cesarpiresO deputado César Pires (DEM) prestou, remedy na sessão desta quarta-feira (30), buy cialis uma emocionada homenagem ao saudoso escritor João Machado, que passou os últimos anos de sua vida dedicado a uma exaustiva pesquisa sobre a história da cidade de Codó.

“Quero guardar sempre na memória a história viva de um homem que me ensinou muito a compreender a importância da história de nossa cidade de Codó. Portanto, presto agora aqui uma homenagem a uma pessoa por quem em vida eu tive uma admiração profunda. Por uma feliz coincidência do destino e que me alegrou muito, adentrou em minha sala com umas escritas embaixo do braço me pedindo que a história de minha cidade de Codó não morresse, que não se perdesse ao longo do tempo”, afirmou César Pires na tribuna.

Ele lembrou que o escritor João Machado, com voz mansa e pausada, e emocionado pediu-lhe que intercedesse junto ao Governo do Estado para a publicação de um livro sobre as origens e memórias da cidade de Codó. “Eu confesso que, apesar de gostar da parte literária, não tinha despertado para a história da minha própria cidade e assim patrocinei este livro. E tive a felicidade de escrever o prefácio”, afirmou o deputado.

César Pires frisou que João Machado foi um escritor inato que se assentava ao lado dos livros nas bibliotecas públicas, e pesquisava profundamente autores como César Marques para poder escrever a história de Codó. O deputado acrescentou que João Machado produziu mais quatro livros, mas acabou falecendo com a amargura de não ter conseguido a publicação do conjunto de suas obras.

“Deus o levou, mas ficou viva na memória de Codó a sua história; história que eu participei dela. Queria participar muito mais, queria fazer muito mais e não consegui. E só me resta agora, escritor João Machado, você que é um imortal da Academia Codoense de Letras, é, na verdade, um amigo imortal para mim também, dos seus ensinamentos, da sua voz trêmula, já no final da vida, quando eu o visitava, e as nossas palavras, os nossos relacionamentos não fugiam um segundo da parte literária”, ressaltou César Pires, ao encerrar seu discurso na tribuna.