eduardoA Assembleia Legislativa do Maranhão, cure que possui 42 deputados estaduais, malady ficará durante os próximos 45 dias com um deputado estadual a menos, treatment ou seja, serão 41 parlamentares legislando.

O deputado estadual e candidato à Prefeitura de São Luís pelo PMN, Eduardo Braide, optou por tirar licença para se dedicar exclusivamente à sua campanha eleitoral. Entretanto, a licença de Braide não foi de 121 dias, mas apenas 45 dias, por motivos particulares e sem remuneração.

Por ter tirado uma licença de apenas 45 dias, o Regimento Interno da Assembleia Legislativa não permite que o suplente assuma a vaga do parlamentar ausente. A substituição do deputado só acontece quando a licença é de 121 dias, como foi o caso da licença do deputado estadual Alexandre Almeida (candidato à Prefeitura de Timon), substituído pelo suplente Marcos Caldas.

Eduardo Braide poderia até ter tirado uma licença de 121 dias e retornado em 45 dias, pois já existe essa prerrogativa no próprio Regimento Interno da Assembleia. Só que a decisão de tirar a licença de apenas 45 dias foi por conta da disputa eleitoral na capital maranhense.

metropolizacaoAcontece que o primeiro suplente de Eduardo Braide é o ex-deputado estadual Jota Pinto, presidente do PEN no Maranhão. Houve uma conversa entre Braide e Jota Pinto para uma aliança eleitoral, mas o PEN já havia se comprometido com o atual prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Ou seja, Braide não quis arriscar abrir espaço para mais um aliado de Edivaldo no plenário da Assembleia e Jota Pinto, por ter mantido sua palavra e o apoio à reeleição de Edivaldo, perdeu a oportunidade de voltar ao parlamento. Agora é esperar o reconhecimento de Edivaldo, numa eventual futura gestão.

Braide é o segundo deputado estadual que está de licença. Entretanto, Eduardo Braide e Alexandre Almeida não são os dois únicos candidatos a prefeitos nas eleições. Roberto Costa (Bacabal), Francisca Primo (Buriticupu) e Wellington do Curso (São Luís) também estão em campanha eleitoral, mas não optaram por tirarem licença do parlamento estadual.

Caso ainda mais complicado é da deputada federal Eliziane Gama (PPS), que é candidata à Prefeitura de São Luís e não se licenciou, ou seja, ou não se dedicará exclusivamente a campanha eleitoral ou não acompanhará todas as sessões da Câmara Federal.

Por essas e outras é que uma das propostas, mas não aprovada, dentro da Reforma Eleitoral, é que um parlamentar com mandato seja obrigado a se licenciar para disputar outra eleição.