Prefeita de Bom Jesus das Selvas sofre grave acidente na BR-222

por Jorge Aragão

carro

A prefeita de Bom Jesus das Selvas, click Cristiane Damião (foto), sofreu um grande susto no fim da tarde deste domingo (19), quando se envolveu num acidente automobilístico na BR-222.

De acordo com informações obtidas pelo Blog, a prefeita estava seguindo de Bom Jesus das Selvas para Imperatriz, quando teria perdido o controle do seu veículo, um automóvel hilux de cor branca, na altura do povoado Novo Bacabal, o carro acabou capotando e saindo da pista.

Apesar da gravidade do acidente, as informações iniciais é que Cristiane Damião, que estava sozinha, sofreu apenas ferimentos leves e foi encaminhada a um hospital de Imperatriz.

SEMA realizará seminário sobre mudanças climáticas

por Jorge Aragão

genildeA Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema), prescription por meio da Superintendência de Economia Verde, realizará o I Seminário Maranhense sobre Mudanças Climáticas, na quinta (23), 8h às 17h30 e sexta-feira (24), 8h às 12h, no Auditório Neiva Moreira, da Assembleia Legislativa.

O objetivo é discutir temas como mudanças climáticas no Brasil e assuntos referentes ao Maranhão. Contará com as presenças de representantes dos Governos Federal, Estadual e Municipal. As inscrições só poderão ser feitas pela internet, baixando o formulário de inscrição disponível no site da Sema (www.sema.ma.gov.br) e enviando-o para o email:[email protected]. Outras informações podem ser obtidas na Superintendência de Economia Verde da Sema pelos fones: 3194-8900 no horário das 14h às 18h.

Estão confirmadas as presenças da Secretária de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Genilde Campagnaro (foto), entre outras autoridades.

Segundo o Superintendente de Economia Verde (Sema), Rodrigo Verde, esse seminário é de fundamental importância porque, atualmente as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas pesquisas científicas. “Os climatologistas verificam que, nas últimas décadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Esse fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado derretimento de gelo das calotas polares e aumento do nível de água nos oceanos. O processo de desertificação também tem aumentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas,” destacou.

Capacitação – Desde outubro de 2012, a Sema capacita os técnicos na área, intensificando as discussões sobre o tema no Maranhão e congrega poder público, sociedade civil organizada, academia e ONGs para, juntos, consolidar o Fórum Maranhense de Mudanças do Clima.

Em abril de 2013, a Sema realizou a “Reunião Preparatória para Formulação e Consolidação do Fórum Maranhense de Mudanças Climáticas” durante a qual foi apresentada a minuta preliminar do fórum e captadas sugestões para o documento. Qualquer pessoa interessada no assunto poderá participar do I Seminário Maranhense de Mudanças Climáticas. A Sema disponibilizará para o evento 120 vagas.

Clique aqui e veja a programação completa do seminário

O dilema do segundo turno

por Jorge Aragão

joaquimPor Joaquim Haickel

O segundo turno da eleição presidencial de 2014 traz consigo ingredientes extremamente instigantes ao raciocínio pragmático e dialético que tanto persegue os políticos que se pretendem coerentes e sensatos.

Ser prático e percorrer os caminhos das ideias, treatment defendendo suas teses e dando ouvido com igual respeito às antíteses que a elas venham a se contrapor, try é tarefa bastante delicada e desgastante, tadalafil mas é exatamente isso que os bons políticos devem fazer.

Analisemos primeiramente minha situação pessoal nesse contexto. Eu, apenas um eleitor.

No primeiro turno votei em Aécio, pois não queria ver no segundo o debate entre dois discursos de uma mesma esquerda, midiática e fajuta, pra brasileiro ver. Devo declarar que também sofri uma pressão quase irresistível por parte de minha mulher e de meu irmão, que abominam a política petista. Votei em Aécio também pelo fato dele ter sido meu colega na Constituinte.

Analisando-se a posição de alguns amigos do PT e do PMDB, fica claro que outra coisa não lhes resta a não ser cair de cabeça na campanha de Dilma. A vitória dela é a única esperança para que possam se sobressair, administrativamente falando.

O posicionamento de meu amigo Edinho Lobão no segundo turno do pleito presidencial pode ser qualquer um. Ele pode apoiar Dilma por lealdade, mesmo ela tendo sido covarde para com ele em sua eleição; ele pode simplesmente votar nela e pedir-lhe votos em seu círculo mais restrito de influência; e ele pode nada fazer, não mover uma palha por ela. Qualquer dessas atitudes será facilmente bem entendida por qualquer pessoa.

