Flávio José está confirmado no IX Tributo ao Rei do Baião

por Jorge Aragão

Em conversa com o amigo e jornalista Marcial Lima, salve um dos criadores e incentivadores do Tributo ao Rei do Baião, o Blog teve a confirmação que um dos maiores cantor e compositor brasileiro, Flávio José, estará de volta ao Maranhão para abrilhantar a festa.

E isso mesmo, após ter participado em 2011 do Tributo a Luiz Gonzaga, Flávio José voltará para participar de mais uma edição da festa que é uma das principais homenagens no Brasil ao Rei do Baião.

Cantor e compositor nascido em Monteiro, na Paraíba, Flávio José é um dos ícones da música brasileira. Quando esteve em 2011 arrastou uma multidão para o evento e este ano a expectativa é que o fenômeno se repita.

O Tributo a Luiz Gonzaga chega a sua 9ª edição e já tem data e local para ser realizado. Este ano a festa do autêntico forró será realizada no dia 07 de dezembro, no Iate Clube. Além de Flávio José, outras atrações devem ser confirmadas pela organização do evento.

O Blog deixa uma pequena amostra do que será o show de Flávio José no IX Tributo ao Rei do Baião.

 

Bira do Pindaré deixa o PT e não deve deixar saudades

por Jorge Aragão
Deputado Bira do Pindaré

Deputado Bira do Pindaré

O deputado estadual Bira do Pindaré encontrou a desculpa que queria para deixar o Partido dos Trabalhadores (PT). Conforme o Blog antecipou, unhealthy o deputado utilizou a estratégia de conseguir um “salvo conduto” para deixar o partido sem correr o risco de perder o mandato (reveja).

A estratégia de Bira deu certo, prescription pois assim como ele não queria mais o PT, tadalafil o PT estava longe de querer ficar com ele e isso ficou claro na resposta encaminhada ao deputado pelo o presidente da Executiva Estadual, Raimundo Monteiro.

Na resposta encaminhada a Bira do Pindaré, Monteiro deixa claro que o posicionamento dele “causado certo desconforto no interior do partido”. Além disso, Monteiro ressaltou a Bira que “sua permanência na legenda tem se tornado difícil, e mais recentemente insuportável”.

Por fim, Monteiro assegura a Bira do Pindaré que o PT não lhe cobrará o mandato na Justiça Eleitoral e finaliza dando o tom do relacionamento entre as partes. “Não podemos nos impor sacrifícios recíprocos”.

Bira irá publicizar sua decisão na semana que vem na Tribuna da Assembleia Legislativa. O futuro ex-petista agora irá procurar uma nova legenda para se filiar.

A tendência é que Bira do Pindaré siga para o Solidariedade, partido recém-criado. A ideia de Bira é tentar a reeleição, mas antes disso ele precisará se entender com Tribunal de Contas da União (reveja).

Uma resposta que a Polícia Federal ainda não deu para a sociedade

por Jorge Aragão
Delegado Pedro Meireles

Delegado Pedro Meireles

Blog Marco Aurélio D’Eça

A Polícia Federal passou a semana no Maranhão investigando suspeitos de agiotagem no interior.

Auxiliada pela Polícia Civil, prendeu gente famosa, como Pacovan, um dos maiores agiotas do Maranhão, além de ex-prefeitos e ex-secretários.

Também indiciou Gláucio Alencar e seu pai, José Miranda, já conhecidos como agiotas e presos como mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá.

Mas as investigações – e as inúmeras coletivas – deveriam servir também para que a PF maranhense desse alguma informação sobre o processo de investigação de um dos seus membros, o delegado Pedro Meireles.

A PF disse há mais de um ano que está investigando Meireles, acusado pela Polícia Civil maranhense de envolvimento com a quadrilha de agiotas de Gláucio Alencar.

Se Gláucio foi indiciado, e já é de conhecimento público a relação entre ele e o delegado, o que a Polícia Federal diz sobre Meireles?

Para que o trabalho policial seja reconhecido em toda a sua plenitude, estes questionamentos não podem ficar sem respostas.

Pelo bem da própria instituição…

Enquanto um enforca a sexta-feira, o outro trabalha no fim de semana

por Jorge Aragão
Flávio Dino e Othelino Neto

Flávio Dino e Othelino Neto

A cada dia vai ficando latente a diferença entre os candidatos a pré-candidatos ao Governo do Maranhão, here Flávio Dino (PCdoB) e Luis Fernando (PMDB). O discurso da teoria x prática está sendo visível, viagra pois enquanto um enforca a sexta-feira de trabalho para fazer política, o outro seguirá trabalhando no fim de semana.

