O “puxão de orelha” de Edilázio Júnior

por Jorge Aragão

edilaziojunhoO deputado estadual Edilázio Júnior (PV) criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB), generic que tem tentado transferir a responsabilidade das falhas da administração estadual  ao governo anterior.

No último domingo, purchase por exemplo, clinic quatro presos de Justiça foram resgatados do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, por bandidos que atacaram policiais e vigilantes de plantão. O caso ganhou repercussão nacional. Dino, no entanto, tentou responsabilizar a gestão passada.

“O governador Flávio Dino ao invés de ter a humildade e assumir as falhas, a culpa pelo que aconteceu, e chamar os seus secretários de Segurança e de Administração Penitenciária e determinar a imediata apuração, para saber se houve ou não conivência nesse resgate, vai para o twitter dizer que a culpa foi da oligarquia. Ficou um ranço no seu íntimo e tudo ele tenta transferir ao governo passado”, disse.

Edilázio lembrou que essa não foi a primeira vez que o comunista recorreu ao expediente de tentar transferir a responsabilidade de falhas de sua administração aos gestores que o antecederam e lamentou a postura de Dino.

“A população quer ver o governador trabalhando, a população quer ver o Maranhão melhor. Ele foi eleito cm essa esperança toda, para que realmente haja essa tamanha evolução e não para ele estar em twitter culpando os governos anteriores, olhando pelo retrovisor a todo tempo”, completou.

Ao final de seu discurso, Edilázio lembrou da reportagem veiculada na edição de hoje do Bom Dia Brasil, da TV Globo, que mostrou que um policial militar, da Companhia de Polícia Rodoviária, perdeu uma submetralhadora em ação, na capital, logo após uma blitz, e ironizou o governador, ao perguntar se ele também tentaria responsabilizar a gestão anterior por esse fato. “Amanhã ele deve colocar isso no twitter e dizer que foi culpa de Roseana”, salientou.

A coerência do deputado Zé Carlos…

por Jorge Aragão

zecarlosEm uma sessão tensa foi aprovada na noite de ontem pela Câmara Federal a subemenda substitutiva global do relator Arthur Oliveira Maia, rx que pretende consolidar o processo de terceirização para contratação de mão de obra no país.

Dos 18 deputados federais do Maranhão, stomach 16 estavam em plenário e somente quatro deles votaram contra. Para o Deputado Zé Carlos, thumb um dos votos contrários, a subemenda constitui um retrocesso nos avanços trabalhistas. Segundo o parlamentar petista a batalha travada nesta quarta-feira deu-se entre dois blocos: os patrocinados pelas grandes empresas e banqueiros e o outro lado defende os direitos dos trabalhadores.

Na sustentação do voto contrário, o petista deu uma radiografia da situação atual e vigente, e como ela ficará com a aprovação da terceirização. Hoje, dos 45 milhões de trabalhadores, 33 milhões de empregos são diretos e 12 milhões terceirizados, quase um quarto. A estimativa de pesquisadores da UNICAMP é de que daqui há 10 anos os terceirizados serão mais de três quartos, cerca de 75 %.

Zé Carlos lembra ainda que estudo do DIEESE mostra que a terceirização paga 27,1% a menor que os não terceirizados, acrescentando as grandes dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores terceirizados no recebimento seus direitos trabalhistas.

A Associação dos Magistrados no Trabalho – ANAMATRA, por sua vez, informa que de cada 10 acidentes de trabalho, 8 são em terceirizadas; e a cada 5 mortes, 4 são em terceirizadas. Zé Carlos provoca: “Vamos fazer um teste: Se você fosse um pai ou mãe de família e tivesse que escolher para seu filho ou filha empregá-lo ou empregá-la em uma empresa ou em uma terceirizada, o que escolheria? Sua resposta provavelmente não seria em uma terceirizada. Esse é o cerne da questão! “

O parlamentar petista disse ainda que além de votar contrário à matéria, lamentou sua aprovação, mas afirmou que ainda resta a esperança de que na próxima terça-feira, consiga sensibilizar seus pares na Câmara pela aprovação de algumas emendas substitutivas, dentre elas, uma que ele próprio protocolou ao artigo 15 de sua iniciativa, que visa garantir a responsabilidade somente solidária da empresa contratante da terceirizada. Se sua emenda for aprovada, será vedada a possibilidade das grandes empresas eximir-se da responsabilidade quanto aos direitos trabalhistas do prestador de serviço contratado via terceirizada..

