partidospoliticosFaltando menos de seis meses para as eleições municipais, check muitos partidos e candidaturas seguem indefinidos no Maranhão e na disputa eleitoral em São Luís.

Na postagem de quinta-feira (28), “PP e PSB geram disputas pelas presidências no Maranhão”, o Blog abordou a problemática das duas legendas.

No PP, apesar do indeferimento da liminar de Waldir Maranhão – o que favorece a pré-candidatura do deputado estadual Wellington do Curso, já que conta com o apoio do novo presidente André Fufuca – o ex-presidente vai aguardar o julgamento do seu pedido e isso pode gerar instabilidade para a legenda.

No PSB, a pré-candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré parece estar com os dias contados. É cada vez mais forte a possibilidade do senador Roberto Rocha assumir o comando da legenda no Maranhão. Nessa situação, Rocha, pensando em 2018, deve negociar o partido para indicar o vice de Eliziane Gama (PPS). Muito provavelmente o indicado será o filho de Rocha, o vereador Roberto Rocha Júnior.

Além de PSB e PP, outros três importantes partidos – PSDB, PMDB e PT – seguem indefinidos faltando menos de seis meses para a eleição. O PSDB quer candidatura própria, pois precisa alicerçar base para a disputa nacional de 2018. Entretanto, o nome mais forte do partido, o deputado federal João Castelo, muito provavelmente nem poderá ser candidato, pois deverá ser enquadrado na Ficha Limpa. Além disso, o deputado estadual Neto Evangelista também assegura que disputará o pleito.

O PMDB, que deverá ficar reforçado e mais cobiçado após a iminente posse de Michel Temer em Brasília, também vive seu dilema. Alas do partido sonham e defendem candidatura própria, mas sem consenso, uma vez que a deputada estadual Andrea Murad e o vereador Fábio Câmara afirmam quererem entrar na disputa. Segue crescendo uma ala no partido que entende que as candidaturas postas não irão decolar e por esse motivo defendem uma aliança com um dos dois principais pré-candidatos, Edivaldo Júnior (PDT) ou Eliziane Gama. Nesse caso, pela força que terá o PMDB, o partido indicaria o vice na chapa de um dos dois.

O PT por sua vez está longe de ser a noiva cobiçada das eleições de 2014. O partido ensaiou candidatura própria, mas tremendo o fracasso nas urnas que poderia prejudicar Lula em 2018, a ideia foi abortada. Entre as candidaturas postas, o PT se dividia entre Bira do Pindaré e Edivaldo Júnior, mas com a eventual saída de Bira da disputa, a tendência é que os petistas sigam em apoiamento a reeleição de Edivaldo, até mesmo para retribuir o gesto do PDT e PCdoB no impeachment de Dilma Rousseff.

E toda essa indefinição faltando menos de seis meses para a eleição.