Do ponto de vista meramente político ele deveria movimentar céus, terras e mares no sentido de apoiá-la, pois da eleição dela depende a pouco provável continuidade de seu pai, Edison Lobão, no Ministério das Minas e Energia.

A posição do ex-presidente Sarney e da governadora Roseana é semelhante a de Edinho, sendo que os segundos têm aparentemente menos interesses em jogo que o primeiro.

Por fim analisemos a situação de Flávio Dino, governador eleito de nosso Estado. No primeiro turno ele recebeu apoio e se comprometeu com o candidato do PSDB, coisa que já havia feito anteriormente com Eduardo Campos e fez também com Marina Silva, depois da morte do pernambucano. Só não fez com Dilma porque ela não veio ao Maranhão, mas a apoiava tacitamente através de militantes locais do PT e da direção nacional do PCdoB.

No primeiro turno, Flávio, bem ou mal, acendeu uma vela pra Deus e outras para os diabos, mas a imagem que ficou foi a dele e Aécio de mãos dadas, erguidas em sinal de compromisso, de luta e de vitória. Agora ficará estranho ele fazer uma foto igual com Dilma e declarar apoio a ela.

Neutralidade em política não existe. Fazer nada é fazer alguma coisa.

Observemos que Flávio tem de um lado, seu vice, seu senador, seu chefe da Casa Civil e seu pai apoiando Aécio. Ele tem de outro, seu partido, seu secretário de Assuntos Políticos, seus amigos petistas e seu irmão, apoiando Dilma.

Caramba! Não pensei que minhas previsões fossem se concretizar tão rapidamente. Disse e repito: em termos de política, as mudanças que foram prometidas na campanha, são umas, mas as que por acaso venham a ser efetivamente entregues, não serão profundas o suficiente para fazer com que o modus operandi, que a mecânica própria da política, sofra qualquer alteração ou transformação em sua essência.

A disposição tática do grupo de Flávio Dino é a única que poderia ser estabelecida num quadro como este que se apresenta. Ele está fazendo o que acredito seja o certo e fará exatamente a mesma coisa que o chefe da oligarquia que ele defenestrou do poder faria em seu lugar. Igualzinho!

A situação de Flávio é extremamente delicada. Seu partido, o PCdoB deve estar pressionando-o para que ele declare apoio a Dilma e mais que isso, que ele coloque toda a sua máquina eleitoral, a de um vencedor de uma eleição em primeiro turno, para trabalhar por ela.

Por outro lado, mais da metade de seu grupo não gostaria de ver Flávio apoiar Dilma, mesmo aceitando que ele não declare apoio formal a Aécio. Ressalte-se que esses são jogadores profissionais do jogo político, aprenderam na cartilha do velho oligarca.

A sorte de Flávio, é que neste momento ele ainda não será mal julgado pelo povo por esse posicionamento, pois acabou de vencer a eleição, tem muito crédito a seu favor e o eleitor vai com a onda.

Aos ocupantes dos cargos mais graduados cabem as decisões mais difíceis e a verdadeira responsabilidade pelas consequências de seus atos. Está é a primeira grande e difícil decisão que Flávio terá que tomar. Neste caso não gostaria de estar em seu lugar, pois de seu posicionamento, de sua escolha, depende parte do sucesso ou do insucesso dos primeiros meses de sua administração.

Os dirigentes de um eventual governo do PSDB terão para com o PCdoB uma compreensível má vontade, pois os dois partidos são completamente antagônicos. Os dirigentes do PCdoB imaginam que a eleição de Aécio possa dificultar muito seu trânsito pela Esplanada dos Ministérios, e seu consequente acesso às verbas que possam ajudá-lo em sua administração.

Acredito que Flávio tentará a todo custo permanecer neutro, coisa que faria qualquer sábio político, oligarca ou mudancista.

Acredito que Dilma tem contra si a avalanche da mudança que tomou conta do país. Acredito que sua derrota pode acabar por servir à boa causa do amadurecimento de nossa democracia. Acredito que como eu as pessoas não acreditem que com Aécio na Presidência da República, possa haver retrocessos quanto às conquistas sociais adquiridas como o Bolsa Família ou quanto a projetos indispensáveis como o PAC.

De resto, acredito que se mudar alguma coisa, mudarão os nomes das pessoas no comando, o tom do discurso, o invólucro do produto e poucas outras coisinhas mais.