Conforme o Blog antecipou e com a ajuda do próprio Flávio Dino (reveja), o chefão do comunismo no Maranhão realmente enforcou mais uma sexta-feira normal de trabalho para fazer política.

Dino inexplicavelmente participou da filiação do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) que aconteceu em plena tarde de sexta-feira, no Hotel Abbeville. Pior é que para participar da solenidade à tarde, o chefe do comunismo no Maranhão teve que deixar Brasília, no mínimo, durante a manhã do mesmo dia. Resultado: sexta-feira enforcada.

Na contramão da teoria e do enforcamento, segue Luis Fernando com a prática e o trabalho. Para o desespero daqueles que torcem pelo quanto pior, melhor, o peemedebista terá uma agenda completa no fim de semana. O secretário de Infraestrutura do Maranhão estará cumprindo agenda de trabalho em Estreito e Amarante.

luisfernandotrabalhoEm Estreito, Luis Fernando (foto) vistoria obras que estão sendo executadas em parceria com o Governo do Estado e se reúne com empresários e lideranças políticas e empresariais para discutir o plano rodoviário da região.

Já em Amarante, Luis Fernando inaugura obras de pavimentação de ruas executadas pela prefeitura fruto de convênio com Governo do Maranhão e que estão mudando a paisagem urbana do município.

No domingo, segundo a agenda do secretário, ele também estará assinando ordem de serviço de pavimentação asfáltica de 3km de ruas na região do Bom Jardim-Juçatuba.

Essa é a comparação que jamais quis Flávio Dino e sua turma, a comparação da teoria x prática.

Agiotas e ex-prefeitos são indiciados pela PF por desvio de verbas federais

por Jorge Aragão
Foto de Biaman Prado

Foto de Biaman Prado

De O Estado – A Polícia Federal (PF) no Maranhão indiciou, story ontem, unhealthy o agiota Gláucio Alencar Pontes Carvalho; o pai dele, José de Alencar Miranda Carvalho, e outros sete ex-gestores municipais por desvio de recursos públicos federais destinados às áreas da saúde e da educação. Trinta e duas prefeituras no estado estão sendo investigadas por crime de agiotagem. Segundo a PF, as cifras desviadas pela organização criminosa, liderada pelo acusado de ser o mandante e financiador da morte do jornalista Décio Sá, porém, são incalculáveis. Nesta primeira parte da investigação, compreendem um período de cinco anos de apropriação indébita de verbas fornecidas pela União.

Em entrevista coletiva, na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal (SRPF), na Cohama, o delegado Alexandre Lucena, superintendente interino da corporação, informou que a conclusão da participação do indiciado no esquema de agiotagem – denunciado pelo blogueiro 23 dias antes de seu assassinato, em abril de 2012 – se deu com mais evidência em sete prefeituras, cujos ex-gestores foram conduzidos e interrogados ontem. Na lista, estão os ex-administradores dos municípios de Arari, Cajapió, Paulo Ramos, Pedro do Rosário, Serrano do Maranhão, Turilândia e Vitória do Mearim, que foram alvo da Operação Cheque em Branco, realizada ontem.

“Foi denominada assim a ação policial, justamente porque as pessoas que formavam esta rede de agiotagem ficavam, de fato, com talonários de cheques em branco, porém assinados e entregues pelos gestores, que geralmente acumulavam dívidas com a organização criminosa por financiamento de campanhas eleitorais. Em algumas prefeituras citadas, chegamos a recolher mais de 300 documentos como estes, que autorizavam a quadrilha a realizar saques de recursos destinados à compra de merenda escolar e medicamentos”, afirmou Alexandre Lucena.

Segundo ainda o que foi constatado na operação, a impossibilidade de calcular o montante desviado por Gláucio Carvalho e seu pai é algo inédito na conclusão de inquéritos desta categoria de crimes apurados pela PF no Maranhão, já que a apropriação indevida da verba pública federal se deu entre os anos de 2007 e 2011. “Literalmente, todo o dinheiro destinado pelo Governo Federal nesse período ficou à disposição da quadrilha, que fazia uma verdadeira sangria nos cofres públicos, contando com apoio político, jurídico e armado”, revelou o superintendente.

