as prefeituras não terão como manter esses hospitais. É desumano decidir por algo tão absurdo como fechar hospitais estaduais. Tenham certeza que eu não descansarei um só minuto contra essa barbaridade que esse governador está fazendo contra o povo, povo este que ele já demonstrou não nutrir qualquer forma de preocupação ou zelo.

Mesmo sem o atendimento que tinham, os serviços que tinham, são esses hospitais que continuam ajudando a população. Já não basta ter tirado a qualidade das unidades, a maioria das especialidades, agora querem entregar aos municípios para acabar com o hospital. Isso é criminoso. Por isso, lutarei incansavelmente para que o Maranhão não regrida dessa maneira na saúde pública, prejudicando milhares de cidadãos já tão carentes de tudo que um governo pode oferecer a seu povo. Se o governo do estado concretizar esse ato insano, irei à justiça questionar essa transferência. Isso é pior do que maldade. Este homem jamais poderia ocupar o cargo que ocupa. Primeiro porque não tem competência, não sabe ser gestor, essa é mais uma prova de sua incompetência. Segundo, porque não tem sensibilidade e nem coração para com aqueles que ele deveria cuidar ao invés de matar.

E como fica a CCJ da Assembleia Legislativa?

por Jorge Aragão

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O governador comunista do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), vetou recentemente dois projetos de lei aprovados por unanimidade na Assembleia Legislativa.

O primeiro veto foi ao projeto do deputado Alexandre Almeida (PTN), que queria homenagear o ex-governador Luiz Rocha, dando seu nome ao Terminal Rodoviário de São Luís. O segundo veto foi ao projeto do deputado César Pires, que, num projeto interessante aos cofres públicos, queria disciplinar a veiculação impessoal de publicidade e propaganda dos governos, estadual e municipais do Maranhão.

O curioso é que os dois projetos não são de parlamentares da base governista e ambos foram vetados, segundo a justificativa do governador, por serem inconstitucionais.

Depois dos dois vetos, é inevitável a pergunta: como fica a CCJ – Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado Rafael Leitoa (PDT), aliadíssimo do Governo Flávio Dino???

Segundo o Regimento Interno da Assembleia Legislativa, entre outras coisas, compete a CCJ analisar o aspecto constitucional legal, jurídico, regimental ou técnica legislativa de projetos, emendas ou substitutivos sujeitos à apreciação da Assembleia, para efeito de admissibilidade e tramitação.

Ou seja, cabe a CCJ analisar se os projetos de leis apresentados pelos deputados são ou não inconstitucionais. Os dois projetos vetados pelo governador, alegando inconstitucionalidade, foram aprovados na CCJ.

Sendo assim, ou a CCJ não está fazendo seu serviço como deveria fazer ou o governador Flávio Dino alegou a tal inconstitucionalidade para não aprovar os dois projetos que não lhe interessavam.

Independente disso, uma coisa é certa, a cada veto do governador de um Projeto de Lei aprovado na CCJ, é uma demonstração de que alguém está trabalhando equivocadamente e se seguir nesse ritmo é melhor encerrar ou trocar os membros e/ou assessores da atual CCJ da Assembleia.

É claro que a Assembleia Legislativa tem o poder de derrubar o veto do governador, mas se tratando de Flávio Dino, prepotente e arrogante, isso seria comprar uma briga interminável com o comunista, algo que a maioria do Legislativo do Maranhão já deu provas que não quer jamais.

Farra comunista

por Jorge Aragão

flaviodino

A revelação ontem, no blog do jornalista Daniel Matos, chefe de Reportagem de O Estado, de que o governador Flávio Dino mantém contrato de R$ 9,5 mil com um membro do PCdoB, para implantação de uma rejeitada unidade da Funac na Aurora, é mais um aspecto do aparelhamento a que está sujeito o Maranhão desde que os comunistas assumiram o poder no estado.

Recentemente, O Estado revelou que três membros do PCdoB e outro do PDT haviam acabado de perder a eleição em seus municípios e ganharam, de consolação, nomeações na Secretaria de Articulação Política e de Comunicação, chefiada pelo bi-secretário Márcio Jerry, homem forte do governo Dino.

Mas o aparelhamento não termina por aí. No início do governo, denúncias apontaram que imóveis alugados na Avenida Litorânea, na Avenida dos Holandeses e em outras áreas do Calhau, região nobre de São Luís, beneficiavam diretamente poderosos do governo comunista e do PCdoB.

E o que dizer do Réveillon de São Luís, que teve como principal atração ninguém menos que a sambista Leci Brandão, deputada estadual do PCdoB de São Paulo?

Neste aspecto, aliás, no apagar das luzes de 2016, o Diário Oficial do Estado trouxe uma série de liberação de recursos de convênios para festas de Réveillon em vários municípios administrados por prefeitos do PCdoB, e alguns tantos de comunistas e pedetistas, que compõem o consórcio comunista que ora dirige os destinos dos maranhenses.

O mais grave é que Flávio Dino e seus generais dão de ombros para as denúncias cada vez mais frequentes, como se estivessem acima do bem e do mal, sem a necessidade de dar satisfações à população que o elegeu sob o signo da mudança.

Felizmente, as redes sociais começam a mostrar que tipo de mudança ocorreu no Maranhão.

Coluna Estado Maior