O Boletim de Ocorrência de Rose Sales

por Jorge Aragão

BOROSEA vereadora Rose Sales (PCdoB) registrou na quarta-feira (08), unhealthy um Boletim de Ocorrência solicitando que sejam apuradas informações publicadas no Blog do Jorge Aragão e no Blog do John Cutrim, divulgado em primeira mão no Blog do Robert Lobato (veja aqui).

Neste Blog, a reportagem citada pela vereadora que ela pede esclarecimentos é “Seriam realmente orquestradas as manifestações contra Edivaldo?”.

No entanto, alguns colegas por desconhecimento fizeram a interpretação de que a vereadora teria interpelado o Blog judicialmente, o que nem de longe é verdade. Rose Sales além de não ter motivo para isso, correria o risco de ser processada por falsa denúncia, afinal existe uma diferença enorme, com jurisprudência já no Supremo, entre divulgar e difamar.

Na postagem questionada, o nome da nobre parlamentar sequer foi citado e nada foi afirmado, o Blog apenas e tão somente noticiou que recebeu uma informação de uma suposta reunião, onde estaria sendo orquestradas manifestações por alguns políticos.

O Blog, além de não ter afirmado absolutamente nada, fez questão de deixar o link da página de facebook, público portanto, para que os leitores pudessem tirar suas conclusões.

No mais, o Blog não acredita jamais, até pela história de Rose Sales, que essa atitude tenha sido no sentido de intimidar ou censurar este jornalista, até porque seria em vão.

Por fim, deixo claro, como já ficou dito na postagem inicial, que o Blog é o maior interessado em esclarecer os fatos e deixa o espaço assegurado para que quando os fatos forem esclarecidos, espero que logo, eles sejam divulgados.

Até quando?

por Jorge Aragão

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Chega a impressionar a morosidade do Governo do Maranhão para resolver alguns simples problemas. O maior exemplo disso é o conserto de uma parte da cerca elétrica do muro de Centro de Detenção Provisória (CDP), order por onde quatro presos foram resgatados no último domingo (05).

É bem verdade que o problema vem desde a gestão Roseana Sarney, mas foi no atual Governo, prestes a completar 100 dias, que aconteceu o resgate espetacular de quatro presos, episódio que ganhou repercussão nacionalmente.

No entanto, nem o desgaste foi suficiente para que a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (SEJAP), comandada pelo já questionado Murilo Andrade, pudesse ter celeridade para consertar a cerca elétrica.

O Blog nem vai cobrar, nesse momento, a recuperação dos vidros das guaritas, pois como são blindados o reparo demanda um tempo maior. Só que 100 dias, ou mesmo quatro dias, contando apenas depois do resgate, para consertar uma cerca elétrica é tempo mais do que suficiente, principalmente quando o próprio Governo assegurou que seria consertada imediatamente. Só que até a manhã desta quinta-feira (09), a cerca continuava do mesmo jeito.

Para completar o Maranhão voltou a ser destaque nacional de forma negativa no Bom Dia Brasil da TV Globo, desta vez pelo estranho desaparecimento de uma metralhadora perdida durante uma operação da Companhia de Polícia Rodoviária Militar realizada na última quinta-feira (2). Clique aqui e veja a matéria “Procura-se uma metralhadora“.

O que todos esperam é que o Governo do Maranhão, principalmente o seu governador Flávio Dino, pare de transferir responsabilidade para os outros e comece a dar resolver alguns problemas, principalmente os emergências, como o conserto de uma simples cerca elétrica.

