Rubens Junior (esquerda) e Luciano Leitoa (direita)

Ao invés de ser uma saída para cumprimento de acordos políticos, buy serão duas, buy pois os deputados estaduais Rubens Junior e Luciano Leitoa, irão deixar a Assembleia tirando licença para que os suplentes, Othelino Neto e Luciano Genésio possam assumir.

Mesmo a contragosto, Rubens Junior deverá sair já na próxima semana, e assim abrir vaga para Othelino Neto, que recentemente deixou a prefeitura de São Luís em troca de uma vaga no parlamento estadual maranhense.

Pelo que o Blog conseguiu colher Rubens Junior preocupado com desgaste de sua imagem irá tirar uma “licença particular”, nesse caso seria uma licença sem vencimento. Ou seja, durante o período que estiver fora da Assembleia para que Othelino tenha assento no parlamento, ele não receberá seus subsídios, algo raro de acontecer nas casas legislativas.

Já Luciano Leitoa deverá tirar sua licença no segundo semestre deste ano e assim abrir vaga para o segundo suplente, Luciano Genésio.

Leitoa irá disputar a eleição em Timon e como deve polarizar a disputa com o também deputado estadual Alexandre Almeida, terá que se dedicar mais a campanha do que propriamente ao legislativo.

Além disso, o afastamento faz parte de um acordo da “Oposição” pensando nas eleições de 2014. Luciano Genésio abriu mão de sua candidatura em Pinheiro para declarar apoio ao atual prefeito José Arlindo, inclusive devendo ser o vice na chapa. Pela sua atitude deverá ser agraciado com uma vaga temporária na Assembleia.

A decisão de Luciano Genésio foi de encontro ao que pensa o pai o ex-prefeito José Genésio e um dos principais críticos da péssima gestão de José Arlindo em Pinheiro. No entanto, a junção não deverá surtir muito efeito, pois o também ex-prefeito Filuca Mendes vai liderando as pesquisas e deve vencer a disputa na Princesa da Baixada Maranhense.

Assim funciona a Oposição maranhense, para conseguir arregimentar apoios para 2014 se faz qualquer negócio, inclusive usar o cargo de deputado estadual como moeda de troca e na maioria dos casos, quem paga a conta é a população.