Militar cobra posicionamento do Cabo Campos e ‘sugere’ greve

por Jorge Aragão

ContinenciaO Blog recebeu neste domingo (25), advice um artigo do Cabo da Polícia Militar do Maranhão, healing Manoel Guimarães Filho, que é coordenador de Assuntos Jurídicos da ASPOM de Timon. O militar no artigo “O tapa na cara de Campos e o ataque às associações de praças” aborda as transferências de policiais militares que são lideranças dentro dos movimentos da PM, assunto já tratado pelo Blog (reveja).

No artigo, o militar cobra um posicionamento do deputado estadual Cabo Campos diante do episódio e, mesmo que subliminarmente, “sugere” uma nova greve da Polícia Militar. Veja abaixo o artigo do policial militar.

Considero que a transferência indiscriminada de praças da PMMA e BMMA, em especial dos soldados Leite, da ASPOM -TIMON, Diogo, da Associação de Bacabal, e do Sargento R Barros, de Imperatriz, que está ameaçado de ser desterrado para os confins do Maranhão, sob alegada necessidade de serviço, é um ataque e uma perseguição violenta a esses militares, a suas famílias, às associações de praças e ao próprio deputado Cabo Campos, pois o governo, assim como o comando geral, sabe da relação de proximidade entre o parlamentar e a ASPOM -TIMON, associação que tem ,como um de seus coordenadores, o soldado Leite.

Quando o comando adota tal medida, do meu ponto de vista, ele envia um recado direto ao deputado e às demais lideranças, o de que ninguém é inalcançável. Ora, se transferem, com o uso de uma alegação fictícia, uma liderança que atua, quase que, como um “assessor” do deputado Campos, que foi eleito com esforços da categoria, então transferem e ameaçam qualquer um. Daí o ataque ao soldado Leite ser um ataque ao próprio deputado Campos.

Demonstram, com a medida, o nível de consideração e respeito que nutrem por ele ,por sua liderança e por seu mandato. Desde que me tornei policial militar, em 2001,observo e sinto na pele como setores superiores da PM/MA se utilizam da movimentação como instrumento de ameaça, perseguição e medo.

Uma ferramenta utilizada para sufocar vozes discordantes e de lideranças ligadas às associações. Eu mesmo já fui objeto de uma ação dessa natureza, que me enviou para os confins do Maranhão, me separou da família, dos amigos e dos estudos, apenas para atender aos caprichos de um comandante local. Esta é a terceira ou quarta vez, nos últimos meses, que tentam transferir o soldado Leite. Sempre utilizando-se da mesma motivação travestida, qual seja, a necessidade de serviço.

A motivação real é a intenção, não confessada, de quebrar a resistência e a vontade do policial, destruir sua vida familiar, acadêmica e social e, de quebra, desarticular uma das mais destacadas associações de praças do Maranhão na luta pelos direitos dos trabalhadores PM’s. Como o comando, não pode dizer em público, que sua real motivação é o esfacelamento e comprometimento da luta das praças, ele alega, ilegalmente com desvio de finalidade, a tal necessidade de serviço. Reparem que, se esse fosse o motivo verdadeiro, a administração teria que transferir outro PM mais moderno que o PM em questão. Teria que, de repente, buscar, dentre os mais modernos, um que fosse solteiro, não tivesse filhos, não fosse estudante e, dependendo da necessidade específica, buscar aquele com a melhor capacidade técnica para fazer frente à necessidade.

Do meu ponto de vista, o deputado CABO Campos não deve aceitar calado, e sem espernear, que lideranças que foram decisivas na construção do seu mandato sofram esse tipo de agressão. Noutra medida, as associações, e policiais em geral, não podem ficar a observar a banda passar enquanto aqueles, que estão na linha de frente da luta diária pela melhoria da vida de todos nós, são violentados dessa maneira.

