Um policial civil e um vigilante foram detidos na prisão do preso Junior Bolinha

por Jorge Aragão
Delegada Cristina Menezes

Katherine Chaves, drugs Cristina Menezes e Augusto Barros

Durante as investigações que culminaram com recaptura de Junior Bolinha, ambulance também foram detidos o investigador da Polícia Civil, José Ribamar da Conceição Martins e o vigilante Ednaldo Cruz da Silva, que prestava serviços na delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). O auto de prisão em flagrante apontou que existia um esquema, no qual o policial e o vigilante receberam propina do empresário, para que ele fosse liberado para circular por São Luís.

Na manhã deste domingo (22), a delegada geral, Maria Cristina Resende, acompanhados dos delegados Augusto Barros, da Seic; e Katherine Chaves, da SPCC, explicaram, em entrevista coletiva, como se deram as investigações e o levantamento de provas e informações sobre a movimentação para a saída do criminoso.

Junior Bolinha foi detido depois de uma perseguição policial na altura do retorno do Olho d’Água. Um empresário, que segundo informou a delegada Geral, Cristina Resende, estaria sofrendo ameaças e comunicou a polícia sobre as intenções do empresário.

“Todas as denúncias que chegavam à Polícia Civil eram checadas. Passamos a monitorá-lo, a partir da informação que ele estaria na rua, e todas às vezes montávamos uma ação a fim de fazer o flagrante e ainda não havíamos conseguido comprovar. Ao saber da possível saída dele (Junior Bolinha), começamos a monitorar a conduta do detento. Com as informações, monitoramos, também, as pessoas que os rodeavam e, ao comprovarmos a saída e com a confirmação de que ele se encontraria com o empresário, deslocamos as equipes e conseguimos, após a perseguição, recaptura-lo”, explicou a delegada Cristina Resende.

Júnior Bolinha, segundo o auto de prisão em flagrante, teria feito diversas ameaças ao empresário, identificado apenas como Jonison. Em depoimento, ele contou à Polícia Judiciária que as ameaças eram por conta de uma dívida, no valor de R$ 180 mil, referente ao aluguel de máquinas pesadas que ele teria feito com Junior Bolinha.  O empresário disse aos delegados que teria acertado um encontro com Junior Bolinha e, ao chegar ao local combinado, foi obrigado a entrar no carro que estava sendo conduzido por Junior Bolinha, um Corolla cor Champagne e sem placas.

“Ao perceber a aproximação do pessoal da Seic, Júnior Bolinha arrancou o carro em alta velocidade. Diante da atitude, os policiais deram início à perseguição. O veículo andou por várias avenidas de São Luís e, nas proximidades do retorno do Olho d’Água, uma pessoa saltou do carro e se constatou que se tratava do empresário”, contou o superintendente Estadual de Investigações Criminais.

O delegado Augusto Barros falou, ainda que, antes de ser preso, Junior Bolinha esteve em sua residência no bairro do Araçagi e, no local, participou de uma festa, chegando a ingerir bebidas alcoólicas.

Outras viaturas continuaram a perseguição e o cerco. Nas proximidades do Araçagi uma segunda pessoa desceu do carro e, ao realizarem a abordagem, as equipes policiais confirmaram que era Junior Bolinha.

Com a confirmação de que o preso não estava na delegacia, a superintendente de Polícia Civil da Capital, Katherine Chaves, se deslocou até a DRFV e comprovou que o investigador Martins, que estaria de plantão no sábado (21), não se encontrava na delegacia. “O vigilante que lá estava confessou ter recebido R$ 150,00 para permitir a saída de Junior Bolinha. A Polícia Civil acredita que, ao se ausentar do distrito, o investigador se dirigiu à cela do preso e, após o termino da conversa, disse ao vigilante que fosse a cela de Júnior Bolinha, isso comprova que já existia um acerto antes”, disse.

Em relação à prisão do investigador, a delegada Geral, Cristina Resende, foi enfática ao dizer que a Polícia Civil não compactua com este tipo de conduta. “Estamos prendendo o policial, porque praticou um crime, e essa será a resposta para qualquer profissional da nossa Instituição que se envolva com práticas delituosas”, afirmou.

Junior Bolinha foi autuado em flagrante nos artigos 33, por corrupção ativa; 147 pelo crime de ameaça e no artigo 148, por sequestro e cárcere privado. Já o vigilante foi autuado nos artigos 317(corrupção passiva) e artigo 351, por facilitação de fuga e o policial no artigo 317, também por corrupção passiva.

