interrogacaoLogo depois de eleito em 2014, quando iniciou a divulgação dos nomes do seu secretariado por meio das redes sociais, o governador Flávio Dino (PCdoB) começou a deixar evidente de que forma se consolidaria a gestão comunista.

No campo virtual.

De lá para cá foram inúmeras as divulgações de ações do Governo, análises das mais diversas sobre o cenário político nacional e discussões até com aliados, a exemplo do senador Roberto Rocha (PSB).

Tudo no twitter, onde ele adora estar.

Foi por meio das redes sociais que Flávio Dino assegurou ter revolucionado a Saúde Pública, melhorado a Educação, valorizado o servidor público, investido em Cultura e na Segurança Pública do estado.

Só “gogó”, como diria o hoje alinhado Luis Fernando Silva (PSDB).

Na Saúde, o governador deixou de repassar ajuda de custo aos hospitais de 20 leitos construídos no interior do estado por meio do Programa Saúde é Vida, o que resultou no fechamento de algumas unidades e crise nos municípios.

Mantém também cerca de 8 mil funcionários de UPAs e dos hospitais da rede estadual sem carteira assinada, usurpando direitos trabalhistas como férias, 13º salário e recolhimento do FGTS.

Ele também pouco ajudou municípios até aqui. Escolheu a dedo aqueles administrados por aliados, e já adiantou que em 2017 as “parcerias” serão reduzidas em detrimento de outras prioridades.

Na Educação, não pagou o reajuste salarial aos professores instituído pelo MEC, sob a alegação de falta de recursos, mas ao mesmo tempo autorizou gastos milionários em contratos para a divulgação da sua imagem na mídia nacional.

Em relação à Cultura, deixou miúdas as festas de Carnaval e São João, que outrora eram destaques nacionais, e como resultado, assistiu à queda brusca do turismo na capital durante os períodos.

  Já na área da Segurança Pública a situação é caótica. Domínio de facções criminosas nos presídios, atuação desaforada de quadrilhas de assaltos e arrombamentos a bancos, números alarmantes de homicídios, roubos de veículos e assaltos a ônibus e o sentimento de medo que domina a população.

Mas no governo virtual, tudo vai bem, obrigado…

Da coluna Estado Maior