Maranhão novamente dá a maior votação no Brasil a Dilma Rousseff

por Jorge Aragão

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A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) precisará olhar ainda mais pela Região Nordeste, advice em especial o Maranhão e Piauí, onde a petista conseguiu ter percentualmente as maiores votações diante do adversário Aécio Neves (PSDB).

No Maranhão, os méritos precisam ser dados aos políticos do “Grupo Sarney”, comandado pela governadora Roseana, aos verdadeiros petistas, ao PDT comandando por Weverton Rocha e ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), pois foram esses que estiveram desde o início ao lado da reeleição de Dilma Rousseff.

A governadora Roseana Sarney comemorou a reeleição de Dilma reforçando que essa vitória também é resultado de todo o empenho do Governo do Estado, que se dedicou muito para implementar programas e ações do Governo Federal no Maranhão.

“Valeu muito a pena trabalharmos juntas. Espero que nessa nova etapa o Governo Dilma se dedique ainda mais aos programas para desenvolver o Nordeste, reduzindo as desigualdades sociais na região e melhorando a qualidade de vida do povo, especialmente no Maranhão, que deu à presidenta a votação mais expressiva do país. Estou muito feliz”, declarou Roseana Sarney após o resultado das urnas.

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O prefeito Edivaldo Júnior, que também sempre apoiou a reeleição da petista, comemorou a vitória de Dilma Rousseff.

“Fico muito feliz que o Maranhão e São Luis possam ter ajudado a nossa presidente Dilma a se reeleger. Tenho certeza que ela continuará nos ajudando na nossa gestão e vamos realizar novas parcerias em prol da nossa capital. A vitória foi do povo maranhense e todo o povo brasileiro”, afirmou Edivaldo.

Já o governador eleito Flávio Dino (PCdoB), pela sua postura dúbia e seu pragmatismo político, também conhecido como oportunismo político, perdeu a grande chance de demonstrar fidelidade e gratidão a presidente Dilma Rousseff.

Amapá – Falando em Dino, o governador eleito foi ao Amapá fazer campanha para o grupo Capiberibe, no intuito de derrotar o candidato apoiado pelo senador Sarney, Waldez Goes (PDT), resultado: o pedetista apoiado por Sarney se elegeu com mais de 60% dos votos válidos.

Clique aqui e veja a votação dos presidenciáveis por regiões e estados.

Clique aqui e veja o resultado do Segundo Turno para os governos dos estados.

O Brasil depois de hoje

por Jorge Aragão

joaquimnova1Por Joaquim Haickel

Depois de hoje o Brasil certamente será outro. Qualquer resultado que saia das urnas no dia de hoje, click marcará o início de um novo Brasil.

Se o PT vencer a eleição ele terá adquirido um bico de tucano, drug será obrigado a tomar atitudes menos irresponsáveis quanto a certas políticas meramente populistas e eleitoreiras.

Se o PSDB sair vitorioso, terá que aumentar o nível de sensibilidade política no tocante a causas populares, terá que subir o morro e sujar os pés nas palafitas desse Brasilzão.

Qualquer que seja o resultado, o equilíbrio eleitoral deste segundo turno mostrará que o caminho mais ao centro é a melhor estrada para que não tenhamos conturbações da ordem pública como as que vimos em junho de 2013.

Dilma ganhando vai ser obrigada a rever alguns de seus projetos e repensar alguns de seus posicionamentos. O mesmo acontecerá com Aécio, que terá que cumprir as promessas de não desmontar as boas coisas realizadas pelo governo petista nestes 12 anos.

Uma coisa, no entanto, será irreversível. Quem quer que ganhe a eleição de hoje, 26 de outubro de 2014, terá que trabalhar com dedicação e afinco por uma reforma política e eleitoral que possibilite uma evolução democrática e justa de nossa forma de convivência em sociedade, da escolha de nossos representantes, de como as pessoas devem votar em defesa de suas ideias e de seus posicionamentos sociais, ideológicos e políticos.

Além disso, a reforma tributária é indispensável para que o país, o governo, possa ser mais justo para com aqueles que em primeira e última análise o sustenta e o subvenciona.

Mas falemos da reforma política. Ela deve começar pela escolha de um novo modelo eleitoral, onde a representatividade do voto possa ser mais efetiva e respeitada. As primeiras coisas a serem resolvidas são a obrigatoriedade do voto e o financiamento público de campanha. Sou a favor dos dois.

Ninguém deve ser obrigado a votar. Todos nós devemos sim é comparecer à votação, da mesma forma que o cidadão é obrigado a se apresentar para o serviço militar. Comparecendo à votação e manifestando seu desejo de não votar, o eleitor pode votar em branco ou nulo. Essa é uma manifestação de vontade, que nesse caso pode ser interpretada como desacordo ou insatisfação com as propostas apresentadas pelos candidatos.

