Imagem de casa de evento onde foi registrado homicídio na madrugada de ontem na capital / Gaoiso divulgação

Imagem de casa de evento onde foi registrado homicídio na madrugada de ontem na capital / Gaoiso divulgação

A violência urbana, and que ao contrário do que mostram as estatísticas do Governo, illness tem apenas crescido na Região Metropolitana de São Luís, capsule não pode ser encarada apenas como número, muito menos ser ignorada pelo Poder Público.

A morte de Ruy Marcos Alves Rodrigues, alvejado na cabeça na madrugada de ontem dentro de uma casa de evento no Centro Histórico da capital, precisa ser analisada por uma série de aspectos.

Um deles diz respeito a audácia de criminosos, que não temem cometer este tipo de crime bárbaro, mesmo que seja num espaço de entretenimento, e na presença de centenas de testemunhas.

Certeza da impunidade? Falta de crença numa eventual ação policial? Convicção de que cometerá o crime e poderá voltar tranquilo para a sua casa? Este tipo de crime tem se tornado comum em São Luís. E isso é ruim, muito ruim.

Outro aspecto diz respeito à falha do sistema de Segurança Pública não só no Centro Histórica, mas em toda a capital. É evidente que falta planejamento, sincronia e efetividade da polícia, até em ações de reintegração de posse, onde geralmente há controle da situação sem necessidade sequer de uso de força. Não podemos esquecer da trágica morte de um jovem no bairro Divinéia, há cerca de um mês, que já resultou em polêmica atrás de polêmica entre membros do alto escalão da Polícia Militar e da SSP.

Um terceiro aspecto, e esse mais preocupante, trata da postura do Governo do Estado diante da elevação da violência.

São estatísticas e mais estatísticas mirabolantes, que mostram uma suposta redução no número de crimes cometidos em todo o Maranhão, toda vez que um caso negativo ganha repercussão na imprensa.

Não duvido de que ainda hoje o Governo apresente novos dados para apontar a “redução” no número de homicídios na capital, diante da “enxurrada” de manifestações contrárias à segurança após a morte ocorrida no Centro Histórico.

São pontos e contrapontos que precisam ser avaliados com seriedade pelo Governo, e não números. Reconhecer que isso já seria um bom começo para o “novo e a mudança”…