A provável eleição indireta na Assembleia Legislativa, here caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) renuncie ao cargo para disputar a eleição para o Senado Federal, foi o principal assunto desta terça-feira (11), no parlamento estadual.
Acontece que a Assembleia aprovou hoje um pedido de urgência do deputado Tatá Milhomem (PSD), para a votação do Projeto de Lei do deputado Edilázio Júnior (PV), que trata sobre a eleição indireta, divulgado com exclusividade pelo Blog (reveja).
No entanto, o deputado Marcos Caldas (PRP) “atrapalhou” a votação, pois apresentou uma emenda ao texto original do Projeto de Lei nº 012/2014. Caldas quer mais algo mais democrático e quer que fique claro que a Resolução que regulamentará a eleição indireta deverá ser aprovada ou não pelo Plenário.
“Com certeza a ideia é termos algo mais democrático, pois vivemos numa Casa Legislativa, onde a maioria é soberana. Então entendemos que a Mesa Diretora até pode fazer a Resolução, mas a aprovação ou não dessa Resolução dependerá do Plenário, ou seja, da maioria dos 42 deputados”, explicou Marcos Caldas.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Jota Pinto (PEN), pediu vistas e nesta quarta-feira (12), deve devolver o Projeto de Lei e a emenda para a votação ser concluída.
Já o autor do Projeto de Lei, deputado Edilázio Júnior, alega que a emenda é desnecessária, pois segundo o parlamentar, o artigo 3º que diz: “A Assembleia Legislativa por resolução regulamentará a eleição prevista em lei”, já contempla a emenda do colega Marcos Caldas.
De qualquer forma, como já dizia minha avó: o que abunda, não prejudica, ou seja, é melhor pecar por excesso do que por falta.
Pelo visto, muita coisa deve acontecer até a elaboração da Resolução que regulamentará uma provável eleição indireta na Assembleia Legislativa.
Isso realmente é exemplo de ser democratico onde uma casa de 42 deputados representando o estado, realmente não e correto o restante dos deputados, ficarem de fora sem poder ter o direito de votar em uma eleição indiretra fazendo prevalecer pelo menos um pouco o desejo do povo que muito justo todos votarem e não so a mesa diretora composta por nove deputados
Jorge ja vi alguém duvidar da saída governadora para concorrer ao senado. Mais uma coisa me chama atenção se ela fosse sair do governo para que a assembleia iria aprovar esta resolução ja que a governadora tem maioria folgada na assembleia. É como diz um ditado popular: Onde ha fumaça há fogo.
Em partes vc tem razão Costa, o problema é que em qualquer grupo político existem diversos interesses, e essa maioria não é tão esmagadora assim, vide as duas últimas eleições da Casa;
Acertou em cheio o Marcos Caldas, o regimento da Assembleia diz que apenas a Mesa Diretora pode baixar resolução. O projeto é um golpe para favorecer Arnaldo Melo, ora se não tem nada mais qual o motivo de não aprovar. Ou Roseana acorda, ou terá que engolir Arnaldo Melo como candidato a governador. Se for assim, não tem nem campanha e Flávio Dino será o novo governador do Maranhão e salve-se quem puder.
A Constituição Estadual manda que no caso do afastamento da governadora, a eleição seja indireta, entre os deputados. O bom senso manda que o eleito seja um dos deputados, ora. Eu devo votar no Luís Fernando, mas se metendo nessa molecagem, ao estilo chavista, tô fora.
Meu caro Vicente rsrs, esse seu comentário é sem sentido algum. Em nenhum lugar do mundo está escrito q apenas um deputado estadual pode ser candidato a governador na eleição indireta. A eleição é indireta pq apenas os deputados estaduais votam, mas não obrigatoriamente apenas eles podem ser votados. O exemplo maior foi o de conselheiro do TCE, os deputados escolheram, mas elegeram um político q não era deputado;