O financiamento público pretende coibir o comprometimento dos candidatos, futuros mandatários com os seus financiadores. Em todas as democracias do mundo existe isso. E existe mais! O lobby é prática regular e regulamentada nos Estados Unidos, por exemplo, mas devo reconhecer que a nossa cultura política não está preparada para tantos avanços de uma só vez. Por isso acredito que devamos recorrer a uma solução hibrida, onde para cada real destinado por um doador, pessoa jurídica, outro real deverá ser destinado por ele para ser rateado entre os demais partidos ou candidatos. Tal medida, de cara, em tese, reduziria pela metade o financiamento privado de campanha e possibilitaria o acesso ao financiamento de candidatos e partidos que jamais teriam acesso a ele.

Depois disso é imperativo que se resolva duas questões delicadas e graves. O instituto da reeleição para os cargos executivos, prefeitos, governadores e presidente, tem demonstrado trazer consigo vícios que comprometem um segundo tempo de governança. Na prática o que se vê é que o primeiro ano do primeiro mandato é dedicado à arrumação da casa e das dívidas de campanha; O último ano do primeiro mandato é dedicado à reeleição; O primeiro ano do segundo mandato é parecido com o do mandato anterior e o último é dedicado à eleição do sucessor. Se formos fazer as contas descobriremos que efetivamente restarão quatro, no máximo cinco anos de oito de efetiva administração. Nós estamos nos enganando com esse negócio de reeleição! Sou favorável a mandatos de cinco ou seis anos sem reeleição.

Outro ponto que deve ser corrigido é a não coincidência dos mandatos. Um país como o Brasil não pode ter eleições de dois em dois anos. Nossa economia não aguenta, nem no tocante à diminuição de seu funcionamento, nem no tocante à oscilação de valorização de ativos, sejam de ações ou imobiliários, seja na movimentação gigantesca de nossa máquina de administração eleitoral, seja na intensa movimentação política que ocorre na vida de nossas cidades, estados e do país.

Deveríamos estabelecer eleições gerais, onde em dois dias de votação, de cinco em cinco ou de seis em seis anos se vote em um sábado para vereadores, prefeitos, deputados estaduais e governadores e no domingo se vote para deputados federais, senadores e presidente da República. Nesse caso 1/3 ou 2/3 dos senadores teriam seus mandatos prorrogados para 10 ou 12 anos.

Em seguida deveremos nos debruçar na escolha do tipo de votação. O voto proporcional não expressa, com legitimidade, a vontade do cidadão. Mas se formos analisar a vontade do cidadão nós veremos que o voto em lista também não atenderá a esse anseio. Restará a nós, mais uma vez, o uso de uma forma híbrida de aferição eleitoral. O voto distrital misto, onde metade das vagas disponíveis seriam disputadas pelo voto majoritário, onde os mais votados se elegeriam, e a outra metade resolvida em disputas distritais, onde cada unidade federativa seria dividida em distritos e os partidos apresentariam um candidato para representá-lo em cada um deles.

A reforma eleitoral deve vir respaldada numa maior desregulamentação da eleição. Hoje o TSE e seus tribunais correlatos nos estados dizem até o tamanho do cartaz que o candidato pode usar.

A lei eleitoral é absurda em alguns aspectos, como por exemplo, quando permite o pagamento financeiro de pessoas para participar de bandeiraços e proíbe a distribuição de brindes como camisetas, bonés, canetas, coisas que são produtos midiáticos.

O tema é vasto e não cabe em uma crônica de jornal, mas para finalizar devo dizer que para fazer essa reforma deveria haver uma miniconstituinte exclusiva onde cada estado elegesse seis de seus melhores e mais capacitados representantes, em eleição indireta, nas Assembleias Legislativas, para que num prazo de um ano apresentem ao Congresso Nacional um projeto para ser referendado por ele, não emendado ou votado, apenas referendado.

Só agora Flávio Dino?

por Jorge Aragão

Flavio-Dino-com-DilmaDepois de praticamente fugir do Maranhão para evitar participar ou responder perguntas sobre o Segundo Turno das eleições presidências, thumb o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) deu a entender que votará na presidente Dilma Rousseff (PT).

Dino afirmou no fim da manhã deste domingo (26), link quando votou no bairro do Olho D’Água, que seguirá a posição do seu partido, ou seja, votará para a reeleição da petista.

“Adotei uma postura de respeito à coligação plural, ampla e democrática que nós fizemos no Maranhão. Sou uma pessoa de compromisso e é claro que me mantenho fiel, por isso não participei da campanha eleitoral. Agora, obviamente, eu integro um partido político, que tem uma posição política e é natural que eu siga a posição do meu partido”, afirmou Dino.

