Bancada federal do Maranhão assegura apoio a São Luís

por Jorge Aragão

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Deputados federais maranhenses firmaram com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior o compromisso de ajudar São Luís. O ato ocorreu durante visita de membros da bancada maranhense ao gabinete do Palácio La Ravardière, view nesta sexta-feira (9). Os deputados fizeram parte da comitiva liderada pelo deputado federal Eduardo Cunha, here atual líder do PMDB na Câmara dos Deputados e candidato à presidente daquela Casa Legislativa.

“Pedimos e contamos com o apoio destes colegas deputados no envio de recursos e projetos federais para São Luís. Os deputados federais são os nossos representantes em Brasília e tenho certeza que vão lutar pelo desenvolvimento da nossa cidade”, comentou o prefeito.

Para o deputado federal Weverton Rocha (PDT), a nova bancada maranhense na Câmara Federal tem todas as condições políticas de ajudar o Maranhão e a sua capital, nesse novo contexto político. “Durante muito tempo fomos prejudicados em função dos interesses político-eleitorais das forças que dominavam o poder no Estado. Portanto, a proximidade com o Legislativo Federal fortalece ainda mais as perspectivas de desenvolvimento do Estado e da nossa capital, que hoje é comandada por um ex-deputado federal”, relatou Weverton, referindo-se ao prefeito, que foi deputado federal entre 2010 e 2012.

Também integrando a comitiva de parlamentares, o deputado federal Cleber Verde (PRB), disse que considera salutar e promissor para a cidade o estreitamento dos laços institucionais que visem o interesse público. “Precisamos muito do apoio de nomes de expressão nacional, a exemplo do deputado Eduardo Cunha, que é líder de um partido grande e que poderá vir a presidir a Câmara Federal. Há algumas emendas importantes a serem disponibilizadas este ano e esperamos que ele, caso venha a presidir a Câmara Federal, juntamente com o apoio da nossa bancada, possa nos ajudar a consolidar os recursos necessários para o Maranhão e para nossa capital”, disse Cleber Verde.

CÂMARA – A visita institucional do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB) ao prefeito Edivaldo é parte da agenda de trabalho que vem desenvolvendo em todos os estados brasileiros e suas capitais, com o objetivo de conhecer a realidade política, econômica e social de cada um, visando à construção de uma pauta produtiva para este ano. Edivaldo considerou o encontro um momento de grande importância política e institucional, porque consolida uma relação de proximidade entre o Legislativo Federal e Executivo Municipal.

“Tivemos a alegria de receber o deputado Eduardo Cunha, que é candidato à presidente da Câmara Federal, e exaltamos a sua iniciativa em querer conhecer de perto a nossa realidade. A aproximação entre todos os entes federativos é essencial para que haja produtividade, fluidez nas ações e efetivos frutos para o Brasil, para os estados e para as cidades, como a nossa São Luís”, disse Edivaldo.

O deputado federal Eduardo Cunha destacou a amizade que mantém com o prefeito Edivaldo, cultivada desde os tempos em que o chefe do executivo ludovicense era parlamentar da Câmara Federal.

“São Luís está no nosso roteiro de trabalho, assim como as demais capitais que visitamos para conhecer a realidade, as diferenças a as desigualdades. Ouvir o prefeito Edivaldo foi muito importante porque, a partir do diálogo, podemos conhecer seus anseios para a capital maranhense, o que nos possibilita nortear as ações em favor da cidade’, disse Eduardo Cunha. O prefeito também acompanhou a comitiva na visita ao governador Flávio Dino no Palácio dos Leões.

Ex-governador Arnaldo Melo contesta números apresentados pelo governo Flávio Dino

por Jorge Aragão

arnaldomelo1De O Estado – O presidente da Assembleia Legislativa e ex­governador Arnaldo Melo reconheceu a existência das dívidas, health mas contestou a origem delas, shop da forma como o auxiliar de Flávio Dino tentou passar. Os precatórios, que somam a maior parte do montante, de acordo com Arnaldo Melo são oriundas de administrações anteriores ­ algumas de 10, 20 anos atrás.

“Precatórios que somam mais de meio bilhão não são de responsabilidade do meu governo ou do de Roseana Sarney. Eles têm origens de 20 ou 30 anos atrás. Essa é a maior dívida”, afirmou Melo.

Já em relação aos restos a pagar, o ex­governador afirmou que a maioria diz respeito a convênios com prefeituras do interior. Arnaldo Melo explicou que as consignações não foram pagas e isso foi deixado no relatório entregue ao atual gestor.

O motivo para não repassar o valor, segundo o deputado, é que as receitas previstas para dezembro foram menores que as esperadas. Houve uma perda de R$ 119 milhões. Parte desse dinheiro serviria para repor as parcelas das consignações.

Dificuldades ­ Outras dificuldades como redução de 30% no repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) e depósito da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi feita somente dia 30 de dezembro fizeram com que o governo pagasse somente a folha líquida dos servidores deixando de repassar o montante dos fundos de aposentadoria.

Já em relação à administração da ex­governadora Roseana Sarney, a sua ex­chefe da Casa Civil Anna Grazyella Neiva diz que até dia 10 de dezembro o governo tinha contas pagas e verba de R$ 2 bilhões do BNDES em caixa. “Até quando ainda estávamos no governo, todas as contas estavam pagas e com R$ 2 bilhões em caixa”, disse.