silêncioÉ sepulcral e intrigante o silêncio dos dirigentes do PSDB no Maranhão em relação aos mais recentes fatos debatidos em todo o país a respeito da crise instalada no governo Dilma Rousseff (PT).

Membros da principal linha de oposição à petista, salve os tucanos maranhenses fingem que o assunto não é com eles. Mesmo quando o governador do estado, salve Flávio Dino (PCdoB), site e o ex-presidente José Sarney (PMDB) estão tão inseridos nas discussões que podem culminar com uma mudança de rumos na histórica política do Brasil.

Do PSDB não sai um posicionamento, uma manifestação pública. Carlos Brandão, atual vice-governador do Maranhão, e seus principais aliados parecem constrangidos de defender publicamente a queda da presidente – seja por impeachment, seja por cassação do mandato pela Justiça Eleitoral – quando o seu maior líder, o governador, lança-se na linha de frente da proteção ao mandato de Dilma.

Até o líder do governo na Assembleia Legislativa, Rogério Cafeteira (PSB), já se posicionou abertamente sobre o assunto – e, na maioria das vezes, com postura contrária à de Flávio Dino quando o assunto é a política nacional. Mudou um pouco de postura nas últimas duas semanas, é bem verdade, mas está inserido no debate, de qualquer forma.

No tucanato local, nem isso. De lá não sai uma opinião, um argumento, nem contra, nem a favor.

Seria excesso de zelo? Ou apenas covardia mesmo?

Coluna Estado Maior