Compromisso com a Saúde de São Luís

por Jorge Aragão

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A secretária de Saúde de São Luís, sales Helena Duailibe, health apresentou na tarde de quarta-feira (18) um relatório de medidas adotadas pela gestão Edivaldo desde fevereiro para humanizar o atendimento de urgência e emergência de São Luís. Ela recebeu a imprensa local no Hospital Clementino Moura, doctor o Socorrão II, apresentou os corredores da unidade sem pacientes em macas e adiantou a previsão de reforma predial dos dois Socorrões como parte do planejamento de readequação da estrutura da rede.

“Desde que assumi a Secretaria em fevereiro deste ano, por determinação do prefeito Edivaldo Júnior, temos respondido com medidas importantes e decisivas para retirada dos pacientes dos corredores”, afirmou Helena. Ela explicou que os casos eventualmente encontrados são resíduos do sistema de classificação de risco, com tempo já estabelecido para transferência.

Como medida recente para melhoria dos serviços, a secretária Helena Duailibe destacou a aquisição de mais quatro máquinas de hemodiálise no Hospital Santa Casa que possibilitará o atendimento diário de 26 pacientes com problemas renais agudos, atendidos na rede municipal. Além disso, a contratação de maior efetivo para o corpo médico do hospital ampliou a agilidade do atendimento.

A desocupação dos corredores ocorreu de forma gradativa no Socorrão II. De 150 pacientes que antes ficavam pelos corredores, houve uma queda imediata para 30 e, enfim, a retirada completa. A substituição da Pediatria para instalação da emergência clínica e abertura de leitos de retaguarda com a parceria estabelecida com a Santa Casa de Misericórdia e Hospital Universitário foram fundamentais para alteração histórica nos corredores do Socorrão II.

A partir de fevereiro deste ano, 65 leitos de retaguarda para pacientes de Ortopedia foram abertos no Hospital Santa Casa e contribuíram para reduzir a demora em cirurgias de média complexidade no Socorrão II.  Por outro lado, dez leitos de retaguarda do Hospital Universitário reforçaram esse trabalho. Com os dois convênios, foram viabilizados 98 leitos de retaguarda para diversos tipos de atendimento.

socorrao2Ação – A secretária contestou os critérios que levaram ao pedido de interdição, embasado em um relatório defasado, apresentado há cinco anos, embora a Semus ainda não tenha recebido oficialmente documento que solicita a paralisação dos serviços. Ela destacou ainda que o fato de o atendimento à saúde do usuário ser um serviço essencial não permite a interrupção ou negação do serviço, conforme reza a Constituição Brasileira.

“Estamos tranquilos sobre as medidas que temos tomado para humanizar o sistema, o que inclui a remoção de pacientes de corredores. Acreditamos que anúncios dessa natureza contribuem apenas para alarmar a população que necessita do atendimento do serviço público”, comentou.

PPS ainda pode deixar o palanque de Flávio Dino

por Jorge Aragão

wellingtonDe O Estado – Insatisfeito com a situação do PPS na coligação oposicionista que sustenta a pré-candidatura do comunista Flávio Dino (PCdoB) e sob a alegação de quebra de acordos políticos, link o presidente municipal e vice-presidente estadual da legenda no Maranhão, pharmacy Wellington do Curso, pretende rediscutir o projeto de candidatura própria do partido na eleição majoritária.

O PPS, até o mês passado, defendia a tese de terceira via, com a candidatura ao Governo do Estado da deputada estadual Eliziane Gama, mas acabou abrindo mão da majoritária, seduzido por propostas dos comunistas.

De acordo com Wellington, o partido foi atraído para a coligação oposicionista, principalmente pela promessa de formação de duas chapas para a disputa da proporcional. Uma maior, com partidos como o PDT, PSDB, PSB e PCdoB, e outra menor, com o PPS, PROS e SDD. Flávio Dino, no entanto, já demonstra que não cumprirá o acordo, e, pressionado por aliados, sustenta agora a formação de apenas uma chapa.

“Não estou remando contra a maré, porém, como um dos dirigentes do PPS, tenho a preocupação em viabilizar a candidatura proporcional dos nossos pré-candidatos e defender o meu partido. O que está acontecendo no momento é justamente a quebra de acordo com o PPS”, afirmou.

De acordo com o popular-socialista, uma ala do partido está insatisfeita com o tratamento dispensado por Flávio Dino. “Acredito que tenho legitimidade para me posicionar desta forma, até porque sequer estive presente no encontro que definiu a aliança entre o PPS e o PCdoB. Jamais estive com Flávio e sempre defendi o projeto de candidatura própria. Ninguém pode dizer que em algum momento estive com Flávio Dino”, acrescentou.

Segundo Wellington do Curso, esse é o momento de o partido iniciar uma rediscussão do seu posicionamento na eleição 2014. Para ele, caso não haja cumprimento de acordos junto aos demais partidos da oposição, o PPS pode e deve resgatar o projeto de candidatura própria.

Traições – A postura do comunista Flávio Dino (PCdoB) de não manter os acordos políticos firmados com partidos e lideranças provoca desconfiança e já afasta aliados, principalmente no interior.

A primeira quebra de acordo traumática ocorreu logo no início do ano, quando o PCdoB traiu o PDT e negou espaços ao partido na formação da chapa majoritária. Os pedetistas defendiam a prerrogativa de indicar o candidato a vice-governador após terem fechado acordo político com o comunista em 2012.

Nesse ano, na verdade, Dino já havia provocado um racha entre aliados, após ter montado um consórcio e prometido o lançamento de uma candidatura democraticamente, quando, ao contrário, impôs o nome de Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Na ocasião, os demais membros do consórcio, Eliziane Gama (PPS) e Tadeu Palácio (PP), se afastaram do comunista e lançaram candidatura própria. Outra traição de Dino se deu com a presidente Dilma Rousseff (PT) e com o Partido dos Trabalhadores. Após ocupar a presidência da Embratur, o comunista fechou aliança com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), dois dos mais agressivos adversários da petista.

Para os aliados, essa falta de compromisso do comunista tende a aumentar, caso ele seja governador do Maranhão.