Depois do Maranhão e Ceará agora é a vez da Bahia enfrentar a greve da Polícia Militar. No entanto, order o modus operandi entre os três movimentos é bastante similar e todos sob o comando do ex-soldado da PM, Márcio Prisco Caldas Machado, o Prisco.

O baiano Prisco que foi acusado de falsidade ideológica pelo presidente do PTC de Rondônia, Jair Montes, assim como fez no Maranhão e Ceará, é o principal interlocutor do movimento na sua terra natal.

Por conta da greve da PM, a capital Salvador vai vivendo um momento delicado, tendo lojas sendo saqueadas e um recorde no número de homicídios, 13 mortes em apenas cinco horas.

O que impressiona é que “curiosamente” tudo que aconteceu no Maranhão, vai acontecendo em proporção ainda maior e mais irresponsável na Bahia. Assim como fizeram no Maranhão, os militares grevistas estão ocupando o prédio da Assembleia Legislativa, mesmo o Tribunal de Justiça da Bahia, assim como o TJ-MA, tendo decretado a ilegalidade da greve.

Desde a madrugada de quarta-feira (1), sindicalistas filiados à Associação de Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra) ocupam a sede da Assembleia Legislativa, situada no CAB, em estado de greve. Na ocasião, Marco Prisco, presidente da Associação, informou que os manifestantes só sairão do local após serem atendidos por algum representante do governo do estado.”, trecho de uma matéria do Portal G1, fazendo alusão ao Prisco, que parece ter como emprego comandar greves de policiais militares na Região Nordeste.

Outras “coincidências” com o movimento no Maranhão: A possível paralisação do transporte coletivo em Salvador, divulgação de supostos arrastões pela cidades, incorporação da Polícia Civil à greve da PM e bloqueio de avenidas.

Definitivamente e infelizmente a Bahia está tendo o desprazer de conhecer realmente o ex-soldado Prisco, que não mede as conseqüências de seus atos para alcançar seus objetivos.

Assim como no Maranhão, na Bahia, a Força Nacional e o Exército Brasileiro estão nas ruas tentando amenizar a situação.