O resultado da eleição presidencial no cenário político do Maranhão

por Jorge Aragão

edivaldoedilma

O clima de intensa disputa entre os aliados dos presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) neste segundo turno no Maranhão tem um fator determinante: o futuro de cada partido e cada liderança está ligado, buy de uma forma ou de outra, sovaldi sale ao resultado da disputa entre tucanos e petistas pelo poder central.

Se o governador eleito Flávio Dino (PCdoB) optou pela postura de neutralidade, pill acreditando que terá espaços no poder central, seja qual for o presidente eleito, as demais lideranças políticas do estado decidiram tomar posição clara na disputa, assumindo publicamente uma das candidaturas.

Do lado de Dilma Rousseff estão a atual governadora Roseana Sarney e o ex-candidato a governador, senador Lobão Filho (ambos do PMDB), representados principalmente pelo deputado federal Gastão Vieira (PMDB), ex-ministro do Turismo. A eles se juntaram agora o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC) – que permaneceu distante da eleição em todo o primeiro turno -, todo o PDT, liderado pelo deputado federal Weverton Rocha, e os membros do PT e do PCdoB, que estavam com Flávio Dino no primeiro turno.

Tanto Roseana Sarney quanto Lobão Filho e Edivaldo Júnior sabem que a vitória de Dilma terá importante influência no futuro político deles. Afinal, do lado de Aécio Neves estão alguns dos seus futuros adversários locais, como o senador eleito Roberto Rocha (PSB), o prefeito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) e a deputada estadual e federal eleita Eliziane Gama (PP).

Cenários – Os cenários resultantes da eleição presidencial já começaram a surtir efeitos a partir das eleições municipais de 2016.

Em São Luís, por exemplo, Eliziane chegará como a principal adversária de Edivaldo Júnior. E a vitória de Aécio fortaleceria seu nome e enfraqueceria o prefeito, sobretudo se ela, em suas articulações nacionais, conseguir o apoio do próprio PSDB, que tem o deputado Neto Evangelista como opção para a disputa. Para Edivaldo Júnior, só resta o apoio a Dilma, com a garantia de que terá influência do PDT, de Weverton Rocha, na obtenção de recursos.

Em Imperatriz, o prefeito Madeira aposta num Governo Federal próximo para influenciar diretamente em sua própria sucessão, daqui a dois anois, e chegar forte à eleição estadual de 2018, apostando, inclusive, numa candidatura majoritária – seja ela de governador ou de senador.

Além do próprio Flávio Dino, o socialista Roberto Rocha se fortaleceu com a eleição de senador. E vai dividir com Sebastião Madeira o protagonismo no estado em um eventual governo do PSDB. E ambos chegarão com a mesma força às eleições de 2018, quando poderão estar novamente ao lado de Dino ou mesmo protagonizar uma candidatura.

Tanto Roseana Sarney quanto Lobão Filho sabem que, num governo tucano, diminuem as chances de uma disputa senatorial em 2018 – ou mesmo uma tentativa de retomar o governo. Gastão Vieira, por sua vez, tem a possibilidade de, com Dilma, voltar a assumir um posto federal de destaque, o que o manterá como protagonista político.

O fato é que a disputa presidencial ganhou importância no segundo turno exatamente por que a ela estão interligados os desenhos políticos das duas próximas eleições. Tenha ou não a postura de neutralidade do futuro governador.

Apoiam Dilma

Roseana Sarney: Apesar de dizer que estará deixando as disputas eleitorais, garante que continuará na política. Vitória de Dilma a fortalece.

Lobão Filho: O senador saiu consagrado da eleição, com quase 1 milhão de votos. Ganhou cacife para se tornar um líder oposicionista, sobretudo com a vitória de Dilma.

Edivaldo Júnior: Viu seus adversários Eliziane Gama (PPS) e Neto Evangelista (PSDB) ganharem corpo. Entra na campanha de Dilma disposto a ser protagonista.

Weverton Rocha: Líder do PDT, ganhará peso político como suporte do prefeito Edivaldo nos ministérios de Dilma.

Apoiam Aécio

Sebastião Madeira: Mais entusiasmado tucano, aposta suas fichas na vitória de Aécio. Terá fácil interlocução num eventual governo do PSDB.

Roberto Rocha: O senador eleito pelo PSB é, na verdade, um tucano histórico. Também tem força com Aécio Neves e terá trânsito num governo.

Eliziane Gama: A deputada estadual sai das urnas com cacife para 2016. Carece de grupo, o que pode compensar com a aliança com o PSDB.

Neto Evangelista: Deputado estadual sonha com a Prefeitura. E aposta na estrutura do PSDB para viabilizar seu nome em 2016.