No entanto, a pergunta que fica é: só agora Flávio Dino? Será que o governador eleito está confiante demais nas pesquisas e agora teve mais coragem para assumir seu voto?

De qualquer forma, a postura dúbia no Primeiro Turno e omissa no Segundo Turno de Flávio Dino acabou não agradando nem petistas e nem tucanos.

Resultado das eleições somente às 19 horas

por Jorge Aragão

eleiçõesA diferença de fuso horário entre Brasília e o estado do Acre, click somando-se a implantação do horário de verão, hospital irão atrasar em cerca de duas horas a divulgação do nome do novo presidente da República na eleição deste domingo (26).

O primeiro boletim divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral só será divulgado por volta das 19 horas e quando for divulgado, prostate muito provavelmente, já teremos o nome do presidente da República eleito para comandar o Brasil pelos próximos quatro anos.

Essa diferença acontece pelo fato de que a “primeira parcial” só poderá ser divulgada quando a votação estiver sido encerrada em todo o Brasil e como será respeitado o horário local de votação das 8 às 17 horas, teremos essa diferença de duas horas.

Nas 13 unidades da federação onde haverá segundo turno para governador (Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima), o resultado da apuração das urnas começará a ser divulgado logo após o término da eleição, às 17h, no horário local.

Secretário municipal de Imperatriz é detido por suspeita de crime eleitoral

por Jorge Aragão

iramarO secretário municipal de Administração de Imperatriz, online Iramar Cândido Lima, look foi detido neste domingo (26), pela Polícia Militar do Maranhão por suspeita de crime eleitoral.

De acordo com as primeiras informações, repassadas pela própria Polícia Militar, Iramar estava na Praça da Bíblia, uma das principais de Imperatriz, com farto material de campanha de um dos candidatos a presidência da República.

Vale lembrar que o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, é do mesmo partido do candidato Aécio Neves (PSDB). Além disso, Madeira foi um dos principais articuladores da campanha tucana no Maranhão.

Eleitores maranhenses de volta as urnas

por Jorge Aragão

aeciodilmaVoltam às urnas hoje os mais de 4, look 4 milhões de eleitores do Maranhão. Será escolhido o presidente da República. No primeiro turno, a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), foi a mais votada no estado, com quase 70% dos votos válidos. O seu adversário, senador Aécio Neves (PSDB), ficou em terceiro, com pouco mais de 11%.

No Maranhão, Dilma Rousseff ficou em primeiro lugar em todos os municípios, com destaque para Belágua, onde mais de 92% dos eleitores votaram na petista. Aécio teve a maior votação em Feira Nova do Maranhão, com quase 27%.

Resultado – A eleição deste ano termina hoje em todo o Brasil, com a definição em segundo turno de 14 governadores e do nome que comandará a Presidência da República nos próximos quatro anos. Nesta nova etapa da corrida eleitoral, haverá votação no Acre, Amazonas, Amapá, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Ceará, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.

Em 2010, por volta das 19h50, no horário de Brasília, o TSE já tinha apurado em torno de 92% das urnas, indicando, matematicamente, que Dilma Rousseff (PT) estava eleita em segundo turno. Este ano, o TSE acredita que, por volta das 19h30, cerca de 20 minutos antes, mais de 90% das urnas de todo o Brasil já estarão apuradas. Assim, a Justiça Eleitoral estima que já teria condições de aferir, matematicamente, quem é o novo presidente do Brasil.

No entanto, por conta do fuso horário do Acre, a primeira parcial somente será divulgada a partir das 20h de domingo. Assim, existe a possibilidade de, em torno de meia hora, o TSE ser obrigado a manter sob sigilo o resultado oficial das eleições. Nesse horário, o TSE acredita que pelo menos 95% das urnas já estejam apuradas. Em 2010, apesar do Acre não ter aderido ao horário de verão, a divulgação do resultado começou às 19h. Na época, o Brasil tinha apenas três fusos horários.

Embora evitem tratar rapidez como prioridade, os integrantes do TSE acreditam que a apuração do segundo turno será a mais rápida da história da Corte Eleitoral. Tanto é que pode acontecer algo inédito este ano: antes mesmo da divulgação da primeira parcial, o TSE possivelmente já terá o resultado definitivo das eleições presidenciais.

Assim como no primeiro turno, trabalharão nas eleições aproximadamente 2,4 milhões de mesários em todo o Brasil e em outros 89 países. Desses, 2,4 milhões de mesários, 1,3 milhões são voluntários. Também estão destacados 3.033 juízes eleitorais, totalizando 22 mil pessoas diretamente.