Júnior Bolinha foi transferido, na tarde deste domingo (22), para uma Unidade Prisional do Sistema Penitenciário e a partir de agora ficará sob a custódia da Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap). Já o investigador permanece detido na delegacia Especial da Cidade Operária (Decop). O vigilante foi encaminhado para o Centro de Triagem de Pedrinhas. As investigações devem prosseguir. A Polícia Judiciária está averiguando o paradeiro do veículo Corolla que deu fuga para Júnior Bolinha e se há o envolvimento de outras pessoas no fato.

Seletivo assegura mais de 600 professores para São Luís

por Jorge Aragão

geraldoeedivaldoA Prefeitura de São Luís realiza hoje (22) o processo seletivo de professores. Os quase nove mil candidatos inscritos disputarão 650 vagas para atuação no magistério municipal em treze modalidades e disciplinas – tanto na Educação Infantil quanto no Ensino Fundamental. O certame, cheap anunciado em novembro pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior, pill selecionará novos professores para lecionarem já a partir de janeiro no quadro de aulas da rede municipal de ensino.

A intenção do seletivo é reduzir o déficit do magistério municipal e contribuir para o melhor abastecimento letivo em 2014. “Uma das missões que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior me conferiu foi a de ampliar o quadro de educadores na rede, para fortalecer o ensino e absorver a universalização da educação. É o que começamos a fazer sob a determinação dele, com o seletivo, e que terá a culminância da nossa satisfação com a realização do concurso público ainda no primeiro semestre do ano que vem”, afirma o secretário Municipal de Educação, Geraldo Castro.

Estão disponíveis vagas para áreas de atuação Artes, Ciências, Educação Física, Filosofia, Geografia, História, Inglês, Matemática, Música, Português e Teatro, além de salas de recurso, com professores voltados para o trabalho na Educação Especial. A distribuição das vagas foi feita em núcleos e o candidato pôde optar pela área geográfica da cidade onde preferiria trabalhar.

De acordo com Emílio Ramos, gerente de concursos da Fundação Sousândrade, a divulgação do gabarito das provas será feita até às 11h da manhã de segunda-feira (23), na página do processo seletivo da Fundação Sousândrade (fsadu.org.br/concursos). A divulgação do resultado final está prevista para 10 de janeiro de 2014. Após a data, haverá um prazo de dois dias para recursos e a previsão é que o resultado final esteja disponível até o dia 16 de janeiro.

O seletivo de professores garantirá a contratação excepcional de docentes, de forma temporária, por um ano, prorrogável por igual período. Os salários variam entre R$ 1.754,73 e R$ 2.105,67 para cargas horárias de 24h e 30h, respectivamente.

Escândalo: o preso Júnior Bolinha é preso novamente na Avenida dos Holandeses

por Jorge Aragão
Junior Bolinha e as suas amizades

Junior Bolinha e as suas regálias

Se já não bastasse o destaque negativo no noticiário nacional que o Sistema Carcerário do Maranhão teve durante toda a última semana, pill em virtude da morte de quase 60 presos durante o ano de 2013, online alguns inclusive decapitados, prostate agora foi à vez do preso Júnior Bolinha, ser preso novamente na Avenida dos Holandeses.

Júnior Bolinha é um dos presos acusados de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá em abril de 2012. Segundo a polícia, Junior Bolinha foi quem teria contratado o executor, a mando de Glaucio Miranda e José Alencar, para assassinar o jornalista.

No entanto, enquanto aguarda julgamento preso na Delegacia de Roubos e Furtos, Júnior Bolinha, estava tendo algumas regalias. O Blog do Gilberto Léda em primeira mão confirmou a prisão do preso, não é redundância, na Avenida dos Holandes no início da noite de sábado (21) .

Júnior Bolinha teria pago a quantia de R$ 100,00 para ter sua fuga facilitada. Além disso, essa não deve ter sido a primeira vez que o preso sai, sem autorização legal, para o convívio com a sociedade e depois retorna para a prisão.

O Blog já havia recebido informações não oficiais que outros presos envolvidos na execução do jornalista Décio Sá estariam tendo esse e outros privilégios, enquanto estão presos aguardando julgamento, que deve acontecer no mês de fevereiro de 2014.

Daqui a pouco, a Delegada Geral Cristina Menezes concederá coletiva na Secretaria de Segurança e falará sobre a operação da SEIC que desencadeou com a nova prisão do preso Junior Bolinha.

Mais um escândalo que provavelmente deverá virar destaque nacional, negativo é claro.