Detonando – Na apresentação do resultado da Operação Cheque em Branco, também realizada pelos delegados Rodrigo Motta, Rodrigo Corrêa e Luis André Almeida, este último coordenador da ação, por meio do Grupo de Repressão a Desvio de Recursos Públicos (GRDRP) da PF, o grupo especializado federal lembrou que o sucesso da investigação se deve ao trabalho da Polícia Civil do Maranhão. Boa parte do material analisado foi apreendida durante a Operação Detonando, que apurou a motivação da morte do jornalista Décio Sá.

“Após seis meses de investigação, analisando a documentação apreendida pela polícia judiciária do estado, nos deparamos com a evidência de que, de fato, esta quadrilha tirava dinheiro que seria para reformar e construir escolas públicas, comprar merenda escolar, medicamentos e material de uso hospitalar. Enfim, com os cheques em branco a organização criminosa se apossava dessas verbas públicas, enriquecia de forma desenfreada e contribuía para que o estado se mantivesse entre os com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, lembrou Almeida.

A Polícia Federal informou que 10 pessoas foram conduzidas ontem para prestar depoimento e ser indiciadas pelo desvio de recursos públicos, entre elas os sete ex-prefeitos dos respectivos municípios citados e investigados na operação, além de ex-secretários municipais e empresários. Entre os envolvidos na agiotagem comprovada pelos agentes federais, apenas Gláucio Carvalho e o pai dele, José de Alencar Miranda Carvalho, de 73 anos, também preso no inquérito relativo ao assassinato de Décio Sá, continuam presos por ordem da Justiça do Maranhão.

Usura II – Esta foi a segunda ação da Polícia Federal realizada no interior do Maranhão em combate aos crimes de agiotagem, em menos de 48 horas. Na manhã de quarta-feira (25), resultados da Operação Usura II apresentaram desvios de R$ 12 milhões; R$ 7,5 milhões de verbas da Saúde repassadas ao município de Bacabal e R$ 4,5 milhões, referentes a repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Fundo de Desenvolvimento da Educação e Valorização do Magistério (Fundeb), na cidade de Zé Doca, desde 2008.

Na ação dos agentes federais, coordenada pelo delegado Mário Fanton, com apoio da Controladoria Geral da União (CGU) foram cumpridos 19 mandados de condução coercitiva, entre eles um em desfavor do agiota Josival Cavalcanti da Silva, conhecido como Pacovan, e outros 10 mandados de busca e apreensão nos referidos municípios. Todos foram ouvidos na sede da Polícia Federal do Maranhão, na Cohama.

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32 Prefeituras estão sendo investigadas por envolvimento com agiotas, mas em sete delas os desvios foram mais acentuados

90% dos 217 municípios do Maranhão estão sendo investigados pela Polícia Federal por desvio de recursos público

Entenda o caso

Décio Sá foi assassinado na noite de 23 de abril de 2012, no Bar e Restaurante Estrela do Mar, situado na Avenida Litorânea, em São Luís. O jornalista aguardava amigos para um jantar, sentado a uma mesa, quando o autor do crime desceu da garupa de uma motocicleta, se aproximou e disparou seis tiros de pistola calibre ponto 40 mm. Três tiros atingiram a cabeça do jornalista e outros dois a região dorsal. Conforme apurou a Polícia Civil, Décio Sá foi morto porque foi o primeiro a denunciar, em sua página na internet (blogdodecio.com.br), que o assassinato do empresário Fábio dos Santos Brasil Filho, o Fábio Brasil, de 33 anos – executado com três tiros na cabeça, no dia 31 de março, na cidade de Teresina, no estado do Piauí -, havia sido encomendado por um grupo de agiotas estabelecido no Maranhão.

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Os quatro delegados que integram o Grupo de Repressão a Desvio de Recursos Públicos (GRDRP) da PF informaram que o Maranhão tem 700 inquéritos em aberto sobre crimes de desvio de verbas públicas federais. O total de procedimentos instaurados em curso, para se ter ideia, representa investigações em 90% dos 217 municípios do estado, com indícios ou provas de atuação de grupos de agiotas. Pelas evidências da prática criminosa, os ex-gestores conduzidos responderão por peculato (crime de má gestão administrativa, praticado por funcionário público) e todos por formação de quadrilha. O inquérito segue ao Ministério Público Federal (MPF).