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Durante dois anos Flávio Dino e sua turma percorreram todo o Maranhão com objetivo de dialogar com os maranhenses, ambulance através do programa “Diálogos pelo Maranhão”, store os comunistas e aliados conversaram com todos os segmentos da sociedade.

No entanto, após a vitória nas urnas, diálogo é uma palavra pouco utilizada pelo governador Flávio Dino, e três episódios recentes demonstram bem isso.

O primeiro exemplo recente foi o caso envolvendo os índios Guajajara, que cansaram de buscar um entendimento com o Governo tiveram que ocupar o Plenário da Assembleia. Os índios que buscavam a regularização do transporte escolar não tiveram a honra de dialogar com o governador, como outrora fizeram quando Dino era apenas candidato.

O impasse com os índios só foi resolvido graças a intervenção da Assembleia e da OAB-MA, mas não sem antes o Governo ter sua imagem arranhada por diversas acusações, inclusive de propina.

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Nos últimos dias talvez o exemplo mais emblemático da mudança de postura de Flávio Dino foi a greve da Polícia Civil. Enquanto candidato, pré-candidato e oposicionista, Dino não só apoiava os movimentos grevistas, inclusive da Polícia Civil, como prometia diálogo sempre, chegando ao cúmulo de visitar o SINPOL – Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão.

Só que agora a situação modificou totalmente. Dino além de não reunir com os policiais civis ainda determinou que o Governo pedisse a ilegalidade da greve junto ao Tribunal de Justiça. Tanto que, preocupado com o movimento grevista, é a Assembleia que assumirá o papel de mediador para tentar solucionar o impasse.

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Outro exemplo recente da mudança de Dino é a sua não participação da reunião com os prefeitos e membros da FAMEM, realizada na tarde de terça-feira (04). Mesmo sabendo que está em débito com os prefeitos com relação aos convênios, Dino “deu de ombros” ao desespero dos gestores e mandou assessores, mais uma vez, prometerem que os recursos serão liberados ainda em agosto, o que muitos não acreditaram.

Definitivamente o tal “diálogo”, carro chefe da campanha de Flávio Dino, não chegou e nem chegará a conhecer o Palácio dos Leões, que digam os índios, policiais civis e prefeitos, isso lembrando que estamos apenas com sete meses de Governo.