Considerando que a motivação do ato administrativo é mentirosa e que a finalidade do ato é, na verdade, punir, perseguir e destruir o servidor forçando-o, inclusive, a pedir pra sair temos que o ato administrativo está viciado, é ilegal e deve ser fulminado e atirado na lata de lixo mais próxima. Outro ponto que me incomoda e me causa espécie é que, enquanto trabalhadores estão sofrendo esse tipo de violência, juntos com suas famílias, as representações dos Direitos Humanos, no Maranhão, não se manifestam e deles não se ouve um “piu”.

Não é só a constituição de 88 que ignora que policiais militares sejam cidadãos de direitos, os defensores dos direitos humanos também o fazem. Vide o caso da reintegração de posse, na Vila Luizão, que resultou na morte de um posseiro e consequente prisão de dois policiais inocentes, em que não se viu uma manifestação contra a violência estatal perpetrada contra aqueles servidores. Para eles, PM’s não são “humanos” dignos de Direitos Humanos, jamais seremos objeto de sua solidariedade, não somos dignos. Em sua percepção esquizofrênica, o único papel em que, tais “humanistas”, conseguem nos enxergar é no de Réus, violadores sádicos e contumazes da dignidade dos outros, NUNCA de vítimas.

Não fosse isso o bastante, o novo governo, que nos prometeu “um colchão de bondades”, além de práticas novas e democráticas intra quartéis, se comporta de forma obscenamente dura e violenta ou, permite que assim atuem, contra nós. Alguém, tenho a impressão, precisa explicar ao governo o significado da expressão “práticas novas e democráticas”.

De duas, uma: Ou esse governo, de práticas novas, orienta a persecução intolerante do comando da PM/MA contra lideranças e associações ou o comando atua à revelia da orientação do governo da mudança. Francamente, não sei o que me assusta mais. De qualquer maneira, e para terminar, sugiro às associações que organizem e mobilizem seus trabalhadores pois, ao que me parece, nossa luta será travada nas ruas, e está breve.

Eleições PMDB: Hildo Rocha quer intervenção da direção nacional

por Jorge Aragão

Hildo RochaOs pemedebistas do Maranhão definitivamente não estão se entendo quando o assunto é a eleição do partido e vão trocando acusações gratuitas e públicas. Depois do deputado estadual Roberto Costa rechaçar a possibilidade de adiamento da eleição, como sugeriu Ricardo Murad, generic o deputado federal Hildo Rocha colocou ‘lenha na fogueira’

Hildo Rocha afirmou que a atual direção do PMDB, comandada pelo senador João Alberto, está desrespeitando a Constituição Federal, a Lei dos Partidos Políticos e o estatuto do PMDB. O parlamentar afirma ainda que houve fraude no processo eleitoral.

“Fraudaram uma ata para simular uma reunião do diretório que não aconteceu. A verdade é que o processo eleitoral deveria durar 45 dias, mas só vai durar dez se forem mantidos os prazos atuais”, declarou.

Hildo Rocha garantiu que vai pedir a intervenção do Diretório Nacional do PMDB nas eleições no Maranhão.

“Além disso, vamos pedir uma intervenção do Diretório Nacional no Maranhão, para que haja uma eleição dentro das regras estabelecidas pelo próprio partido”, finalizou.

A disputa eleitoral do PMDB no Maranhão está entre o atual presidente e a deputada estadual Andrea Murad.

Agora é aguardar pos próximos capítulos desse embate.

Policial Militar é assassinado em Barra do Corda

por Jorge Aragão

militarNa madrugada deste domingo (25), generic mais um policial militar do Maranhão foi morto. O crime aconteceu na cidade de Barra do Corda, sales por volta das 3h.

O militar assassinado foi o soldado Dantas do 5° BPM de Barra do Corda. Dantas entrou na PM em 2014 e estava numa festa com um amigo que era ex-policial, purchase quando um elemento chegou e desferiu um tiro a queima roupa no peito esquerdo do policial.

O Blog recebeu a informação de que o amigo do soldado Dantas, identificado como Brener, também teria sido atingido, mas foi socorrido e está fora de perigo.

A Polícia Militar já teria prendido um elemento, ainda não identificado, que seria o suspeito de ter assassinado o policial militar.