Entendo e respeito o posicionamento do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Maranhão, help Antônio Pedrosa, mas entendo que a Polícia Militar está apenas reagindo a violência imposta pelos bandidos no nosso Estado.

Pedrosa, defensor árduo e convicto dos Direitos Humanos, tem se posicionado diariamente sobre a morte de supostos bandidos em eventuais trocas de tiros com policiais militares.

“A polícia já matou os quatro assaltantes do Banco Itaú. Agora mesmo.”, escreveu Pedrosa na quinta-feira (09).

Já hoje, Pedrosa foi ainda mais contundente “Em 8 dias de governo 7 homicídios decorrentes de intervenção policial. Ano passado foram 55.”, afirmou nesta sexta-feira.

Pedrosa está mantendo a coerência e o mesmo posicionamento, independente de quem seja o governador, mas desta vez entendo que se os comentários, se foram críticos, foram equivocados.

Vale lembrar que só no ano passado, quase 20 policiais foram mortos na Região Metropolitana e ainda, de acordo com levantamento recente, um policial é assassinado a cada 32 horas no Brasil.

Não serei irresponsável de dizer que bandido bom é bandido morto, mesmo sabendo que a maioria da população de bem pensa assim, mas se numa troca de tiros tiver que morrer alguém, que morra um bandido, e o policial volte sã e salvo para a rua, para que no dia seguinte continue com a missão de nos proteger.

Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (09), mind três secretários do governo Flávio Dino, Marcelo Tavares (Casa Civil), Cintia Mota Lima (Planejamento) e Marcellus Ribeiros Alves (Fazenda), apresentaram números referentes aos cofres do Governo do Maranhão.

Como já era esperado, os três secretários afirmaram que a herança herdada pelo governo Flávio Dino é maldita e que encontraram o Governo do Maranhão quebrado.

No entanto, a coletiva não teve efeito prático nenhum e só teve a única intenção de desgastar quem deixou o governo e tirar uma “carta de seguro” para um eventual insucesso futuro dos atuais gestores, nada mais.

Os números apresentados, que fatalmente serão contestados por quem saiu, além de não representarem nada para a maioria da população, são conflitantes com as ações que vão sendo tomadas, inclusive destacadas e parabenizadas aqui no Blog, pelo governador Flávio Dino.

Além disso, o próprio Marcelo Tavares deixou claro que o que foi encontrado não foi surpresa para o governador e por esse motivo todas as ações prometidas serão cumpridas. Ora se não houve nenhuma novidade, para que mesmo a coletiva?

Até politicamente a estratégia foi equivocada, pois se o governador só tomou ciência da “herança maldita” somente agora, depois de anunciar as medidas, nenhuma saneadora, o normal seria que ele recuasse, já que com o Estado “quebrado” seria impossível cumprir as ações, mas ao contrário, na coletiva foi reafirmado, por diversas vezes, que as medidas anunciadas serão todas cumpridas.

Como este Blog já deixou claro, quem encontra um Estado “quebrado” jamais anunciaria imediatamente a convocação de mais mil servidores públicos, seletivo e concurso para o segundo semestre, afinal nem mesmo Flávio Dino, considerado quase um Deus para alguns, conseguiria esse milagre.

Um Estado “quebrado” necessitaria de medidas saneadoras e arrocho total, mas jamais foi o que aconteceu até agora.

Sendo assim, os números servem apenas para fazer a política partidária e demonstrar que, mesmo vencendo com folga a eleição e fazendo um bom começo de Governo, definitivamente o grupo de Flávio Dino ainda não desceu do palanque.

O problema maior para eles é que os atos do governador não refletem nem de longe esses números, e como contra atos e fatos, não existem argumentos, imagina números.

Pelo visto a mudança não foi apenas na política maranhense, treat mas também no jornalismo, pois aumentou substancialmente o patrulhamento em cima de jornalistas e radialistas quando os mesmos emitem opiniões.

Se o texto é crítico a gestão de Flávio Dino ou repercute alguma crítica a uma ação desenvolvida pelo novo governo, aparece a turma do patrulhamento para afirmar que a intenção é “bater para ser chamado”.

Infelizmente e infantilmente o próprio governador Flávio Dino escreveu isso no twitter. “Não irá colar a velha tática inventada por Chatô: bater para em seguida extrair contratos e vantagens materiais”, escreveu Dino.

Se o texto é reconhecendo o bom início da gestão de Flávio Dino ou repercutindo algum elogio a alguma boa ação, novamente a turma do patrulhamento aparece, mas agora dizendo que aqueles que eram contra querem se aproximar, ou que já estão se ajoelhando para tomar bênção. Se por ventura o texto foi feito por aqueles que já eram do time, escreveram pois devem ter pressa para serem contemplados.

O pior e mais grave é que o patrulhamento também parte de colegas jornalistas e radialistas, que, por ética e bom senso, jamais deveriam se submeter a esse tipo de prática, as vezes até serviço mesmo, pois amanhã também serão alvos.

No entanto, o Blog deixa claro que jamais aceitou e/ou aceitará qualquer tipo de patrulhamento. Qualquer texto nesse Blog de autoria do seu titular é extraído exclusivamente de sua consciência e pensamento.

O Blog deixou claro que entendia que a melhor opção para governar o Maranhão não era o atual governador Flávio Dino. Só que as eleições terminaram e Flávio Dino será o governador de todo Maranhão e de todos maranhenses, inclusive o meu, pelo menos até 31 de dezembro de 2018.

O fato de Flávio Dino ter vencido com méritos a eleição jamais será fator impeditivo para que o Blog expresse sua opinião contrária ou favorável a qualquer ação do governador ou de seus assessores.

O Blog, como sempre fez, emitirá sua opinião sem se preocupar com patrulhamento A ou B e até mesmo de colegas, muito menos ficará preocupado com o que pensa o grupo político de fulano ou ciclano.

O compromisso do Blog é, e sempre será, com seu leitor e sua consciência, o resto, é apenas o resto.

O secretário de Transparência e Controle do Governo do Maranhão, view Rodrigo Lago, order utilizou as redes sociais para fazer uma grave denúncia sobre a gestão do ex-governador Arnaldo Melo (PMDB).

Segundo Rodrigo Lago, Arnaldo Melo teria cometido crime de Improbidade Administrativa ao não recolher para a previdência os valores que foram descontados dos servidores públicos estaduais.

O assunto inclusive deverá ser abordado em entrevista coletiva que os secretários estaduais Marcelo Tavares (Casa Civil) e Cíntia Mota Lima (Planejamento e Orçamento) irão conceder daqui a pouco, às 9h, no Palácio Henrique de La Rocque, no Calhau, para falarem sobre a situação financeira do Executivo Estadual.

O Governo do Maranhão deverá ajuizar uma ação contra o ex-governador e ainda deve informar o ocorrido ao Ministério Público.

Com a palavra o ex-governador Arnaldo Melo.