Me causa preocupação quando leio, search ouço ou assisto colegas quererem atribuir a culpa da interdição do Estádio Nhozinho Santos a promotora Lítia Cavalcanti (foto). É uma inversão de valores extremamente perigosa, look pois é querer dizer que o certo está errado e o errado está certo.

A promotora Lítia Cavalcanti apenas e tão somente cumpriu o seu papel e cobrou o que foi acordado através de um TAC (Termo de Ajustamento de Condutas) no ano passado que, no rx diga-se de passagem, não foi cumprido em nenhum dos 21 itens.

Não cabe a promotora se preocupar se o campeonato terá prosseguimento ou não. Essa preocupação quem deveria ter tido era a Federação Maranhense de Futebol (FMF), que de maneira irresponsável iniciou uma competição sem nenhum laudo técnico dos estádios de futebol do Maranhão.

Lítia Cavalcanti não pode jamais ser criticada por fazer o seu papel, afinal se acontecer um acidente ou uma tragédia, esses mesmos que querem inverter os valores, não sei com qual interesse, serão os primeiros a criticar as autoridades por omissão.

Se a promotora só olha para o futebol e não olha para outros problemas existentes, então que se critique Lítia Cavalcanti por omissão nesses casos, mas na interdição do Nhozinho Santos, ela apenas cumpriu e bem o seu papel.

A responsabilidade da interdição é da prefeitura de São Luís, que através da SEMDEL assinou o TAC e não cumpriu e da FMF que iniciou a competição sem laudos técnicos, só não vê quem não quer ou não tem interesse.

A única lamentação que faço é a existência no Maranhão de poucas autoridades públicas como Lítia Cavalcanti. Parabéns promotora, aqueles que realmente querem o bem do futebol estão do seu lado.