PRB confirma apoio a pré-candidatura de Luis Fernando

por Jorge Aragão

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O PRB (Partido Republicano Brasileiro) lançou oficialmente na tarde do último sábado (19), view o nome do secretário estadual de Infraestrutura, remedy Luis Fernando Silva, como pré candidato a governador do Maranhão. É o primeiro partido do grupo de 13 legendas a lançar o nome do peemedebista ao governo.

O lançamento aconteceu no Encontro Estadual do PRB, realizado no auditório do Rio Poty Hotel, em São Luís. Além do secretário Luis Fernando, participaram do encontro a principal liderança do partido no estado, o deputado federal Cleber Verde, os 24 prefeitos do PRB no estado e a principal referência da legenda no cenário nacional, o ministro da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivella.

Em seu pronunciamento, o ministro Crivella destacou o fato de o partido ser o primeiro a lançar oficialmente o nome de Luis Fernando para governador.

“O nosso partido está no rumo certo aqui no Maranhão e saiu na frente até do próprio PMDB lançando o nome do nosso grande secretário Luis Fernando como candidato a governador”, disse, descontraído, o ministro Marcelo Crivella.

Para o deputado federal Cleber Verde, a decisão, é uma demonstração da certeza de que com Luis Fernando o Maranhão viverá o maior momento administrativo de sua história. Ele fez questão de relatar aos quase dois mil presentes a qualidade do trabalho do secretário, tanto na condição de comandante da secretaria de Infraestrutura do Estado como na condição de prefeito de São José de Ribamar.

“No bairro onde moro, Luis Fernando asfaltou o bairro e temos uma obra de qualidade. Foi o melhor asfalto que já vi. Quero que o ministro leve essa mensagem ao Brasil. Ando pelo país inteiro e nunca vi uma praça da juventude tão bonita como a que foi feita pelo então prefeito em São José de Ribamar. É com certeza a melhor e mais bonita Praça da Juventude do país”, testemunhou o deputado.

Para Luis Fernando Silva, a relação dele com o PRB não é fruto de conveniências políticas, mas de convergência de propósitos.

Ele destacou os objetivos do partido com relação às políticas de inclusão sócio produtiva do pequeno pescador e aquicultor e os programas e projetos que foram implantados em São José de Ribamar, quando de sua gestão – ao instalar a fábrica de beneficiamento de pescado e a decisão de tirar centenas de pescadores da clandestinidade, entre outras ações, no setor da pesca e aqüicultura – como ideais e práticas comuns aos dois.

Luis Fernando agradeceu a iniciativa do partido de  lançar oficialmente seu nome como pré-candidato e garantiu que de mãos dadas com todos os prefeitos e os demais partidos que integram o grupo que defende o seu nome para o governo será construída uma candidatura forte e propositiva.

“Quero fazer com que cada prefeito do Maranhão, não só do PRB, mais dos 217 municípios, tenham políticas públicas ligadas à inclusão sócio-produtiva do pescador artesanal e do aquicultor. Vamos garantir que o governo do Maranhão a partir de 2015 dê as condições para que todos os municípios do Maranhão realize os mesmos sonhos que foram realizados em São José de Ribamar, promovendo uma vida digna para cada pescador e aquicultor com assistência técnica e incentivo à produção e que toda a família desse trabalhador seja contemplado com educação e saúde pública de primeira qualidade”, garantiu o pré-candidato.

Flávio errou feio, mas eu acredito

por Jorge Aragão
Técnico Flávio Araújo

Técnico Flávio Araújo

Antes que alguns oposicionistas imaginem que o post é referente ao seu líder Flávio Dino, troche o Blog antecipa que a matéria fala de outro Flávio, prescription o Araújo, técnico do Sampaio Correa.

Talvez na blogosfera não tenha nenhum outro Blog a ter defendido tanto o retorno de Flávio Araújo para o Sampaio como este. Uma pequena busca no Blog comprovará tal afirmação.

No entanto, se por diversas vezes Flávio Araújo foi o principal responsável por vitórias do Sampaio, ontem ele foi determinante para dar novamente esperança ao Macaé.

O Sampaio vencia o jogo com extrema facilidade, o placar estava 5×1 até os 30 minutos do segundo tempo, quando inexplicavelmente o treinador experiente cometeu um erro primário e infantil.

Flávio Araújo tirou um meia de criação e colocou um zagueiro, trocou um atacante por um volante, resultado: o time automaticamente foi recuando e consequentemente atraindo o adversário para cima.

As modificações ressuscitaram o já morto Macaé, que conseguiu fazer mais dois gols, diminuindo assim a diferença e tendo novamente a esperança de ascender para a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Depois do que foi visto ontem, o torcedor do Sampaio ficou preocupado e temoroso, e não quer que se repita o que aconteceu em 2001, na decisão do Campeonato Maranhense contra o Moto Club. O tricolor venceu o primeiro tempo da primeira partida da final por 4×0 e aquela altura o título era questão de tempo o título, afinal o Sampaio jogava por dois resultados iguais.