Transporte coletivo: decisão sobre lei que determina audiências públicas não retroagirá

por Jorge Aragão

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Infelizmente alguns políticos, cure no sentido de insuflar algumas pessoas, drug às vezes usadas como massa de manobra, and estão repassando uma informação equivocada sobre a decisão da Justiça com relação a lei que determina a realização de audiência pública para o reajuste de tarifas do transporte coletivo de São Luís.

A desembargadora Ângela Salazar realmente cassou a liminar concedida, em plantão, pelo desembargador Luiz Gonzaga Almeida, que havia tornado sem efeito a referida lei que é de autoria do vereador Nato.

No entanto, a decisão da desembargadora não irá retroagir e muito menos anulará a decisão que foi tomada pela Prefeitura de São Luís ou a tornará ilegal.

O reajuste das tarifas de ônibus, no momento em que foi realizado, foi um ato válido e legal, amparado pela legislação vigente.

Além disso, a desembargadora não adentrou ao mérito da questão, apenas se limitou a questionar a Liminar concedida.

Só que, a partir de agora, com a revalidação da lei, a Prefeitura de São Luís para realizar qualquer reajuste de tarifas de ônibus na capital será realmente obrigada a realizar audiências públicas.

Comissão da AL vai cobrar explicações da ALUMAR sobre demissões

por Jorge Aragão

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De O Estado – A Comissão de Assuntos Econômicos da Assembleia Legislativa deliberou ontem (8) em audiência pública realizada para tratar do desligamento temporário da Linha 1 da Sala de Cubas da unidade industrial da Alumar, there em São Luís, pela solicitação de informações sobre todos os incentivos concedidos pelos governos municipal, estadual e federal à empresa.

O objetivo é subsidiar outras ações após a confirmação das vantagens que a multinacional teve para se instalar no estado, ainda na década de 80.

Com o desligamento de uma das linhas de produção, haverá a demissão de 650 trabalhadores. As rescisões começaram no início da semana. A Alumar não enviou representantes para o encontro.

Participaram os deputados estaduais Zé Inácio (PT), Welligton do Curso (PPS) e Júnior Verde (PRB), e representante da Secretaria de Estado do Trabalho e Economia Solidária; da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema); do Ministério Público do Trabalho do Maranhão; e do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal).

Para o presidente da comissão, deputado Adriano Sarney, a ausência da Alumar não impediu a deliberação de “encaminhamentos importantes” por parte do colegiado.

“Mesmo com a ausência da Alumar, conseguimos deliberar encaminhamentos importantes. Falamos de uma série de discussões com vários entes, foi muito positivo. Essa é a Comissão de Assuntos Econômicos fazendo seu papel de representar o povo do Maranhão e de representar a sociedade e cobrando da Alumar informações sobre essas demissões e sobre como a empresa pretende prosseguir com esse processo”, declarou.

Deliberações – Entre as deliberações da audiência ficou acertado que a Comissão de Assuntos Econômicos expedirá ofícios à Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, às secretarias da Fazenda estadual e municipal e à Receita Federal solicitando informações sobre os incentivos já concedidos à Alumar.

Das empresas prestadoras de serviço da Alumar serão solicitados dados sobre a perda de empregos indiretos. A Brascopper, por exemplo – empresa que investiu mais de R$ 80 milhões no estado e que dependia das atividades da Alumar – também se manifestará sobre o impacto dessa decisão da multinacional sobre suas atividades.

A comissão também encaminhará expediente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasilia, solicitando informações do impacto econômico da decisão da Alumar na produção de alumínio. Segundo o colegiado, o fechamento da Linha 1 deve diminuir em 25% a produção brasileira de alumínio.

Para o presidente do Sindmetal, José Maria Araújo, a expectativa é que, a partir dessa primeira audiência, novas ações possam ser deliberadas para evitar maiores perdas e minimizar as demissões.

“A nossa avaliação é positiva. O parlamento estadual faz o seu papel e abriu um novo espaço de diálogo. Esperamos que possamos dar mais outros passos para evitar essas demissões”, completou.