No segundo tempo, o Moto reagiu fez dois gols e diminuiu a diferença. A vantagem ainda era enorme, mas a maneira como terminou o primeiro confronto, fez toda a diferença para o segundo jogo e todos lembram o que aconteceu: Moto venceu por 3×0 e foi bicampeão.

Apesar das situações serem bem parecidas, existe uma diferença determinante em prol do Sampaio. O Macaé não é o Moto Club. O time carioca não tem a tradição, não tem a torcida e muito menos o futebol que tinha a equipe rubro-negra em 2001.

Sendo assim, Flávio Araújo errou feio e foi o principal responsável por hoje o Sampaio já não estar classificado, mas eu acredito, e o Sampaio estará na Segunda Divisão.

A torcida boliviana merece, o time e a diretoria também merecem e seria injusto com o bom trabalho desenvolvido por Flávio Araújo.

Vamos subir Paiô.

Coluna do Sarney: “A velha política”

por Jorge Aragão

sarney1A senadora Marina Silva escreveu sexta-feira, sovaldi sale na Folha de São Paulo, um artigo no qual condena e fustiga a velha política, que se recusa a discutir ideias, para ficar na velha fórmula, agarrada na parte pessoal, a insultar, injuriar, inventar e estabelecer guerras particulares, como se no mundo uns fossem destinados à salvação e outros à perdição. Diz ela: “Essa dúvida vem do medo de aceitar o outro, ouvir sua voz, compreender a necessidade de sua presença. Permanece entre nós a ideia militarista de divisão, embate, ordem unida. Eis a bipolaridade: governo contra oposição, aliados contra inimigos. No fim das contas, brasileiros contra brasileiros. Repete-se o ‘ame-o ou deixo-o’, como se fosse amar e discordar. Numa agenda pactuada com a sociedade, compartilhando poder e responsabilidade, podemos criar um campo virtuoso em que a democracia é o ambiente no qual se gera mais democracia”.

Cito essa afirmação para contar que, se a Marina visse o Maranhão, certamente estaria puxando as orelhas de alguns dos seus apoiadores. Embora tarde, mas ela iria verificar o exemplo da velha política que ela condena. Aqui não se discute nada, é “Sarney é o inimigo, devemos matá-lo”. O que interessa é que a falta de temas, de ideias a discutir, leva a essa confrontação, que já dura décadas. Os que se dizem comunistas até hoje não explicaram por que o comunismo é melhor, quais suas virtudes, quais suas vantagens para resolver os problemas do Maranhão. Se a estatização dos bens de capital vai resolver o IDH que eles tanto castigam, se o exemplo da Rússia stalinista melhorou o mundo e não foi o desastre que a História documenta.

A senhora Eliziane Gama, fiel à tese de Marina, recusou essa demonização e disse que nem me conhece, o que é verdade.

Para se ver a irracionalidade dessa conduta dos que ficam presos à “guerra ao Sarney”, veja-se que há 35 anos não disputo eleição no Maranhão – a última vez foi em 1978. Não participo da política local. Mas a velha política repete o slogan que já é refrão, de que “precisamos derrotar o Sarney”.

Só tenho feito pelo Maranhão o bem e nunca persegui ninguém. Não tenho inimigos nem os aceito voluntários. Quando entrei na política, procurei escolher gente nova, a começar por Bandeira Tribuzi. Foram José Reinaldo, Castelo, Luís Rocha, Lourenço Vieira da Silva, Eliezer Moreira Filho, Joaquim Itapary, Benedito Buzar, Nivaldo Macieira, João Alberto, Edison Lobão, Vicente Fialho, Carlos Alberto Madeira, Haroldo Tavares, José Lins de Albuquerque, Antônio Luís Oliveira, Bello Parga, entre muitos outros. Alguns desses, criados por mim, passaram a condenar “os 40 anos de oligarquia”. Acolhi, num tempo difícil dos militares, muitos militantes de esquerda e herdeiros da atual oposição me acusavam de esquerdista e se aliaram a alguns oficiais da nossa guarnição para cassar o meu mandato de governador.

Para mim, a oposição sempre é bem-vinda, formada por gente que quer participar da política. Apenas reconheço que tem excelentes quadros, mas outros, movidos a ódio, inveja, ressentimento e ambição desmedida, não têm valor nem objetivos nobres, senão a conquista do poder.

Tenho serviços prestados ao país. Dediquei toda a minha vida ao interesse público. Presidi a transição democrática, viabilizei-a, criei a política de “tudo pelo social”, cujo exemplo maior é a saúde para todos, desde o nascimento até a morte.

Mas é com orgulho que vejo o Maranhão de hoje e tudo o que aqui foi feito para o estado ser o 17º do Brasil, ter o 2º porto do país e ser o que mais cresce no Nordeste, o que gera mais empregos, o que lidera os investimentos privados e cada vez mais avança, com a liderança da governadora Roseana.